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Nasceste em 2005 ou 2006? Vais ganhar 20 euros em livros

Nasceste em 2005 ou 2006? Vais ganhar 20 euros em livros

O Cheque-livro oferece 20 euros a jovens de 18 anos para a compra de livros de ficção ou não ficção, exceto obras educativas e dicionários.
Livraria em Oxford Exchange, Tampa, Estados Unidos da América.

O Cheque-livro, proposto pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), disponibiliza 20 euros para jovens de 18 anos, ou seja, nascidos em 2005 e residentes em Portugal, com o objetivo de incentivar a leitura. Com este valor, podem adquirir livros de qualquer género literário, desde que não sejam manuais escolares, dicionários, livros de apoio ao estudo ou obras não editadas em território nacional.

Para utilizar o Cheque-livro, basta visitar uma das livrarias aderentes, escolher o livro, e garantir a validação do ISBN pelo livreiro. A iniciativa promove o envolvimento cultural dos jovens e apoia a literatura nacional.

O Cheque-livro funciona de forma simples: os jovens elegíveis devem solicitar o benefício no portal e, posteriormente, apresentá-lo numa livraria aderente. Depois de escolherem o livro, o livreiro valida o ISBN, confirmando que a obra cumpre os critérios estabelecidos. Este processo assegura que a utilização do Cheque-livro seja rápida e acessível, promovendo a leitura em todo o país.

Fernando Alexandre defende a sua proposta de revisão do RJIES

Num artigo que destaca alguns dos pontos da proposta ministerial do RJIES, o ministro Fernando Alexandre defende uma revisão do regime jurídico em vigor, destacando a necessidade de maior autonomia, flexibilidade e modernização para responder aos desafios contemporâneos.

A medida do Cheque-livro, apresentada pela APEL, inicialmente sugeriu a atribuição de 100 euros aos jovens de 18 anos para a compra de livros. No entanto, o Governo decidiu fixar o valor em 20 euros e limitou o benefício a cerca de 200.000 pessoas.

A leitura em Portugal tem apresentado tendências mistas nos últimos anos, mas com dados animadores para o setor. De acordo com um estudo de 2022, 61% dos portugueses não leram um único livro no ano anterior.

No entanto, dados mais recentes indicam uma melhoria, especialmente entre os jovens. Em 2023, um estudo promovido pela APEL revelou que 62% dos inquiridos compraram livros no último ano, com os jovens entre os 15 e os 34 anos a serem os principais responsáveis por este aumento. Ainda assim, os dados sobre a compra são diferentes de indicadores sobre a leitura.

Apesar destes progressos, Portugal continua a ser um dos países europeus com menores índices de leitura. A APEL reconhece que, embora os indicadores estejam a melhorar, é necessário continuar a promover a leitura para alcançar níveis mais elevados de literacia e hábitos de leitura na população portuguesa.

Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de Pj Accetturo.

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