Norte de Portugal, num hotel do litoral, um homem vê-se dividido entre atender às necessidades da sua esposa e lidar com a presença constante da sua mãe. Enquanto isso, outra mãe está determinada a promover o casamento da sua filha para fortalecer sua própria relação amorosa com o genro. Além disso, uma terceira mãe parece viver vicariamente através da sua filha, controlando as suas decisões e impedindo-a de ser independente. São três famílias enfrentando desafios em estágios avançados de seus ciclos de aceitação. Viver Mal é um reflexo do filme Mal Viver.
Inocência na Guerra
Lituânia, 1948. A guerra acabou, mas o país ficou em ruínas. Untė, de 19 anos, é membro do movimento Partisan que resiste à ocupação soviética. Esta luta é desigual, mas determinará o futuro de toda a população. Num ponto de viragem e crescimento da sua vida, Untė descobre a violência e a traição. As linhas são indefinidas entre a paixão ardente da juventude e a causa pela qual ele luta, mesmo que isso signifique perder sua inocência…
Co-adopção: filhos por amor
A co-adopção constitui-se, nos dias de hoje, como um factor de discussão dada a pluralidade destas realidades. Em Maio de 2013,
Num reflexo, a imagem refletida é invertida; em Viver Mal a imagem revela aquilo que só pode ser imaginado no outro filme: os hóspedes do hotel, que antes eram apenas sombras e vislumbres fugazes, aparecem agora como os protagonistas. Por outro lado, a família do hotel, que era protagonista no filme anterior, torna-se sombra e vislumbre fugaz, perturbando a narrativa das histórias dos hóspedes neste novo contexto.
Através de fragmentos perturbadores, somos convidados a mergulhar na imaginação do espetador, que se entrelaça com a dimensão dramática dos clientes. Eles deixam de estar isolados para existirem em um mundo compartilhado, onde as suas vidas podem ser observadas e exploradas. Essa abordagem única proporciona uma experiência cinematográfica marcante e intrigante.
A sugestão do Screenings Funchal para o fim-de-semana
João Canijo é um proeminente realizador, argumentista e produtor português, conhecido por filmes como Sangue do Meu Sangue (2011) e É o Amor (2013). As suas obras exploram temas como relações familiares, tradições culturais e o universo da música popular portuguesa. Com uma abordagem realista e emocionalmente cativante, Canijo captura a essência das suas histórias, contando com uma trupe de atores e atrizes que colaboram nas suas produções. A sua contribuição para o cinema nacional consolida-o como um dos principais cineastas de Portugal.
Viver Mal oferece uma perspectiva alternativa sobre os mesmos período e espaço de Mal Viver, revelando os dramas que são apenas vislumbrados em fragmentos por outros pontos de vista.
O Screenings Funchal, em parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, recomenda o filme Viver Mal para sexta e sábado, 19 e 20 de maio. Os clientes da NOS que possuem o cartão da empresa podem adquirir dois ingressos pelo preço de um. Caso prefiram assistir sozinhos, terão direito a um ingresso, além de receberem como cortesia um menu pequeno de pipocas e uma bebida. Essa é uma excelente oportunidade para aproveitar mais um momento incrível de cinema proporcionado pelo Screenings Funchal.
Amorzinho, não vais acreditar
Dastan, farto de ouvir a mulher grávida, decide fugir com os amigos para pescar, mas rapidamente a fuga aos problemas leva-o a uma caótica experiência quando se veem no meio de uma guerra de criminosos.
Jovens e Rebeldes
Enquanto um grupo de trabalhadores tunisianos colhe figos, várias tunisianas criam amizades entre si através da partilha das suas opiniões sobre
Convidamo-lo a assistir a este filme com a nossa companhia. Até lá, dê uma vista de olhos no portal do Screenings Funchal e veja a antevisão que lhe deixamos.
António Roque
ET AL.
Com fotograma da película de João Canijo.