Vivem-se tempos particularmente conturbados. O conhecimento e a formação dos líderes do amanhã devem ser uma prioridade para o país. Se já anteriormente o esforço no apoio à futura geração de profissionais qualificados era escasso, agora os problemas parecem cada vez mais prementes. O Ensino Superior não é para todos, a organização e funcionamento das Instituições do Ensino Superior não está otimizada, o financiamento mantém-se como um problema crónico e cada vez mais se colocam questões mais e mais sérias, como a inércia ao problema da saúde mental dos estudantes ou a falta de modelos de avaliação e métodos pedagógicos que acompanhem as tecnologias emergentes.
“Temos muito mais projetos com qualidade que podiam ser aprovados”. As oportunidades de Financiamento Europeu
Na oficina sob responsabilidade da Agência Nacional Erasmus+ Juventude/Desporto Corpo Europeu de Solidariedade, são abordas as oportunidades de financiamento europeu, no quadro dos programas de mobilidade, numa oficina associativa dinamizada por João Vilaça.
Propinas, carga horária, qualidade do ensino e futuro. As preocupações dos estudantes
Na semana que se assinala o DIA NACIONAL DO ESTUDANTE, a ET AL. conversou com vários estudantes sobre os temas que
Atravessa-se, neste contexto já precário, um contexto socioecónomico pouco favorável, uma inflação preocupante e uma descrença na adaptação e procura de mecanismos que façam frente a estes desafios. E se todos estes problemas se multiplicam um pouco por toda a parte, a discrepância de tratamento dada aos grandes centros urbanos dos demais não nos é indiferente, deixando-nos seriamente preocupados pelo futuro do nosso país, em especial do Ensino Superior. É urgente e indispensável uma posição e mudança.
Deste modo, as Associações Académicas das Universidades de Aveiro, do Algarve, da Beira Interior, de Évora, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo em consideração o contexto que atravessam, entendem ser necessária uma reflexão profunda e urgente sobre o futuro do Ensino Superior em Portugal, com balanço nas respostas de emergência que as suas Instituições de Ensino Superior propuseram mas, a cima de tudo, promover a discussão numa ótica de oportunidade de mudança e evolução para o futuro.
No passado dia 24 de março, no Dia Nacional do Estudante, formalizaram o Movimento “Académicas.” na cerimónia de fundação do “Conselho de Associações Académicas Portuguesas”, na Casa do Estudante da Universidade de Aveiro.
Assumem ser parte da solução e nunca do problema, acreditando que a História e a postura de seriedade e responsabilidade que sempre pautou o trabalho realizado pelas estruturas representativas das academias portuguesas é mais do que suficiente para ser escutado pela tutela e empreender novas respostas aos desafios que surjam.
Da ideia ao projeto: os desafios da construção e submissão
A construção, a organização e a metodologia foram aspectos trabalhados pelo formador Bruno António na oficina “Da ideia ao projeto. Metodologias e Ferramentas”. Segundo o formador, “a forma como apresentam e estruturam o seu projeto vai fazer diferença” para as associações.
Dia Nacional do Estudante
“Melhor Ensino, Menos Polícias. Menos espingardas, quartéis, repressão.” Isto exigiam os estudantes universitários no princípio de Março de 1962. Meses antes
O Conselho de Associações Académicas Portuguesas irá promover a discussão sobre o futuro do Ensino Superior português e as suas necessárias reformas com uma agenda constituída por ciclos de conferências, que procurará ao longo do ano promover momentos de auscultação, reflexão e discussão sobre o ensino, a participação estudantil, a ação social, o financiamento das Universidades e toda a sua vida, desde a cultura, ao desporto e ao bem estar físico e mental, terminando com um momento de reflexão global.
Conselho de Associações Académicas Portuguesas
Com fotografia de Alexander Andrews.