Poder para o Povo

Poder para o Povo

Em 1928, Virginia Woolf escreveu Orlando, o primeiro romance em que o personagem principal muda de sexo no meio da história. Um século depois, o escritor e ativista trans Paul B. Preciado decide enviar uma carta filmada a Virginia Woolf: o seu Orlando saiu da sua ficção e vive uma vida que nem ela poderia imaginar. Preciado organiza um casting e reúne 26 pessoas trans e não binárias contemporâneas, de 8 a 70 anos, que personificam Orlando.

Inspirado no romance do transgénero Lord Orlando de Virgínia Woolf, de 1928, o Orlando, A minha biografia política (2023) de Paul B. Preciado conta já com sete indicações e cinco prémios em vários festivais internacionais de cinema, incluindo os de Jerusalém, de San Sebastian e de Berlim.

Uma estreia emocionante e intrigante de Malta

A grande festa de celebração do 5.º aniversário do Screenings Funchal continua com a película maltesa Luzzu (2021). Trata-se de uma das duas sugestões desta semana do Screenings Funchal, numa

“O mundo contemporâneo está cheio de Orlandos”, diz uma das personagens deste filme. Numa hora e 38 minutos, as 26 pessoas transgénero e não-binárias, entre os oito e os 70 anos, contam as suas histórias de vida, e dão vida à personagem de Virginia Woolf.

Paul B. Preciado nasceu em Burgos (Espanha), em 1970 e é doutorado em Teoria da Arquitetura pela Universidade de Princeton. Filósofo e escritor feminista transgénero, o seu processo de transição terminou em 2015, quando assumiu “Paul” como nome próprio. No cinema, além de ator e diretor é conhecido, além deste premiado Orlando, pelo seu trabalho em Fácil (2022) e na longa-metragem de animação Sultana’s Dream (2023).

Orlando, A minha biografia política é a sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 06  e 07 de outubro.

O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.

A Vida como Arte

Em ‘Cidade Rabat’ acompanhamos o luto de Helena, uma produtora de cinema de quarenta anos, após o falecimento da mãe. Enquanto vive uma vida alternada com a filha e enfrenta a rotina burocrática do trabalho, Helena é envolvida por um sentimento de órfã e morbidez. 

Convidamos-vos a assistir esta longa metragem com a nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos no portal do Screenings Funchal e deixe-se ficar com a antevisão.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotograma da película de Paul B. Preciado.

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