Há mais de 200 anos o povo Krahô tem estado em contacto com os brancos, em relações por vezes amistosas com os fazendeiros ou de violenta aculturação. Em 1940, os Krahô foram perseguidos e massacrados e na década seguinte viveram sob pressão para se “civilizarem”, sendo-lhes alterado o seu modo de vida, recusada a sua história e negado o uso da sua língua indígena em detrimento do Português.
Em 1986, um membro da tribo Krahô identificou, no catálogo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), o Kàjré, um machado em meia-lua ritual. Os Krahô exigiram a devolução do símbolo religioso que lhes havia sido roubado em 1947. Foi a 12 de junho de 1986 que, reconhecendo a legitimidade da reivindicação dos Krahô, o eminente físico brasileiro José Goldemberg, então reitor da USP, devolveu o Kàjré ao seu povo.
Serviço Voluntário Europeu
No dia 12 de Setembro de 2013, a Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMa) foi acreditada pela União Europeia como entidade de acolhimento de envio e de coordenação no Serviço Voluntário Europeu (SVE), tornando-se assim na quarta organização não-governamental a desenvolver o SVE na Região Autónoma da Madeira (RAM).
10 anos, 10 confirmações, 10 estreias
A edição de 2023 do Summer Opening acontece nos dias 14, 15, 21 e 22 de julho, no Parque de Santa
A FLOR DO BURITI é um drama que percorre três épocas da história dos Krahô, do ponto de vista de uma menina, que dá a conhecer a luta de um povo pela preservação do seu modo de vida, da prática de ritos ancestrais próprios e da conservação do seu nicho na floresta brasileira. É uma história de resistência e de sobrevivência que toma o nome da flor do Buriti, um tipo de palmeira selvagem que cresce no território deste povo, a Kraolândia, no estado brasileiro de Tocantins.
A longa metragem resulta da parceria entre o casal de cineastas João Salaviza e Renée Nader Messora, ele português e ela brasileira, também autores do documentário Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de 2019, sobre os Krahô.
Tuna Universitária da Madeira recebe prémio no Porto
Regressada do Porto, a TUMa participou, há duas semanas, no Festival Internacional de Tunas Universitárias da Universidade Portucalenses, organizado pela Tuna Académica da Universidade Portucalenses, onde se sagrou “Tuna mais Tuna”.
O último concerto de Sakamoto
CULPADO – INOCENTE – MONSTRO de Hirokazu Kore-Eda, apresentado na última semana pela Screenings Funchal foi o último filme a contar
Esta nova obra prima de Salaviza e Messora arrecadou o Prémio de Elenco em Cannes (França), o Prémio de Melhor Filme Latino-Americano em Mar del Plata (Argentina), o Prémio de Melhor Longa-Metragem no Festival dei Popoli de Florença (Itália), entre outros galardões.
A FLOR DO BURITI, de João Salaviza e Renée Messora, é a sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 5 e 6 de abril.
O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.
O Arquivo da UMa “também é importante para a Sociedade, já que as atividades da Universidade não podem ser dissociadas do meio envolvente”
Apesar de não atender diretamente ao público, uma das valências da UMa é o seu Arquivo, uma unidade funcional responsável pela preservação de vários documentos, incluindo as pautas das avaliações dos estudantes.
Governo promove acompanhamento direto das atividades de investigação e desenvolvimento
Numa visita ao Centro Ciência Viva de Braga (CCVB), incluída na iniciativa «Governo Mais Próximo» no distrito de Braga, a Ministra
Convidamos a assistir esta longa metragem com a nossa companhia. Até lá, confira o que lhe contamos no portal do Screenings Funchal.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotograma da película de João Salaviza e Renée Nader Messora.