Revisão do RJIES motiva posição do movimento estudantil
As Associações Académicas as Federações Académicas manifestam preocupação com a revisão do RJIES, alertando para a redução da representatividade estudantil e a falta de um debate inclusivo.
As Associações Académicas as Federações Académicas manifestam preocupação com a revisão do RJIES, alertando para a redução da representatividade estudantil e a falta de um debate inclusivo.
O Presidente da ACADÉMICA DA MADEIRA, Ricardo Freitas Bonifácio, considera que “o ENDA conseguiu romper com um modelo caduco que não privilegiava um modelo de proporcionalidade”.
Mensalmente, a ACADÉMICA DA MADEIRA tem um espaço de opinião no JM Madeira. Ricardo Freitas Bonifácio, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, escreve este mês sobre a criação do Conselho de Associações Académicas Portuguesa, envolvendo oito Associações Académicas.
O Conselho de Associações Académicas Portuguesas (CAAP) reúne as associações académicas de oito universidades públicas portuguesas, representando 80 mil estudantes. O CAAP pretende assegurar a cooperação das Associações Académicas que integram a estrutura e “dinamizar reivindicações de políticas nacionais para o Ensino Superior e propor soluções que sejam acordadas e consideradas adequadas”.
As Associações Académicas das Universidades dos Açores, de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Évora, da Madeira, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro lançaram, a 24 de Março, no Dia Nacional do Estudante, uma nova estrutura nacional designada de “Conselho de Associações Académicas Portuguesas”.

Portugal reuniu nove estruturas associativas num conselho nacional que pretende assegurar a cooperação das Associações Académicas. O país não possui uma estrutura nacional que reúna o movimento estudantil nacional, que está disperso em federações, associações e, agora, no novo Conselho. Das 13 universidades públicas portuguesas, oito estão nele representadas.
Os apoios sociais continuam a ser insuficientes, como refere a ACADÉMICA DA MADEIRA, ao citar que “descontado o valor pago em propinas, o estudante usufrui de 14,50€ de bolsa para a alimentação, o alojamento, o material escolar, o transporte e tudo o mais que precisar”. A data de luta e reivindicação também é marcada pela criação do Conselho de Associações Académicas Portuguesas, representando 80 mil estudantes.
