Em Portugal, a tecnologia informática foi novamente a área com mais pedidos de patentes apresentados junto do IEP em 2022. As tecnologias médicas e farmacêuticas voltaram a ocupar os segundo e terceiro lugares, fazendo da saúde a indústria com o maior número de pedidos de patentes em Portugal.

Governo promove acompanhamento direto das atividades de investigação e desenvolvimento
Numa visita ao Centro Ciência Viva de Braga (CCVB), incluída na iniciativa «Governo Mais Próximo» no distrito de Braga, a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, assistiram a algumas atividades com alunos do 1.º ciclo, integradas

Despesa em ciência aumenta em 2021 atingindo máximo histórico de 3609 milhões de euros
A publicação dos resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2021 (IPCTN Resultados Definitivos 2021) revela que
Em 2022, as empresas e inventores portugueses aumentaram os seus pedidos de patentes para produtos farmacêuticos em 85,7%. O número de inovações portuguesas mais do que quintuplicou na área da comunicação digital, sendo esta a tecnologia com o maior número de pedidos de patentes no IEP a nível mundial.
Universidades e Institutos portugueses entre os principais requerentes de patentes
A forte contribuição para a inovação por parte das universidades e dos centros de investigação em Portugal continua a ser um dos destaques no mais recente balanço feito pelo IEP, ocupando seis das dez primeiras posições no IEP a nível mundial.
Pelo segundo ano consecutivo, a empresa Feedzai lidera a lista dos requerentes portugueses com o maior número de pedidos de patentes no IEP.
No top 10 das maiores entidades portuguesas requerentes, destacam-se as seguintes instituições de ensino superior: Universidade de Aveiro, Universidade do Minho, Universidade de Coimbra, Universidade Nova de Lisboa e a Universidade do Porto.
A radiografia divulgada pelo IEP revela que, ao contrário do que sucede em Portugal, no resto da Europa apenas 7% das patentes têm origem universitária e um em cada cinco pedidos é submetido por uma pequena ou média empresa.
Cada vez mais as instituições de ensino superior e os centros de investigação assumem um papel de destaque como agentes fundamentais na dinamização da inovação em Portugal.
Norte e Centro apostam na Inovação
A região Norte mantém-se na liderança do ranking regional com uma quota de 36,2% do total dos pedidos de patentes, seguida pela região Centro com uma quota de 33,3%. Lisboa destaca-se com o crescimento mais forte (+38,6%), contribuindo para 25,3% do número total dos pedidos portugueses.
Tecnologias digitais impulsionaram o crescimento global dos pedidos de patentes no mercado europeu
O Índex de Patentes 2022 revela ainda que a comunicação digital (+11,2% em relação a 2021) foi novamente a área com o maior número de pedidos de patentes registado no IEP no ano passado, seguidamente pela tecnologia médica (+1,0%) e tecnologia informática (+1,8%). O forte aumento de pedidos de patentes em tecnologias digitais estende-se por outras áreas, tais como os cuidados de saúde, transportes e agricultura.

Visita relâmpago da ministra com lista grande na mala
O roteiro que a ministra Elvira Fortunado está a efetuar por todas as instituições do país chegou à Universidade da Madeira. A visita foi breve, mas a lista de pedidos foi extensa.

Alex Faria reúne com a ministra Elvira Fortunato
Elvira Fortunato, a nova detentora da pasta das universidades, convidou o movimento estudantil nacional para reunir no Palácio das Laranjeiras. Cerca
A atividade no sector farmacêutico continuou a aumentar de forma sustentável (+1%), ultrapassando os transportes (-2,6%) para entrar nas cinco principais áreas tecnológicas pela primeira vez na última década. A biotecnologia (+11,0%) também continuou a crescer.
Artigo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Com fotografia de Alex Knight.