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Associativismo Estudantil

A journey to Paradise

A journey to paradise foi o título do evento que a ACADÉMICA DA MADEIRA realizou em fevereiro, no Parlamento Europeu, em Bruxelas. Depois do lançamento da obra MADEIRA ILUSTRADA, que integrou o conjunto de eventos na capital europeia, a 2.ª edição chega aos leitores neste Natal.

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Conselho de Associações Académicas Portuguesas representará 80 mil estudantes

Portugal reuniu nove estruturas associativas num conselho nacional que pretende assegurar a cooperação das Associações Académicas. O país não possui uma estrutura nacional que reúna o movimento estudantil nacional, que está disperso em federações, associações e, agora, no novo Conselho. Das 13 universidades públicas portuguesas, oito estão nele representadas.

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Associação Académica de Coimbra reelege João Pedro Caseiro

João Pedro Caseiro foi reeleito, no dia 17 de novembro, para a Presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC). O estudante de mestrado em Administração Educacional da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra venceu por maioria absoluta ao alcançar 72,9 por cento dos 3303 votos contabilizados, de acordo com o noticiado pelo jornal A CABRA.

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As lutas, as conquistas e as reivindicações!

Um dia de comemoração, que assina as lutas, as conquistas e as reivindicações! A ACADÉMICA DA MADEIRA assinala o DIA NACIONAL DO ESTUDANTE com um manifesto sobre alguns dos pontos que considera fundamentais no conjunto de lutas que o movimento estudantil deve abraçar. Um abraço fraterno Este mês fica marcado pela perda do nosso colega Cesário Silva, Presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra que, demasiado cedo, nos deixou. Iniciamos este manifesto com votos de pesar à família e amigos e um abraço fraterno à nossa Académica-irmã. O agradecimento O DIA NACIONAL DO ESTUDANTE foi comemorado de forma muito limitada nos dois últimos anos, um período que foi especialmente complicado para todos os estudantes, de qualquer grau de ensino, e para os seus familiares. Um período em que estudar tornou-se mais difícil em Portugal pelo decréscimo dos rendimentos de muitas famílias e pelo aumento dos custos financeiros e psicossociais advindos da adopção generalizada do ensino remoto. Não nos podemos esquecer também de toda a dedicação e do esforço da restante comunidade académica, nomeadamente os investigadores, os docentes e os funcionários no sentido de tornar possível a continuidade da formação superior, da investigação e da inovação nas universidades portuguesas. A todos os profissionais que tiveram um papel preponderante, directa ou indirectamente, ligado à mitigação do impacto do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no ensino, o nosso reconhecimento e gratidão. A digitalização A pandemia obrigou a população em geral a trabalhar e a investir mais no sector digital devido às limitações e aos confinamentos que se viveram. Tal também aconteceu nas Instituições de Ensino Superior, maioritariamente, através do ensino remoto e misto. As Universidades e os Politécnicos devem ser locais ricos no que toca ao conhecimento digital, formando profissionais competentes. O Ensino Superior deve disponibilizar e incentivar cada vez mais a criação de ferramentas e recursos tecnológicos e o seu emprego nos seus cursos, aumentando a capacidade de rentabilidade, a produção de conhecimento e a autonomização das instituições. Apesar dos investimentos na Transição Digital, as adversidades e os desafios foram sentidos pela sociedade devido à deficiente Educação Digital. É necessário reforçar as competências digitais, em especial com a utilização da Internet. Contudo, não é suficiente apenas investir nos mais jovens para combater a marginalização da sociedade digital. A grande fatia da exclusão digital encontra-se na população mais adulta e sénior, que nem sempre têm acesso aos recursos ou não sabem como fazer uso deles, sendo também essa faixa etária integrante do Ensino Superior. A tarifa social de acesso à Internet, que entrou em vigor este ano, é um grande passo para a digitalização da sociedade portuguesa, permitindo usufruir de ferramentas essenciais de trabalho, de literacia digital e de ensino-aprendizagem. A criação de um plano para os estudantes do Ensino Superior, para acesso gratuito nas suas habitações durante a frequência dos cursos, seria uma ferramenta importante para atenuar os gastos que as famílias suportam, principalmente no caso dos alunos que estão deslocados em alojamento privado. O alojamento estudantil O alojamento que as Instituições de Ensino Superior (IES) disponibilizam aos seus estudantes por todo o país é insuficiente, como demonstrado nas estatísticas, e encontra-se num estado debilitado, com as suas fragilidades a evidenciaram-se ainda mais com a pandemia. As alternativas dadas aos estudantes deslocados estão à mercê de um sector imobiliário inflacionado, em quase todas as regiões do país, sendo estes colegas empurrados para o mercado privado exorbitante, que atua maioritariamente num quadro de fuga fiscal, e dotados de um apoio social insuficiente. Esta situação traduz o resultado de décadas sem um investimento adequado e que, neste momento, se encontra concentrado no gigante Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, que promete mais 15.000 camas, até ao primeiro trimestre de 2026. Um plano de tamanha dimensão que conta com o reforço financeiro do PRR, com certeza terá um grande impacto neste campo. Poderá colmatar a falta de investimento dos governos anteriores, possibilitando uma oferta de alojamento mais digna e acessível a todos os estudantes, nacionais e estrangeiros, que pretendam frequentar qualquer IES. A manutenção e construção destas infraestruturas, porém, terá que ser contínua, não se limitando a grandes planos, realizados de década em década, para atenuar a falta de lugares e de condições que continuarão a existir. Exige-se o cumprimento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, acompanhado da manutenção das actuais e futuras residências. A saúde mental Segundo o relatório da UNICEF, a nível global, apenas 2% dos orçamentos públicos relativos a áreas da saúde são alocados para despesas com a saúde mental. A mesma fonte indica que um em cada cinco jovens, entre os 15 e os 24 anos, diz sentir-se frequentemente deprimido ou com pouco interesse em realizar tarefas. Antes da pandemia, a saúde mental dos jovens já era considerada um desafio — segundo o estudo da autoria do professor do ISPA-Instituto Universitário, João Marôco, mais de metade dos estudantes universitários estavam em burnout. Agora, com todas as perturbações que têm enfrentado, especialmente nas áreas da educação e lazer, o número de jovens afectados e a gravidade dos seus problemas provavelmente têm vindo a piorar cada vez mais. As IES necessitam de disponibilizar espaços próprios para apoio psicológico à comunidade académica e assegurar uma resposta rápida a todos os pedidos. Além das problemáticas de acessibilidade e de intervenção, devem também ser trabalhadas as questões da higiene mental, o conceito-chave na prevenção de ameaças ao bem-estar psicológico dos estudantes. Devemos apostar na divulgação dos apoios existentes e em formas de quebrar pensamentos negativos, falar abertamente sobre o assunto, evitando os perigosos burnouts académicos. A saúde mental da comunidade académica deve ser um dos eixos norteadores de acção de qualquer Instituição de Ensino Superior e alvo de um maior investimento, urgentemente, no país. As bolsas de estudo No apoio que o Estado confere aos estudantes, via Bolsas de Estudo, fez-se observar um aumento de pedidos nos últimos anos, particularmente, na Universidade da Madeira. De acordo com a DGES, no último ano lectivo, foram realizados, no total, 1.649 requerimentos à bolsa

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Académicas

“O movimento associativo nacional “Académicas.” composto pelas Associações Académicas das Universidades de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Coimbra, de Évora, da Madeira, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, foi formado em Junho de 2020. A Académica da Madeira integrou o movimento em Outubro deste ano.” O movimento associativo Académicas., composto pelas associações académicas de oito universidades – Aveiro, Algarve, Beira Interior, Coimbra, Évora, Madeira, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro – surge para promover a discussão sobre o futuro do ensino superior em Portugal. Tendo em consideração o contexto que atravessamos, entendem ser necessária uma reflexão profunda e urgente sobre o futuro do Ensino Superior em Portugal, com balanço nas respostas de emergência que as suas Instituições de Ensino Superior propuseram, mas, acima de tudo, promover a discussão numa ótica de oportunidade de mudança e evolução para o futuro. Quando questionado sobre as razões que levaram a Académica da Madeira a integrar este movimento associativo nacional, o Presidente da Direção, Eng. Carlos Abreu, responde que “as decisões sobre o ensino superior devem também ser tomadas auscultando os estudantes, independentemente da região do país onde estudam. Isso é fundamental. Além disso, e no nosso caso enquanto estudantes da mais nova instituição de ensino superior público português, localizada numa região insular e com estatuto de ultraperiférica, vivemos desafios e constrangimentos específicos que precisam ser minimizados. A insularidade constitui-se como um grande desafio do ensino superior português”. O movimento associativo pretende juntar as vozes dos estudantes das diversas instituições e ajudar o Governo na tomada de medidas para o futuro ao apresentar aquilo que consideram, na visão dos estudantes, preocupações e reformas fundamentais para o Ensino Superior e para o país. Por considerarem que o futuro de Portugal depende do ensino superior o movimento “Académicas.” lançou agora uma nova campanha com o objetivo de reivindicar o aumento do financiamento para o Ensino Superior no Orçamento de Estado. A campanha tem por base as principais preocupações dos estudantes que as estruturas estudantis representam e ouviram, nomeadamente no que diz respeito aos problemas relacionados com o financiamento, a qualidade da educação, o alojamento, o impacto da pandemia na saúde mental dos estudantes, o transporte, a resposta das Academias à situação pandémica e a oferta formativa. Não quero depender de quanto a minha família ganha para continuar a estudar! Quero escolher onde e o que estudo! Preciso que a bolsa não seja para a propina! Preciso de apoio e soluções para me deslocar, porque a minha cidade não tem Metro! O Plano de Alojamento também tem de ser para mim! Quero ter onde dormir! Quero dormir num quarto que tenha mais que quatro paredes e uma cama! Já não cabemos nas salas! Quero sair das aulas e ter onde estudar! Quero ir para mestrado e doutoramento sem ter que vender um rim! Quero aprender de uma forma diferente dos meus pais! Gostava de não ter de tomar um ansiolítico para me conseguir sentar a fazer um teste. Andreia Micaela Nascimento Alumnus

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