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Jacqueline Lentzou rompe com a tradicionalidade familiar

O arrependimento pelas atitudes inconscientes na fase de adolescência é uma das nossas principais tendências, enquanto seres humanos. Por vezes, tomamos decisões que nos condicionam para toda a vida. No entanto, o que aconteceria se o universo nos chamasse à razão durante esse período? Iríamos ainda a tempo de mudar o nosso destino?

Essa é certamente uma resposta obtida por Jacqueline Lentzou. Em Perguntem à Lua, um filme grego de 2020, a realizadora conta-nos exatamente a história íntima e tocante de uma adolescente forçada a reavaliar a sua relação com o pai.

Trata-se de uma das duas sugestões desta semana do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS, e com o apoio da ACADÉMICA DA MADEIRA. Será exibido na sexta, 17 de junho. Os clientes NOS, portadores do seu cartão, se forem acompanhados, têm 2 bilhetes pelo preço de 1. Se forem sozinhos, ao comprar 1 bilhete de cinema, têm a oferta de 1 menu pequeno de pipocas e bebida. Não há, portanto, desculpa para não aproveitar mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.

Perguntem à Lua, originalmente conhecido por Moon 66 Questions, é um drama protagonizado pela atriz Sofia Kokkali e pelo ator Lazaros Georgakopulos, que assumem o papel de filha e de pai. Destacou-se no Berlinale, tendo também ganhado um Golden Puffin no Reykjavík International Film Festival. Para abrilhantar ainda mais esta produção, o filme recebeu ainda um prémio para Melhor Atriz no Nouveau Cinema e para melhor Filme, no Cineuropa Awards, em Sarajevo.

Ao que podemos apurar do trailer, o espetador entra nesta relação testada a partir de uma doença súbita e debilitante de Páris, o pai de Ártemis, que obriga a adolescente a regressar a casa, para cuidar dele. Tendo em conta o longo período de distância que tiveram um do outro, há inicialmente uma tentativa de comunicação falhada. Enquadram toda e qualquer relação, menos a que lhes competia.

O enredo segue uma longa vivência relacional de desacordos e incompatibilidades emocionais. No entanto, ao descobrir um segredo que Páris escondia, quase que somos levados a uma outra estória. Ártemis, que antagonicamente e imprevisivelmente lidava com o pai, passa a  a compreendê-lo de uma maneira mais amável e empática.

Quer descobrir que segredo une seres aparentemente tão distintos, mas tão espiritualmente ligados? Não se esqueça de comparecer à sessão. No entanto, para lhe adoçar mais a curiosidade, poderá consultar informações adicionais aqui.

Luís Ferro
ET AL.

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