DE MIM PARA TI é um livro de poesia sobre o amor em que o jovem autor, com grande franqueza e frontalidade, convida o leitor “a uma jornada íntima através dos altos e baixos da minha vida”. Para ele, a poesia “foi um estudo profundo” do seu próprio ser, onde questionou o mundo e escreveu “para compreender a forma pela qual eu me apaixono pela vida”. A espontaneidade de uma poesia livre de qualquer amarra estilística é uma característica marcante. E, claro, o tema do amor, pois o autor gosta de dedicar muito do seu tempo “a ler livros ou pequenas citações de literatura sobre amor”. Mas o livro foi também fruto de sofrimento: “Tudo começou quando perdi o amor da minha vida e com o passar do tempo, os meus dias tornaram-se uma bola de neve, que ficava cada fez maior, com angústia, raiva e frustração que carregava”.
500 Anos da diocese do Funchal
A Diocese do Funchal foi criada em 12 de Junho de 1514, através da bula Pro excellenti præeminentia do papa Leão X, sendo a primeira diocese portuguesa da Igreja Católica instituída fora da Europa. A história desta Diocese, enquanto instituição religiosa, social e cultural, é de uma riqueza inegável, razão pela qual comemorar-se-á os 500 anos da primeira diocese
Estão abertas as candidaturas às bolsas de estudo do Funchal
Helena Leal, nova vereadora da Câmara Municipal do Funchal (CMF), apresentou o novo plano da Câmara para as comunidades educativas apostando
Nesta fase da sua vida, sentia que tudo à sua volta estava a desmoronar-se e, assim, surgiu também a poesia como uma forma de atenuar toda a pressão: “Durante esta fase, utilizava o papel para escrever, rasgar, queimar, amassar, jogar, riscar e chorar”. O jovem estudante da Universidade da Madeira, da área da Construção Civil, explica que “uma pessoa que estuda ciências exatas dedicar parte do seu tempo à poesia parece um pouco contraditório, mas a poesia, no meu caso em particular, foi um estudo profundo ao meu próprio ser, onde questionei a minha própria existência”.
DE MIM PARA TI nasceu, assim, sob o signo do amor e da sua capacidade curativa e regeneradora: “É um testemunho de que, quando abrimos nossos corações para o amor, ele nos guiará em direção à cura e à plenitude”.
Para isso também contribui a beleza das ilustrações, que foram transpondo para o desenho os pensamentos e a mensagem que o autor queria transmitir. Baseando-se em fotografias que o autor também relaciona aos seus poemas, Joana Fernandes, a ilustradora, conseguiu trabalhar segundo o seu estilo característico, a ilustração digital. Joana refere que “a ilustração mais desafiante foi sem dúvida a da capa” porque ela queria tentar transmitir, de forma condensada, tudo o que o conteúdo da obra lhe sugeria e que o autor queria transmitir com o título.
João Gonçalves nasceu na ilha da Madeira em 10 de outubro de 1999. Atualmente, está a formar-se na área de Construção Civil na Universidade da Madeira. Possui formação em inteligência emocional, com base em programação neurolinguística, onde aprendeu a trabalhar as suas emoções básicas de forma a geri-las, utilizá-las e potencializá-las a seu favor. Esse conhecimento não apenas enriqueceu sua vida pessoal, com também influenciou a forma como escreve ao mundo. É um jovem que está a aprimorar a sua curiosidade e expressividade para poder construir um futuro com mais robustez.
Açores criticam o financiamento das universidades insulares
A Assembleia Legislativa Regional dos Açores (ALRA) manifestou-se, na semana passada, contra a falta de apoio à Universidade dos Açores. O voto de protesto pela “ausência de compensação dos sobrecustos de insularidade para a Universidade dos Açores”, apresentado pelos partidos PSD, CDS-PP e PPM, como indica a página da ALRA,
TROFÉU DO REITOR está de volta em dezembro
Aberto a qualquer interessado mesmo que fora da comunidade universitária madeirense o TROFÉU DO REITOR regressa a 28 de dezembro quinta
Joana Fernandes nasceu na Madeira. A sua formação esteve ligada à área da criatividade desde o ensino secundário, tendo começado o seu interesse e prática no âmbito das artes visuais na Escola Francisco Franco. Após o término do ensino secundário, fez formação na área do web design, o que a levou a estagiar numa empresa de publicidade. Foi aí onde despontou o seu grande interesse pelo design gráfico, área em que trabalha atualmente. Entretanto, licenciou-se em design pela Universidade da Madeira e foi durante a licenciatura que se apaixonei pela ilustração digital. Dedica-se mais à ilustração nos seus tempos livres e essencialmente em projetos pessoais.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com imagem da capa ilustrada por Joana Fernandes.
