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Académicas

Marcelo Rebelo de Sousa volta a reunir com os Presidentes das Associações Académicas

Marcelo Rebelo de Sousa recebe, em Belém, dos dirigentes associativos de Portugal, incluindo o Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA. O Presidente da República concederá uma audiência conjunta aos representantes das Federações e Associações Estudantis, no dia 17 de outubro de 2022, às 17:00, no Palácio de Belém, em Lisboa. A ET AL. apurou que Alex Faria, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, marcará presença no encontro cuja agenda de trabalhos ainda não é conhecida. A 4 de agosto de 2020, o movimento ACADÉMICAS. foi recebido no Palácio de Belém. Foi nesse ano que a ACADÉMICA DA MADEIRA, durante a presidência de Carlos Abreu, integrou o movimento composto pelas Associações Académicas das Universidades de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Coimbra, de Évora, da Madeira, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro. De acordo com o líder estudantil, em declarações sobre o ingresso da ACADÉMICA DA MADEIRA no movimento, “as decisões sobre o ensino superior devem também ser tomadas auscultando os estudantes, independentemente da região do país onde estudam. Isso é fundamental. Além disso, e no nosso caso enquanto estudantes da mais nova instituição de ensino superior público português, localizada numa região insular e com estatuto de ultraperiférica, vivemos desafios e constrangimentos específicos que precisam ser minimizados”. Em abril de 2021, Alex Faria marcou presença em novo encontro com o Chefe do Estado, no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém. Conforme nota da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu os dirigentes, “tendo ouvido as suas preocupações e visões sobre os desafios e oportunidades que a pandemia da covid-19 trouxe ao ensino superior e ao desporto universitário”. O movimento associativo volta a estar em destaque na agenda presidencial com um encontro que promete levar preocupações sobre o Ensino Superior. Em particular, o Orçamento do Estado para 2023. Luís Eduardo Nicolau ET AL. Com fotografia da Presidência da República. Nota dos editores: O título original do artigo era “Presidente da República volta a reunir com os Presidentes das Associações Académicas”.

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Movimento ACADÉMICAS PONTO foi recebido pela Comissão de Educação e Ciência

A 5 de julho de 2022, o movimento ACADÉMICAS PONTO foi recebido na Assembleia da República, numa audição da Comissão de Educação e Ciência, para discussão e reflexão sobre o estado atual do Ensino Superior Universitário em Portugal. Açores, Algarve, Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Évora, Madeira, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro, associações que integram o movimento ACADÉMICAS PONTO, apresentaram as suas preocupações sobre o Ensino Superior, a Ciência e a Tecnologia em Portugal. Na audiência, a representar o movimento, estiveram presentes Duarte Lopes, da Académica do Minho; Henrique Gil, da Académica de Évora; João Pedro Caseiro, da Académica de Coimbra e Wilson Carmo, da Académica de Aveiro. Wilson Carmo, presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro, referiu o problema de subfinanciamento crónico das Instituições, cuja raiz também reside numa fórmula de financiamento estagnada desde 2008, não sendo, o aumento de financiamento anual de 2%, “a subida que é necessária para o Ensino Superior”. No caso da Universidade da Madeira (UMa), conforme referiu Ricardo Gonçalves, administrador da UMa, em maio, “não constitui alternativa ou resolução a esta matéria do subfinanciamento da Universidade, o proposto aumento da dotação de financiamento de Orçamento do Estado para a Universidade da Madeira, de mais 1,88% para 2022, e que aliás está em linha com as demais instituições. Esta matéria é facilmente entendida, pois somente com a rúbrica dos Recursos Humanos (…) as atualizações salariais (retribuição mínima mensal garantida) e progressões automáticas previstas na lei, tais medidas representam per si um aumento acima dos 4% na despesa total”. O representante dos estudantes de Aveiro referiu que Portugal está “claramente abaixo da média da União Europeia e da OCDE”, com uma diferença de quase 4000€ por ano, por estudante, relativamente à média dos países que compõe OCDE. Conforme referiu o dirigente, esse valor diferencial obriga a que Portugal esteja 20 anos a aumentar o financiamento, dentro do atual crescimento, para que seja alcançada a média dos Estados dessa Organização, assumindo que os restantes países estarão estagnados, o que é pouco provável. Citou, como exemplo do problema da dotação orçamental, instituições que aumentaram em 70% o número de estudantes inscritos, recebendo um aumento de orçamento na ordem dos 20%. Com o Plano de Recuperação e Resiliência português, “se não houver um aumento à percentagem ou se não houver uma reformulação”, vamos ter “muito mais infraestruturas nas nossas instituições de Ensino Superior nos próximos anos”, existindo um problema para o financiamento da manutenção dessas novas construções e do respetivo quadro de pessoal. João Pedro Caseiro, da Académica de Coimbra, focou a sua intervenção na lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), uma “lei bastante antiga”, cuja “revisão já deveria ter sido feita há 10 anos” e que “não é cumprida”, existindo falhas. Para o dirigente de Coimbra, trata-se do momento de avaliação e revisão do RJIES. A representatividade dos estudantes, bastante reduzida nos órgãos de governo das Instituições, foi outro ponto problemático que Caseiro destacou. Duarte Lopes, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, interveio sobre a inovação pedagógica, com os métodos unidirecionais de um ensino muito baseado na exposição do docente e com pouca interação com os alunos. A componente horária letiva, que em Portugal é de cerca de 21 horas por semana contra a média europeia de 17 horas, foi outro ponto destacado por dirigente. Outro aspeto focado foi a saúde mental dos estudantes. Eduardo Alves, do Partido Socialista, referiu algumas conquistas como a “redução progressiva da propina nos últimos anos” e um “financiamento mais estável e previsível” para o Ensino Superior, através dos contratos de legislatura. Como a ET AL. já noticiou, apenas considerando a UMa, a percentagem de aumento de 2% não foi cumprida. Outro ponto focado pelo parlamentar foi a estabilidade no processo de candidatura aos apoios sociais. Pelo grupo parlamentar do Partido Social Democrata, Alexandre Poço entende que o modelo de financiamento do Ensino Superior dever ser global e não com “pequenas alterações cirúrgicas de ano a ano”. Sobre o RJIES, referiu que o partido tem vindo a discutir com o movimento associativo, em particular a problemática da falta de representatividade. Indicou, também, a importância da inovação pedagógica. O deputado falou sobre os problemas que enfrentam na obtenção de “alguma informação que ainda não” têm e que foram solicitados à tutela, que “também tem dificuldade em ter”, não sabendo a ministra fornecer os dados solicitados. O deputado Gabriel Mithá Ribeiro, do Chega, indicou a “tradição do ensino livresco” em Portugal, que é fundamental mudar, podendo o movimento ACADÉMICAS PONTO dar um impulso ao Ensino Superior “na racionalidade pela absoluta liberdade do debate interno”. Da Iniciativa Liberal, a deputada Carla Castro referiu as várias conceções que o partido tem sobre o Ensino Superior, como o financiamento, a empregabilidade e a ação social. Indicou o problema dos salários dos cidadãos qualificados, com uma redução de 11% nos detentores de um grau superior. Diana Ferreira, do Partido Comunista, destacou a questão do financiamento como “absolutamente determinante”, responsável por várias dificuldades para as instituições. Além disso, referiu “o direito constitucional” que o Estado deve garantir para o acesso e frequência no Ensino Superior. Joana Mortágua, do Bloco de Esquerda, interveio dando destaque para a “reivindicação histórica” do partido para o fim das propinas, também por uma ação social insuficiente. A deputada referiu que “a introdução gradual das propinas no Ensino Superior” não tem levado a um aumento do financiamento das Instituições, levando, pelo contrário, a uma desresponsabilização do Estado. Aos deputados, Wilson Carmo referiu que o movimento ACADÉMICAS PONTO, dada a sua diversidade, representando cerca de 25% do Ensino Superior português, não poderia dar resposta a todas as perguntas colocadas em representação do grupo, pois existem diferentes opções dependendo de cada estrutura estudantil. Focou-se nas questões consensuais, como a influência do subfinanciamento nos abandonos escolares. A falta de automatização no processo de renovação das bolsas foi outro problema destacado. Sobre o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, o quadro que o movimento

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Dia Nacional do Estudante

“Melhor Ensino, Menos Polícias. Menos espingardas, quartéis, repressão.” Isto exigiam os estudantes universitários no princípio de Março de 1962. Meses antes Santos Júnior, Ministro do Interior, havia ameaçado as AE’s com a PIDE em caso de insurreição. Entre 3 e 4 de Fevereiro, na Associação de Económicas de Lisboa criou-se o Secretariado Nacional para representar os universitários portugueses e marcou-se o I Encontro Nacional, em Coimbra. A 28 de Fevereiro o Via Latina anunciou o programa do Encontro, entre 9 e 11 de Março, mas o movimento foi proibido, a 2 de Março, por notificação da Direcção da Académica de Coimbra pelo Comando da PSP. A Direcção chegou a pedir uma audiência a Lopes de Almeida, Ministro da Educação, seguindo para Lisboa para juntar-se à Reuniões-Inter-Associações, face à gravidade da situação. O Ministro recusou a audiência e a reunião foi tensa e cheia de ameaças. A 9 de Março, Lisboa e Coimbra viram a polícia a barrar autocarros cheios de estudantes que se deslocavam ao I Encontro Nacional. A contenda foi particularmente forte em Coimbra e a Crise teve início, com as autoridades a encerrarem a sede da Académica de Coimbra. Nos meses seguintes, vários estudantes foram expulsos das universidades e outros tantos acabarem encarcerados. Que estudante hoje faria este tipo de sacrifício por um bem maior? Algo se perdeu com o tempo… Carlos Diogo Pereira Alumnus da UMa

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