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Da ideia ao projeto: os desafios da construção e submissão

A construção, a organização e a metodologia foram aspectos trabalhados pelo formador Bruno António na oficina "Da ideia ao projeto. Metodologias e Ferramentas". Segundo o formador, "a forma como apresentam e estruturam o seu projeto vai fazer diferença" para as associações.

As oficinas associativas marcaram a manhã deste sábado, no Encontro Regional do Associativismo Juvenil e Estudantil, numa iniciativa da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, através da Direção Regional de Juventude.

Bruno António é licenciado em Educação Social pela Universidade do Algarve e, durante o seu percurso, passou por países como o Reino Unido, o Brasil e a Índia. Atualmente, trabalha na DYPALL Network, a abreviatura para rede Developing Youth Participation at Local Level. Foi a sua experiência de trabalho na área da juventude, como especialista e consultor externo para várias instituições, como a Comissão Europeia e o Conselho da Europa, que facultou as capacidades de formação que apresentou na oficina associativa “Da ideia ao projeto. Metodologias e Ferramentas”.

“A DYPALL é uma plataforma com mais de 80 organizações da sociedade civil e autoridades locais de mais de 30 países”

Na oficina, o que se pretendeu foi a partilha de ferramentas para que as associações possam estruturar os seus projetos e beneficiem de financiamento. “A forma como apresentam e estruturam o seu projeto vai fazer diferença” entre a sua fase de candidatura e o seu financiamento, com a aprovação. “O associativismo enquanto incubadora daquilo que é o empreendedorismo social”, o papel que os jovens têm no processo de transformação social e ambiental da nossa sociedade.

O associativismo enquanto ferramenta de transformação social – Bruno António

A literacia dos jovens, na preparação e estruturação de projetos, ainda “é fraquíssima”, segundo Bruno António. Existe, portanto, um grande percurso para que as associações possam trilhar. “Felizmente os jovens que estão envolvidos nas associações vão aprendendo fazendo”, essas competências, muitas vezes empíricas, que acabam por ser decisivas para muitos cenários associativos.

“Todo o jovem deveria saber sair do secundário, da universidade a saber estruturar um projeto e é raríssimo” que isso aconteça.

Os países que possuem o empreendedorismo com maior implementação no seu currículo acabam por beneficiar de maior maturidade e sucesso na construção e submissão dos seus projetos. Saber estruturar e organizar um projeto é uma competência fundamental para os jovens, adianta Bruno António. A oficina, que totalizou cerca de quatro horas de formação, envolveu jovens de várias associações regionais.

Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia da oficina Kvalifik.

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