A 10 de fevereiro as cidades de Braga, de Faro e de Lisboa recebiam a Marcha Nacional Palestina Livre. Sábado, 6 de abril, está marcada uma nova manifestação com três pedidos em destaque: Paz no Médio Oriente! Palestina Independente! Fim ao Genocídio! A organização refere que “predomina a cumplicidade e a conivência dos governos dos Estados Unidos e da União Europeia com a política genocida de Israel contra o povo palestiniano”, referindo que “o governo português tem a obrigação constitucional de denunciar, de condenar e de tomar as iniciativas no plano internacional que visem pôr fim imediato a este massacre”.
Guilherme Vaz destaca que “essa insistência de todos aqueles que, pelo mundo fora, vão demonstrando solidariedade com a Palestina que ajudou a empurrar o Conselho de Segurança da ONU, bem como os seus membros integrantes, a recomendar um cessar-fogo imediato nas regiões beligerantes”. Foi com esse espírito que o líder estudantil apelou ao movimento associativo para marcar presença na manifestação que parte da Embaixada de Israel, em Lisboa, para a Assembleia da República.
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A Internacionalização contra o isolamento académico
“Hoje, 70% dos nossos professores estrangeiros, entre os quais franceses, americanos, alemães e ingleses, estão proibidos de entrar na Palestina ou de ter qualquer contacto com a Universidade de Birzeit.”
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A liberdade académica, definição e preocupações
Nos últimos anos, a política israelita de restrição dos movimentos tem provocado destruição e medo na comunidade académica local. Numa atualidade,
A organização sublinha a importância da manifestação num momento com pouco mediatismo para o conflito no Médio Oriente onde os “bombardeamentos que tudo arrasam; os ataques a hospitais, a ambulâncias, a escolas, a centros de refugiados; mais de 100 000 mortos e feridos, na sua maioria crianças e mulheres; a fome e as doenças contagiosas que alastram entre uma população sem casa, sem água, sem comida, sem medicamentos”.
A manifestação é promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, Confederação Geral dos Trabalhadores Português – Intersindical Nacional, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e Projecto Ruído – Associação Juvenil.
Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de Ievar Travel.