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Universidades dos Países Baixos querem limitar número de estudantes estrangeiros

Conforme anunciado pelo canal Euronews em fevereiro, 14 universidades dos Países Baixos pretendem favorecer a entrada de estudantes nacionais limitando o número de estudantes estrangeiros naquele país.

De acordo com o Eurostat, em 2021, mais de 1,52 milhões de estudantes internacionais estudaram na Europa. Os países mais escolhidos foram a Alemanha, a França e os Países Baixos, além do Reino Unido, que já não pertence à União Europeia.

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Em 2023, os Países Baixos, receberam 122 mil estudantes de várias nacionalidades, o triplo do número de estudantes não neerlandeses nas universidades daquele país há uma década, representando já 15% do total dos estudantes do ensino superior ao nível nacional.

Entre as razões apontadas, há universidades neerlandesas que se concentram quase exclusivamente ao mercado de trabalho internacional, além de que, uma vez graduados, quase um terço dos estrangeiros decide viver e trabalhar nos Países Baixos.

A Universiteiten van Nederland (UNL), que em português significa Associação de Universidades dos Países Baixos, integra 14 instituições e defende, entre outras medidas apresentadas no seu manifesto, que o neerlandês seja língua única do sistema educativo.

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A UNL considera que um índice tão elevado de internacionalização do ensino superior nacional pode comprometer as possibilidades dos jovens neerlandeses em ingressarem nas universidades, por falta vagas ou até por falta de postos de trabalho, no futuro.

Jouke de Vries, presidente interino da UNL, em declarações à Euronews, indicou que “a internacionalização é muito importante para as universidades […] e para a sociedade, mas também causa estrangulamentos e fricção”, pelo que a associação indica que “para manter os benefícios da internacionalização, queremos trabalhar a fundo para resolver esses pontos de estrangulamento”.

Num país em que o contributo financeiro de um estudante estrangeiro é de 17 mil euros anuais, o problema é visto como sendo de causa económica, levando a que ao nível político nenhum passo seja dado para resolver o problema, há anos.

Segundo a UNL, as medidas propostas não foram ratificadas por todas as universidades do país, mas o objetivos é a sua uniformização a nível nacional e implementação até 2025.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Nastya Dulhiier.

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