Procurar
Close this search box.
Procurar
Close this search box.

Reservas de sangue em Portugal estão baixas

Reservas de sangue em Portugal estão baixas

As reservas de sangue em Portugal estão baixas, alertando para o risco de cancelamento de cirurgias e apelando à doação regular para garantir o abastecimento necessário.

No final de 2024, a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) alertou que as reservas de sangue em Portugal estão pouco acima de metade do necessário para atender às exigências dos serviços hospitalares. A federação apelou à doação, sendo fundamental a promoção da sua importância.

Com o propósito de alertar a comunidade para a importância desta prática, um grupo de voluntárias da ACADÉMICA DA MADEIRA desenhou um projeto para implementação na Universidade. O programa criado, intitulado GOTAS DE ESPERANÇA, teve início do final do ano passado e continua em 2025, passando pela promoção de notícias relacionadas com o tema.

Inocência na Guerra

Lituânia, 1948. A guerra acabou, mas o país ficou em ruínas. Untė, de 19 anos, é membro do movimento Partisan que resiste à ocupação soviética. Esta luta é desigual, mas determinará o futuro de toda a população. Num ponto de viragem e crescimento da sua vida, Untė descobre a violência e a traição. As linhas são indefinidas entre a paixão ardente da juventude e a causa pela qual ele luta, mesmo que isso signifique perder sua inocência…

“Uma reserva estável tem de ter cerca de 10 mil unidades de sangue no Instituto Português de Sangue e da Transplantação (IPST), e neste momento não se verifica, está na casa das 5 mil, 6 mil unidades de sangue”, afirmou Alberto Mota, presidente da FEPODABES, em comunicado divulgado pelo Público.

O responsável sublinhou que a diminuição de dadores pode agravar-se nos meses de inverno, devido ao impacto de gripes e infeções respiratórias, que reduzem a disponibilidade de dadores regulares. “Algumas das consequências das baixas reservas de sangue (…) passam pelo cancelamento de algumas intervenções cirúrgicas menos urgentes”, acrescentou Alberto Mota ao jornal, destacando o impacto direto na prestação de cuidados de saúde.

Para repor os níveis adequados, a FEPODABES apela ao aumento do número de dadores, especialmente entre aqueles com os grupos sanguíneos A+, A-, O+, O- e AB-. “Todos os cidadãos com mais de 18 anos, que tenham mais de 50 quilos de peso e que sejam saudáveis, devem dar sangue. Esse gesto simples contribui para salvar muitas vidas”, reforçou o presidente da federação. Além disso, salientou que doar sangue é um processo rápido, que dura cerca de 30 minutos, mas que pode salvar até três vidas por unidade de sangue.

A federação alerta ainda para a importância de transformar as doações pontuais em práticas regulares, garantindo um abastecimento contínuo ao longo do ano. Atualmente, os hospitais portugueses necessitam de cerca de 1100 unidades de sangue diariamente, e assegurar estas reservas é crucial para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e para o tratamento eficaz dos doentes.

Luís Eduardo Nicolau
Com Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de LuAnn Hunt.

Palavras-chave