Vivem-se tempos particularmente conturbados. O conhecimento e a formação dos líderes do amanhã devem ser uma prioridade para o país. Se já anteriormente o esforço no apoio à futura geração de profissionais qualificados era escasso, agora os problemas parecem cada vez mais prementes. O Ensino Superior não é para todos, a organização e funcionamento das Instituições do Ensino Superior não está otimizada, o financiamento mantém-se como um problema crónico e cada vez mais se colocam questões mais e mais sérias, como a inércia ao problema da saúde mental dos estudantes ou a falta de modelos de avaliação e métodos pedagógicos que acompanhem as tecnologias emergentes.
Académicas em ruptura com o Encontro Nacional
Açores, Algarve, Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Évora, Madeira, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro, que integram o movimento ACADÉMICAS PONTO, abandonaram o Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA), que aconteceu este fim de semana em Viseu, evidenciando a ruptura e indicando o protesto em relação ao modelo adaptado pelo fórum
Académicas
“O movimento associativo nacional “Académicas.” composto pelas Associações Académicas das Universidades de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Coimbra, de
Atravessa-se, neste contexto já precário, um contexto socioecónomico pouco favorável, uma inflação preocupante e uma descrença na adaptação e procura de mecanismos que façam frente a estes desafios. E se todos estes problemas se multiplicam um pouco por toda a parte, a discrepância de tratamento dada aos grandes centros urbanos dos demais não nos é indiferente, deixando-nos seriamente preocupados pelo futuro do nosso país, em especial do Ensino Superior. É urgente e indispensável uma posição e mudança.
Deste modo, as Associações Académicas das Universidades de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Évora, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo em consideração o contexto que atravessam, entendem ser necessária uma reflexão profunda e urgente sobre o futuro do Ensino Superior em Portugal, com balanço nas respostas de emergência que as suas Instituições de Ensino Superior propuseram mas, a cima de tudo, promover a discussão numa ótica de oportunidade de mudança e evolução para o futuro.
No passado dia 24 de março, no Dia Nacional do Estudante, formalizaram o Movimento “Académicas.” na cerimónia de fundação do “Conselho de Associações Académicas Portuguesas”, na Casa do Estudante da Universidade de Aveiro.
Assumem ser parte da solução e nunca do problema, acreditando que a História e a postura de seriedade e responsabilidade que sempre pautou o trabalho realizado pelas estruturas representativas das academias portuguesas é mais do que suficiente para ser escutado pela tutela e empreender novas respostas aos desafios que surjam.
Marcelo Rebelo de Sousa volta a reunir com os Presidentes das Associações Académicas
Marcelo Rebelo de Sousa recebe, em Belém, dos dirigentes associativos de Portugal, incluindo o Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA. O Presidente da República concederá uma audiência conjunta aos representantes das Federações e Associações Estudantis, no dia 17 de outubro de 2022, às 17:00, no Palácio de Belém, em
Manifestação reúne milhares no Dia Nacional do Estudante
A ACADÉMICA DA MADEIRA assinalou o DIA NACIONAL DO ESTUDANTE com um manifesto sobre alguns dos pontos que considera fundamentais no
O Conselho de Associações Académicas Portuguesas irá promover a discussão sobre o futuro do Ensino Superior português e as suas necessárias reformas com uma agenda constituída por ciclos de conferências, que procurará ao longo do ano promover momentos de auscultação, reflexão e discussão sobre o ensino, a participação estudantil, a ação social, o financiamento das Universidades e toda a sua vida, desde a cultura, ao desporto e ao bem estar físico e mental, terminando com um momento de reflexão global.
Conselho de Associações Académicas Portuguesas
Com fotografia de Alexander Andrews.