Tudo tem início durante a apresentação da peça O Cornudo, encenada no Bouffes Parisiens. Quando três atores se esforçam por prender a atenção de uma plateia quase vazia, são interrompidos por Yannick, que lhes diz que a peça é de tal modo má que não o faz esquecer os seus problemas reais e que, para ali estar, ele teve de tirar um dia de folga, viajar 45 minutos dos subúrbios para Paris e andou mais 15 minutos.
Um esforço ingrato, segundo o próprio. Os atores e alguns espetadores pedem-lhe que se retire. Mas, ao perceber que está a ser alvo de troça, Yannick perde a cabeça, aponta-lhes a sua pistola, faz deles reféns e decide reescrever a peça inteira. A partir daqui surge uma peça dentro da peça.
Estreada no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, esta comédia negra é escrita, realizada e editada por Quentin Dupieux. Nascido em Paris em 1974, Dupieux começou a filmar aos 12 anos e, aos 18, descobriu o cinema e comprou seu primeiro sintetizador. É conhecido pelo seu estilo excêntrico, já havia surpreendido o público com filmes como Rubber – Pneu (2010), 100% Camurça (2019) e Mandíbulas (2020).
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Yannick de Quentin Dupieux é a sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 21 e 22 de junho.
O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.
Convidamos a assistir esta longa-metragem com a nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos no portal do Screenings Funchal.
Diana Gouveia
ET AL.
Com fotograma da película de Quentin Dupieux.
