A Princesa Errante é um filme realizado por Kinuyo Tanaka, cuja história se desenrola durante a ocupação japonesa da Manchúria (China), em 1937. O enredo acompanha a vida de Ryuko, uma jovem de uma família nobre, que é surpreendida com a notícia de que foi escolhida para casar com o irmão mais novo do imperador da Manchúria, com base numa fotografia sua. Esta revelação obriga-a a deixar o Japão e a adaptar-se a uma nova vida como princesa, num ambiente completamente desconhecido.
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Utopia
Bassley, um jogador de futebol nigeriano que vive no Vietname, não consegue ganhar a vida desde que se lesionou na perna. Ele e quatro mulheres de meia-idade, para quem às vezes trabalha, decidem escapar às deceções das suas vidas diáriase vão para uma casa antiga onde, juntos, criam um mundo especial.
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Dois conflitos em duas partes do mundo
“Depois do polémico Nova Ordem, de 2020, o mexicano Michel Franco está de volta com este filme com Tim Roth e
Apesar dos desafios iniciais, Ryuko parece encontrar a felicidade no Palácio, e até mesmo dá à luz uma filha. Contudo, a felicidade é efémera, uma vez que as tropas soviéticas preparam-se para invadir a região. Ryuko vê-se forçada a fugir a pé, acompanhada pela sua filha e até mesmo pela própria Imperatriz.
Kinuyo Tanaka (1909-1977) foi uma aclamada atriz e realizadora japonesa. Destacou-se pela sua colaboração frequente com o renomado realizador Yasujirō Ozu, participando em filmes como Primavera Tardia (1949). O seu contributo para o cinema japonês deixou um legado duradouro.
Este filme é notável por ser o primeiro trabalho de Kinuyo Tanaka a cores e no formato CinemaScope, proporcionando uma experiência visual única enquanto narra a emocionante e desafiante jornada da protagonista. A Princesa Errante é uma história envolvente de amor, adaptação e sobrevivência num contexto histórico turbulento.
A Princesa Errante é a sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 22 e 23 de setembro.
O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.
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Vale à pena (re)descobrir Seijun Suzuki
Depois de sexta, sábado há nova sessão no Screenings Funchal, com a projeção de Tokyo Drifter (1966). “Brilhante, bizarro e excessivo” são alguns dos adjetivos daquela que é considerada a
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Uma realidade até quando?
Mantas Kvedaravičius regressou à Ucrânia em 2022, mais precisamente a Mariupol, onde se encontra o epicentro da guerra, para estar junto
Convidamos-vos a assistir esta longa metragem com a nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos no portal do Screenings Funchal e deixe-se ficar com a antevisão.
António Roque
ET AL.
Com fotograma da película de Kinuyo Tanaka.