Eureka é um pássaro que voa pela America e viaja também através do tempo. Esta obra é uma coprodução portuguesa, pela Rosa Filmes, narra em quatro seções distintas e examina os povos indígenas das Américas e como eles habitaram seus ambientes específicos ao longo dos séculos.
A primeira parte do filme, intitulada Western, passa-se numa cidade sem lei na fronteira entre os EUA e o México, em 1870, com Viggo Mortensen interpretando o papel de um pai, Murphy, em busca de sua filha sequestrada.
Uma busca pelo conhecimento e pelo amor
Não há ciência, nem progresso no conhecimento, sem amor, sem paixão, sem identificação, mesmo quando se trata de um tema aparentemente desprovido de vida, como a evolução de uma vertente ou a génese de um aguaceiro. Pode-se, talvez, aplicar rotineiramente uma técnica com pura objectividade, não se pode com certeza, descobrir algo de novo sem que o investigador se implique por completo no tema que tenta elucidar.
O Mar como Personagem
Numa jornada às remotas ilhas dos Açores, a cineasta explora as histórias marítimas, os diários perdidos e as antigas fotografias. Essas
Seleção oficial em Cannes, Eureka (2023) recebeu, no festival de Lima o prémio especial do júri e a primeira menção honrosa de melhor filme da crítica internacional, além de ter sido indicado para os festivais de cinema de Munique, Gijón e Pingyao. Reúne um elenco com caras bem conhecidas do público português, como o americano Viggo Mortensen (que interpreta um pai que procura a filha sequestrada) a francesa Chiara Mastroianni, ou a portuguesa Luísa Cruz.
A ação voará no tempo e no espaço até à América do Sul, deixará finalmente de ver velhos westerns a preto e branco que não a representam de forma alguma, e tudo parecerá diferente quando ouvir os sonhos de outras pessoas, as que vivem na floresta. Mas não haverá conclusões definitivas… Os pássaros não falam com os humanos, mas se ao menos os conseguíssemos entender, eles teriam certamente algumas verdades para nos dizer.
Terra Adorada, Terra Brasilis
Através dos olhos da filha, Patpro vai percorrer três épocas da história do seu povo indígena, no coração da floresta brasileira. Incansavelmente perseguidos, mas guiados pelos seus ritos ancestrais, pelo seu amor pela natureza e pela sua luta para preservar a liberdade, os Krahô reinventam diariamente novas formas de resistência.
Amor de mãe
“A Civil conta a história de Cielo, uma mãe à procura da sua filha, raptada por um gangue criminoso no norte
Eureka de Lisandro Alonso é a sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 26 e 27 de abril.
O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.
Convidamos a assistir esta longa metragem com a nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos no portal do Screenings Funchal.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotograma da película de Lisandro Alonso.