A licenciatura em Engenharia Civil na Universidade da Madeira apresenta-se como uma opção competitiva, com uma formação avaliada pelos mesmos critérios de qualidade das universidades do continente, como Porto e Lisboa. Além disso, estudar na Madeira traz vantagens económicas, especialmente num contexto financeiro desafiante, reduzindo custos de deslocação e alojamento.
A localização insular pode atrair estudantes internacionais, devido à sua posição estratégica para a Europa e ao ambiente seguro da ilha. Segundo a entrevistada, a Madeira oferece um contexto acolhedor e favorável aos estudos, ideal para quem procura qualidade de vida e segurança.
Com a recuperação do setor da construção, a procura por engenheiros civis voltou a crescer, criando boas perspetivas de emprego para os licenciados. Grandes projetos, como o novo aeroporto e a linha de TGV para Madrid, representam oportunidades relevantes para os futuros engenheiros formados pela universidade, que saem preparados para atuar a nível global.
“A ordem, acima de tudo, garante um selo de qualidade”. Miguel Branco em entrevista.
Miguel Branco é Presidente do Conselho Diretivo da Região Madeira na Ordem dos Engenheiros. Em entrevista à ET AL. fala sobre essa associação profissional portuguesa, os seus colégios e as suas percepções sobre a engenharia na atualidade.
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A formação prática é enriquecida por parcerias locais, com o Laboratório Regional de Engenharia Civil e empresas da região, facilitando o acesso dos estudantes ao mercado de trabalho. Embora reconheça a necessidade de mais laboratórios, a universidade organiza visitas a obras, como a do Hospital da Madeira, para uma formação experiencial e prática.
A licenciatura enfrenta ainda o desafio do abandono escolar, estimado entre 7-8%, associado muitas vezes a dificuldades financeiras. Para combater esta realidade, a universidade procura apoiar os alunos e motivá-los a concluir o curso, reconhecendo o papel dos docentes como mentores e, por vezes, apoio psicológico.
A internacionalização é outro objetivo do curso, que, apesar das barreiras linguísticas, procura atrair estudantes de programas como o Erasmus. A possibilidade de uma futura vertente em inglês está em análise para expandir o acesso a alunos estrangeiros.
“Não é eticamente correto alguém que se licenciou ou tem um mestrado em Engenharia que não está na ordem, dizer, eu sou engenheiro”
A ET AL publica a segunda parte da entrevista a Miguel Branco, Presidente do Conselho Diretivo da Região Madeira na Ordem dos Engenheiros.
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Pensando no futuro, a universidade está a adaptar o mestrado em Engenharia Civil para responder às exigências da sustentabilidade e digitalização no setor. Novas disciplinas abordarão a construção sustentável e o uso de tecnologias como o Building Information Modeling (BIM), preparando os futuros engenheiros para a era digital.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Christopher Burns.