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Uma revolução de mulheres

Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa publicaram Novas Cartas Portuguesas, abordando temas proibidos e censurados durante o Estado Novo, como a Guerra Colonial, o adultério, a violação ou o aborto, durante meados dos anos 70. O que podem as Palavras é a sugestão semanal do Screenings Funchal.

Num documentário, as “três Marias” contam a sua própria história, antes e depois de uma das primeiras grandes lutas pela causa feminista em Portugal.

O que podem as Palavras (2022) é um filme que nos faz refletir sobre as nossas próprias vidas e sobre o valor das conexões humanas. É uma obra que nos mostra que, mesmo nos momentos mais difíceis, as palavras têm o poder de nos ajudar a superar as adversidades e encontrar um novo caminho em nossa vida.

Um mundo em chamas, discretamente

Manohla Dargis, no The New York Times, intitulou o seu artigo crítico sobre Azor como “um mundo em chamas, discretamente”. Dargis escreveu que a película é um “choque discreto ambientado na Argentina em 1980” com um banqueiro suíço que viaja por um mundo que parece não saber que está em

Passadas cinco décadas da edição de Novas Cartas Portuguesas, a história deste livro continua pertinente e deve ser revisitada para que futuras gerações conheçam as mulheres que o escreveram.

A película nasce da associação de duas cineastas, Luísa Sequeira e Luísa Marinho. Pesquisadora, diretora, artista visual e curadora de cinema, Luísa Sequeria é diretora artística dos festivais de cinema Shortcutz Porto e Super 9 Mobile Film Fest. Da sua autoria estão a curta La Luna (2016) e a longa Quem é Bárbara Virgínia? (2017). Cara conhecida da televisão, foi autora e apresentadora de Fotograma na RTP. Luísa Marinho é jornalista da Evasões e já integrou a redação d’O Comércio do Porto e da Sábado, além de publicações do Teatro Nacional de São João e do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Foi editora de Grandes esperanças (2007) de Miguel Marques e diretora do documentário Poeticamente Exausto, Verticalmente Só – A História de José Bação Leal (2007).

O que podem as Palavras é um filme que nos marca e que nos faz refletir sobre o valor da vida e sobre o poder das palavras. Não deixe de assistir a essa obra-prima do cinema português. Contamos com a presença das realizadoras na sessão de sábado.

Falta-te um par de mamas

Ana percebeu cedo que as raparigas têm tarefas distintas das dos rapazes. Quando a sua amiga Cloé chega do Canadá, trazendo consigo os dias brilhantes da juventude, Ana embarca numa viagem que a levará a atravessar a linha do seu horizonte. Repleta de desejo e liberdade, a luz de Lobo

O que podem as Palavras é a sugestão semanal do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 24 e 25 de março.

As realizadoras de O que podem as Palavras no Funchal

A convite da organização, Luísa Sequeira e Luísa Marinho participarão na sessão de sábado, 25 de março, pelas 21.00, nos cinemas NOS do Forum Madeira

Nas sessões do Screenings Funchal, como habitual, o cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.

Convidamos-vos a assistir o longa com a nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos no portal do Screenings Funchal e deixe-se ficar com a antevisão.

António Roque 
ET AL.
Com fotograma da película de Luísa Sequeira e Luísa Marinho.

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