«Era uma vez uma menina que se esqueceu de sorrir… Não… Não foi só uma vez… Nem duas… nem três… Foi durante muito muito tempo. Até que começou a viver dentro de uma bolha de sabão transparente mas reluzente, frágil mas intransponível. Não, não é exagero. Dava a ideia de viver alheada de tudo e de todos. Nada a fazia sorrir. Nada a fazia chorar. Nada a irritava. Nada a assustava. Aparentava viver sem emoções. Sem sentimentos. Que é o mesmo que dizer: ela não vivia… limitava-se a existir.»
A MENINA QUE DESAPRENDEU A SORRIR é o novo lançamento dirigido ao público infantojuvenil e a terceira obra escrita por Andreia Baptista e ilustrada por Teresa Vieira que traz a chancela da Cadmus, após LUNA! OUTRA VEZ NA LUA! e AI SE EU FOSSE ZEUS…
Não é o vestido que faz a mulher…
Há 100 anos, a Europa vivia tempos difíceis, marcados pela guerra, fome, pandemia, inflação, instabilidade política. Neste período viveu Luiza Susana Grande de Freitas Lomelino, autora de origem madeirense que assinava como Luzia e cuja história podemos descobrir no livro VIDAS (DES)CONHECIDAS: LUZIA de Xavier Miguel e Teresa Vieira.
Saúde mental, leitura e escrita: dia 28 de novembro há ENCONTRO DE LEITORES para conversar sobre a obra de Deodato Rodrigues
No verão, Deodato Rodrigues lançou o seu primeiro romance, O INTENSO LABOR DOS TENTILHÕES, editado pela CADMUS, chancela da ACADÉMICA DA
Esta é a história de uma menina normal, como tantas outras, que vive numa família que passa por uma experiência de mudança, o divórcio dos pais. As autoras, pelo texto e pelas imagens, conseguem transmitir ao leitor as emoções que a menina sentiu e porquê. O desafio colocado aos leitores é o de identificar estes sentimentos, nesta história e nas suas próprias vidas, ou de pessoas próximas, no sentido de os ajudar a gerir este tipo de acontecimentos da vida atual da melhor maneira possível.
A partilha das vivências com alguém próximo, em quem se confia, seja amigo, familiar ou um psicólogo, ajuda a lidar com as emoções, para lidarmos da melhor maneira com as mudanças da vida. Naierda, a protagonista da história, encontrou uma forma muito interessante de partilha…
“Este fio, que provém de um ser vivo […] transforma-se no barrete, […] um símbolo madeirense”
A Cadmus lança uma obra que dá a conhecer a pessoa que tradicionalmente transforma a lã nos novelos usados em casa, venha conhecer, A FIANDEIRA, de Rafaela Rodrigues. A apresentação é esta quinta-feira, no Museu Etnográfico da Madeira, pelas 17:30.
Rúben Castro e Manuel Salvador Roldán apresentam VIDAS (DES)CONHECIDAS: VICENTE JORGE SILVA
Um menino que nasceu e cresceu no Funchal e que adorava filmes. Bem poderia começar assim esta história, como em todos
A MENINA QUE DESAPRENDEU A SORRIR apresenta uma lição de superação psicológica de uma situação vivida traumaticamente – a separação dos pais. Como refere Andreia Baptista, a literatura infantojuvenil pode contribuir para essa superação: «Eu acredito que, lendo e ouvindo histórias, podemos “viver” a vida das personagens, “sentir” as suas emoções, “experienciar” as suas peripécias, “ultrapassar” os seus obstáculos, “refletir” sobre as suas decisões… Fazemos tudo isto com a nossa imaginação e, muitas vezes, sem darmos conta. Essa é a verdadeira magia dos livros. Por isso, acredito que o livro certo na hora certa pode mudar uma vida (para melhor, claro)».
Este aspeto da superação dos problemas também está presente no trabalho da ilustradora Teresa Vieira que explica que «a própria história mostra uma forte ligação entre os sentimentos da Naierda com as cores, e portanto para mim foi óbvio passar esta ideia para o universo das imagens, e por isso o livro começa com cores monocromáticas, (a própria personagem de Naierda é representada toda de cinzento), até que no fim aparecem novamente as cores».
A história de Naierda, A MENINA QUE DESAPRENDEU A SORRIR, não é uma fórmula pronta a aplicar em situações difíceis, mas uma esperança, bastante poética, na comunicação entre as pessoas e das pessoas com os seus sentimentos. Na opinião de Andreia Baptista, «é importante que sejamos capazes de nos ouvir verdadeiramente uns aos outros. É escutando que nos compreendemos melhor. Não só aos outros, mas também a nós próprios.»
VICENTE JORGE SILVA com o Alto Patrocínio da Presidência da República
A 12 de julho, o Teatro Municipal de Baltazar Dias recebeu a sessão de lançamento do terceiro biografado na coleção VIDAS (DES)CONHECIDAS, da CADMUS, uma das editoras da ACADÉMICA DA MADEIRA.
Vicente Jorge Silva foi um dos grandes nomes do jornalismo português
A CADMUS apresenta VICENTE JORGE SILVA, de Rúben Castro e Manuel Salvador Roldán, uma obra que foi agraciada com o Alto
Andreia Santos Baptista nasceu em 1980. Vive na freguesia da Camacha, mais precisamente no sítio do Rochão, que tanto estima. Estudou na Camacha e, posteriormente, no Funchal, frequentando a antiga a escola das Mercês e a Jaime Moniz. Licenciada em Línguas e Literaturas Românicas, variante Português-Francês, pela na Universidade da Madeira, especializou-se em Animação Sociocultural de Bibliotecas Escolares, iniciando funções, em 2003, na biblioteca da EB1/PE da Camacha.
Em 2019, embarcou numa nova aventura profissional, na Câmara Municipal do Funchal, na Divisão de Educação e Qualidade de Vida, como responsável pela dinamização de atividades de leitura nos polos da Penteada e da Nazaré. Atualmente, integra o Departamento de Cultura da autarquia, onde tenta “manter-se ligada, de uma forma ou de outra, ao que a faz verdadeiramente feliz: a mediação de públicos quer sejam eles miúdos ou graúdos.” Andreia Baptista além de Técnica Superior de Bibliotecas é apaixonada por histórias e pelos livros em geral.
Em vez de literatura infantil, prefere usar livros infantis para designar as estas obras que, no fundo, são para todas as idades. Acredita, por isso, na magia dos livros, “que divertem e transportam para o mundo da fantasia, ao mesmo tempo que transmitem lições e valores, podendo até mudar uma vida, para melhor”. A MENINA QUE DESAPRENDEU A SORRIR é a terceira obra da escritora publicada pela Cadmus, também resultante da parceria com a ilustradora Teresa Vieira. As outras colaborações entre as autoras e a editora foram LUNA! OUTRA VEZ NA LUA! e AI SE EU FOSSE ZEUS…
A tradição oral madeirense na Feira do Livro
O lançamento da obra CONTINHOS POPULARES MADEIRENSES, de Alfredo Vieira de Freitas e Tiago Pinto, decorreu no palco principal da 50.º Feira do Livro do Funchal na tarde do dia 6 de março.
CONTINHOS POPULARES MADEIRENSES chegam às livrarias a tempo do Natal
A CADMUS apresenta, nesta quadra, um clássico do património literário da Madeira, CONTINHOS POPULARES MADEIRENSES, do padre Alfredo Vieira de Freitas.
Teresa Vieira é uma artista e ilustradora madeirense, nascida na Venezuela, em 1997, país onde passou a infância e a adolescência. Começou a sua formação nas artes plásticas, em 2015, na Arturo Michelena, escola de Artes da cidade de Carabobo, que homenageia um dos maiores vultos sul-americanos da pintura do século XIX, e posteriormente licenciou-se em Artes Visuais pela Universidade da Madeira.
Desde 2019, integrou mostras coletivas expostas na Galeria.a – Cine Teatro de Santo António (Funchal), na Galeria Francisco Franco e até no Teatro Municipal de Baltazar Dias, sob a orientação de, entre outros artistas, Filipa Venâncio e Vítor Magalhães. Em 2022, idealizou, para a ACADÉMICA DA MADEIRA, a t-shirt My Favourite Colour, inspirado no trabalho de Adam Bridgland, sobre a temática da inclusão social.
Desenvolve livros infantis e juvenis para IMPRENSA ACADÉMICA e para CADMUS, realizando ilustrações com várias técnicas plásticas ou recorrendo a ferramentas digitais. Em 2022, apresentou, em coautoria, na 48.ª Feira do Livro do Funchal, LUNA! OUTRA VEZ NA LUA?!, com Andreia Baptista, e O CAMPEÃO DAS TOLICES, inédito infantil do consagrado autor José Viale Moutinho. Ainda nesse ano, a 1.ª Feira do Livro da Calheta, realizada na Casa das Mudas, foi apresentado o segundo volume da coleção infantojuvenil VIDAS (DES)CONHECIDAS, este dedicado à escritora LUZIA, por si ilustrado e com texto do ator e dramaturgo Xavier Miguel. Sempre em parceria com Andreia Baptista, ilustrou a obra AI SE EU FOSSE ZEUS… saída em 2023.
Mais uma obra poética inédita no panorama literário madeirense
Luísa Sardinha lança inédito de poesia, editado pela CADMUS, que se será apresentado a 26 de maio, pelas 18:00, no Centro Comunitário do Funchal, junto à Biblioteca Municipal.
José Viale Moutinho recebeu o Prémio Inez de Castro
Escritor madeirense, também editado pela IMPRENSA ACADÉMICA e pela CADMUS, editoras da ACADÉMICA DA MADEIRA, foi novamente distinguido. A Fundação Inês
A CADMUS foi criada em 2016 para editar trabalhos de autores portugueses e estrangeiros. É uma editora generalista de livros independentes, natural da Ilha da Madeira, que edita em Portugal para todo o mundo. A sua linha editorial é constituída por vários géneros literários e procura, numa parte relevante das suas publicações, apresentar novos autores aos leitores, sempre tentando incitar e impulsionar a paixão pela leitura.
Na área de literatura para a Infância, entre obras destinadas ao público em idade pré-escolar e escolar, conta com duas dezenas obras, entre contos, fábulas e biografias. Depois da história de vida de RICARDO VELOZA, de José Viale Moutinho e de Martim Velosa, 4.º volume da coleção VIDAS (DES)CONHECIDAS, a Cadmus volta a trabalhar com Andreia Baptista e Teresa Vieira e traz ao público A MENINA QUE DESAPRENDEU A SORRIR.
CADMUS é o nome daquele que é considerado o primeiro herói da mitologia helénica. Para Heródoto, teria sido o introdutor do alfabeto fenício na Grécia Antiga, originando o alfabeto grego.
Timóteo Ferreira
Com Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com a capa ilustrada por Teresa Vieira.