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Todos merecem ser MENTES BRILHANTES

O programa MENTES BRILHANTES é apresentado pela ACADÉMICA DA MADEIRA no dia 17 de maio, no âmbito das celebrações do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (IDAHOT).

A transição para o Ensino Superior, especialmente para os jovens universitários, representa uma passagem desafiante que pode acabar por potenciar quadros de stress e desequilíbrio, fruto de um ajustamento especialmente exigente que acaba por conduzir a impactos na vida desses jovens.

Living in the Residence

My first thought was: amazing location, within spitting distance of the ocean and with many restaurants and beautiful buildings, there would be no difficulty in finding somewhere to spend my evenings. The term ‘university residence’ conjures up many different pictures for different people. Having been exceptionally lucky during my own

O programa MENTES BRILHANTES, criado pela ACADÉMICA DA MADEIRA, com apresentação no dia 17 de maio, pretende conscientizar toda a comunidade para a importância que a saúde mental deve ter no quadro do Ensino Superior.

A ACADÉMICA DA MADEIRA deseja alcançar uma Universidade onde nenhum estudante se debate sozinho com problemas de saúde mental, tão comprometedores para a sua saúde e bem-estar, sendo igualmente fundamentais para o sucesso do seu percurso pessoal, familiar, académico e profissional.

Para garantir a saúde mental no seio universitário, a ACADÉMICA DA MADEIRA trabalhará com vários parceiros internos e externos, como o Serviço de Psicologia da Universidade da Madeira e o Hospital da Luz, reforçando a consciência coletiva sobre as problemáticas do universo da saúde mental, desenvolvendo campanhas com os apoios dos profissionais de saúde, utilizando os seus meios de comunicação para difusão de boas práticas e trabalhando para que as suas atividades, projetos e programas incluam o universo da saúde mental.

MENTES BRILHANTES inspira-se e segue o exemplo de conscientização e ativismo da organização não-governamental britânica Young Minds, que lidera o combate pela saúde mental das crianças e dos jovens no Reino Unido. A organização pretende “garantir que todos os jovens possam obter o apoio de saúde mental de que precisam, quando precisam, sem limites”.

A saúde mental e o universo LGBTI+

A apresentação do novo programa da ACADÉMICA DA MADEIRA, que acontece durante uma cerimónia pública no Campus Universitário envolvendo centenas de estudantes no dia de luta contra a homofobia, a transfobia e a bifobia, não é uma coincidência. Serve para alertar e reforçar a importância das questões de género e da sexualidade, num combate claro contra o preconceito, o assédio e a violência.

Para apoiar a conscientização da comunidade, a ACADÉMICA DA MADEIRA comissariou o desenvolvimento de uma ilustração, da artista madeirense Teresa Vieira, sob o mote “My Favourite Colour is Rainbow”, inspirando-se num trabalho de Adam Bridgland, encomendado pelo britânico Victoria and Albert Museum. A obra da madeirense defende, como divulgado pela ACADÉMICA DA MADEIRA, os mesmos valores de alegria, de beleza, de cor, de diversão e de esperança. A ilustração serviu para produção de camisolas, comercializadas na GAUDEAMUS, as lojas da ACADÉMICA DA MADEIRA no Funchal, e em GAUDEAMUS.pt.

À conversa com… Carla Baptista

Com a concessão ao infante D. Henrique da prerrogativa de fundar igrejas e mosteiros—gozando do privilégio do Padroado quanto à escolha e envio de clérigos regulares e seculares para a cristianização das populações(1), torna-se mais efetivo o empenhamento dos navegadores e da coroa portuguesa, no que diz respeito à definição

Com intuito de potencializar o desenvolvimento e a consciência da sociedade para a importância que a saúde mental tem, angariando apoios para promoção e execução da missão do programa, a ACADÉMICA DA MADEIRA convidou a socióloga Rubina Leal, atual vice-presidente do parlamento madeirense, para patrona do programa.

Ainda no dia 17 de maio ocorre a apresentação, no ISCTE em Lisboa, dos resultados de um estudo nacional sobre as necessidades das pessoas LGBTI+ e sobre a discriminação em razão da orientação sexual, da identidade e expressão de género e das características sexuais, promovido pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CCIG).

Alguns resultados do estudo foram tornados públicos indicando que, durante a pandemia, “a situação de vulnerabilidade, de discriminação e mesmo de violência sobre as pessoas LGBTI+ agravou-se”. Entre os mais jovens foram detetadas situações extremas, envolvendo o descrédito, a humilhação e a expulsão de casa.

O estudo da CCIG pretendeu proceder a uma “revisão da literatura nacional e internacional para conhecer o fenómeno da discriminação em função da orientação sexual, da identidade e da expressão de género e características sexuais (OIEC); identificar as necessidades das pessoas LGBTI e as razões da discriminação em função da OIEC e analisar o quadro legal nacional à luz das recomendações internacionais, sobre crimes e discurso de ódio”.

Cigarro eletrónico

Paralelamente aos cigarros convencionais emergiram no mercado mundial novos produtos de tabaco/nicotina, incluindo cachimbos de água, outros produtos de substituição de nicotina (sistemas transdérmicos, gomas e pastilhas), e mais recentemente os cigarros electrónicos. O cigarro eletrónico tem sido alvo de muita atenção e de divergência de opiniões em relação à

Segundo a presidente da CCIG, em declarações ao semanário Expresso, “a escola ainda continua a ser um contexto de discriminação onde prevalece o bullying homofóbico e transfóbico”.

OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL como aliado

Há algumas semanas a ACADÉMICA DA MADEIRA, através do seu OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL, tem estado a recolher dados na 10.ª edição do seu Inquérito às Dificuldades dos Estudantes da Universidade da Madeira. Nesse estudo, pela primeira vez, os estudantes são inquiridos sobre situações de assédio e violência dentro da Universidade. Nos últimos meses, várias instituições de Ensino Superior têm sido confrontadas com denúncias de membros das suas comunidades sobre situações de assédio e violência, em contexto académico. Muitas são criticadas pela passividade ou descrédito, evitando o tratamento adequado das queixas.

O quadro pandémico ditou uma alteração na relação social e académica de todos os estudantes desde março de 2020. A situação experimentada pelos estudantes universitários foi medida nos inquéritos realizados em 2020 e 2021.

Na edição de 2021 do estudo, 44,7% dos estudantes inquiridos assumiram ter sentido grandes dificuldades durante o ano letivo de 2020-2021. A maioria dos estudantes inquiridos continuava a considerar prejudicial o ensino à distância (45%), sendo que 29% dos inquiridos revelaram problemas de concentração.

Os resultados de 2022 serão divulgados no verão, após a análise de mais de 500 respostas recolhidas pela ACADÉMICA DA MADEIRA.

A saúde mental no centro da discussão

A UNICEF é um dos organismos que tem alertado para a importância da saúde mental das crianças e dos jovens. Segundo o estudo “A Situação Mundial da Infância 2021 – Na minha Mente: promover, proteger e cuidar da saúde mental das crianças”, o relatório mundial da UNICEF, “as crianças e jovens sofrem o impacto de uma saúde mental deficitária, sem que exista investimento significativo para a enfrentar”.

A organização das Nações Unidas calculava que, em todo o mundo, “mais de um em cada sete adolescentes, com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos, vivam com um distúrbio mental diagnosticado”. São quase 46 mil adolescentes que morrem anualmente de suicídio, uma das cinco causas principais causas de morte para o seu grupo etário.

A diretora Executiva da UNICEF, Henrietta Fore, declara que a “saúde mental é uma parte da saúde física – não nos podemos dar ao luxo de continuar a vê-la como se assim não fosse”. Nesse sentido, “durante demasiado tempo, tanto nos países ricos como nos pobres, temos visto muito pouca compreensão e muito pouco investimento num elemento crítico para maximizar o potencial de cada criança. Isto precisa de mudar”.

Percurso académico

Quando me lançaram o desafio de escrever esta crónica, e de falar sobre o meu percurso académico ao longo dos últimos 3 anos, tantas memórias e pensamentos me ocorreram num turbilhão. A praxe, a Associação Académica, as cadeiras, os colegas, tudo. Foi uma jornada e tanto, e parece que ainda

Em setembro de 2021, Ana Matos Pires, assessora do Programa Nacional para a Saúde Mental, indicava que o suicídio era a “principal causa de morte junto de crianças e jovens adultos no país”, responsável pela morte de uma em cada seis mortes, de pessoas entre os dez e os 29 anos em Portugal.

Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com arte de Pedro Pessoa.

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