Em junho, as direções das Associações Académicas dos Açores, do Algarve, de Aveiro, da Beira Interior, de Coimbra, de Évora, da Madeira, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, que integram o movimento ACADÉMICAS PONTO, abandonaram o Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA).
A rutura foi notícia em todo o país e evidenciou o protesto em relação ao modelo adaptado pelo fórum associativo que reúne centenas de estruturas.
A intenção do ENDA não dever “ser um espaço onde as Associações Académicas, que representam 25% dos estudantes de todo o Ensino Superior, equivalem a menos de 10% da votação desse órgão” foi a justificação que Alex Faria, então presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, deu para sumarizar a posição do movimento.
O presidente da Associação Académica de Coimbra, João Caseiro, indicou que o “movimento não pretende sair permanentemente do fórum e criar um outro, tendo optado por estar fora da discussão deste fim de semana”.
No próximo sábado, a discussão será apenas sobre as alterações ao Regimento do ENDA. Ricardo Freitas Bonifácio, presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, pretende que o ENDA possa adotar um modelo de plenário híbrido, em que várias estruturas associativas, inclusive das ilhas, possam participar no fórum de forma remota, permitindo uma economia em deslocações, alimentação e alojamento.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Annie Spratt.