Dados oficiais da União Europeia indicam que o programas Erasmus+ continua a crescer e a causar impacto positivo na vida de milhões de jovens que estudam em mobilidade na Europa e noutras regiões do globo. Segundo a Comissão Europeia, só em 2022, o Erasmus+ teve 1.2 milhões de participantes, envolveu 73 mil organizações em 26 mil projetos, com um orçamento total de 4 biliões de euros.
Durante este ano letivo, a Universidade da Madeira (UMa) tem 160 pessoas em mobilidade, entre funcionários docentes e não docentes, estagiários e estudantes a realizar parte dos seus cursos noutras instituições de ensino superior europeias, segundo informações cedidas pela Unidade de Projetos e Cooperação.
A maior parte destes universitários madeirenses fora de Portugal são estudantes de licenciatura, como Henrique Luís, que está no 2.°ano de Gestão, e que se encontra em Bratislava, capital da Eslováquia, a estudar na Faculdade de Gestão da Universidade Comenius. Candidatou-se a uma bolsa de estudos Erasmus+ para “conhecer uma realidade diferente daquela a que estava habituado”, explica. A Eslováquia, refere, “é um meio muito diferente daquele onde vivo”.
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Na mesma instituição, está Beatriz Sousa, também a frequentar o 2.°ano do curso de Gestão da UMa, para quem o programa Erasmus+ “representa uma jornada emocionante para explorar novos países, culturas e, principalmente, aprimorar o meu inglês”. Está “bastante empolgada com esta nova fase”, diz-nos Beatriz, mas “percebo que não esteja totalmente preparada para os desafios que enfrentarei”. Um melhor domínio de uma língua estrangeira, especialmente do inglês, usada em todo o mundo, é uma das grandes motivações de Beatriz e de Henrique.
“Esta jornada tem sido verdadeiramente única e é isso que a torna tão especial para mim”, diz Beatriz, pois “a sensação de mudar repentinamente o meu estilo de vida durante quatro meses é um pouco assustadora, mas encaro isso como um desafio que certamente irá me enriquecer, tanto pessoalmente como profissionalmente”. Henrique gosta muito de “conhecer pessoas novas, sendo elas portuguesas ou estrangeiras e assim conhecer um pouco da cultura desses países”, até porque, como explica viajar “estando de Erasmus torna-se muito mais fácil”.
O dia a dia é um desafio, mas também uma forma de crescimento pessoal para estes dois colegas. “A adaptação a uma nova rotina e o choque cultural são aspetos que me preocupam, mas também vejo neles oportunidades de crescimento e aprendizagem”, diz Beatriz, que sente maior independência “principalmente no aspeto financeiro […] outro ponto importante desta experiência. Explorar essa autonomia será mais um grande desafio […] mas estou determinada a superá-lo e a tirar o máximo proveito de cada momento vivido”.
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A UMa apresenta “um programa de formação avançada no domínio dos estudos linguísticos aplicados à diversidade das sociedades e das culturas”. Naidea Nunes, docente da Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, diretora do curso, é a nossa entrevistada.
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Ulisses Fernandes, no mesmo ano e curso de beatriz e Henrique, a Croácia para fazer ERAMUS+, na Universidade Juraj Dobrila, em Pula. Estou “animado e ansioso em mergulhar em uma nova cultura”. “Quero explorar tudo”, refere “desde as tradições locais até a comida diferente […] conhecer pessoas de diferentes partes do mundo e construir laços com as mesmas […] pois é sempre bom ter conversas com pessoas com educação e mentalidade diferente”.
Sobre frequentar o ensino superior fora de Portugal, explica estar “curioso para ver como é a educação noutro país”. “E claro, não me posso esquecer das viagens” refere o estudante, que destaca a realização do seus estudos em mobilidade na Croácia como “uma oportunidade única de explorar a Europa”.
Do outro lado da fronteira norte da Croácia, está a Eslovénia onde se encontra Nuno Fernandes, estudante do 3.°ano de Engenheira Informática. Este semestre frequenta a Universidade de Maribor, na cidade do mesmo nome. Já com uma agenda bem preenchida, enviou à nossa redação uma curta mensagem a indicar está na Eslovénia para “aprender outras coisas além de estudar, principalmente, desenrascar-me na vida […] conhecer outras culturas, novos sítios, novas pessoas e divertir-me”.
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Já Vítor Vasconcelos, do 3.° ano do curso de Educação Física e Desporto, está em Espanha, o país que mais recebe estudantes Erasmus+ oriundos de Portugal e também o que mais estudantes envia para o nosso país ao abrigo deste programa de mobilidade. Vítor frequenta a segunda instituição de ensino superior de Espanha, a Universidade de Alcalá (de Henares), na área metropolitana de Madrid.
Tal como os outros colegas, Vítor quer “conhecer pessoas novas, viver numa realidade diferente da bolha habitual”. Ansioso, refere “acho que esta experiência vai ser importante para o meu crescimento, não só académico, mas também pessoal”. Sobre os espanhóis pensava que “as pessoas iam ser super fechadas e sempre no seu canto”, pelo tinha baixas expetativas no que toca ao relacionamento. Mas logo no primeiro mês, mudou totalmente de opinião: “as pessoas são todas simpáticas, super abertas a ajudar e a te receber bem. Claro que sempre temos alguns contratempos mas no geral são pessoas super educadas e incríveis”.
O programa Erasmus+, faz com que os estudantes conheçam novas realidades e vivam num contexto completamente diferente do que estão habituados, desenvolvendo muitas das suas capacidades profissionais e pessoais, fator especialmente importante para a UE que declarou 2023 como Ano Europeu das Competências.
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Segundo dados oficiais da UMa, no primeiro semestre, 40 estudantes da nossa universidade estiveram a estudar ao abrigo do programa Erasmus+ e o segundo semestre conta com 61 alunos, pelo que, cálculo feito, 101 jovens universitários madeirenses frequentaram universidades estrangeiras só em 2023-2024.
Em breve começaram as candidaturas para o programa Erasmus+ para o 1.° semestre do ano letivo 2024-2025.
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ET AL.
Com fotografia de Kian Lem.