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FATUM fazem sarau em Wokingham

A 31 de janeiro, a ACADÉMICA DA MADEIRA esteve na cidade de Wokingham, cerca de 70 quilómetros a oeste de Londres, onde realizou uma tarde diferente. A digressão dos FATUM ao Reino Unido acontece até 4 de fevereiro.
Os FATUM na Universidade de Greenwich, em Londres, durante a sua digressão pelo Reino Unido (janeiro de 2024).

Dados oficiais indicam o Reino Unido, em 2020, 69 mil emigrantes nascidos em Portugal, com formação superior, número expressivo aos de emigrantes naturais de Portugal com formação elementar ou intermédia, que somaram cerca de 34 mil e 61 mil pessoas, respetivamente. Apesar da emigração para o Reino Unido ser constante e da motivação da busca por uma vida melhor se mantenham, o perfil do português que emigra é diferente do das gerações anteriores. Entre os portugueses que emigram estão os que se dedicam aos cuidados de saúde e foi uma dessas instituições que fomos visitar.

Quarta-feira, 31 de janeiro, após uma manhã de visitas pela capital britânica, a comitiva da ACADÉMICA DA MADEIRA, tomou o comboio na estação de London Bridge e seguiu para oeste. Cerca de uma hora mais tarde, chegou a Wokingham, no condado de Berkshire (o mesmo onde se localiza o Castelo de Windsor).

Wokingham é um  município inglês cujo foral foi atribuído por Isabel I de Inglaterra em 1583. Com uma população superior a 160 mil habitantes, nele vive mais gente do que no concelho do Funchal. Cidade historicamente industrial, atualmente é um local em que a economia, entre outros setores, vive de serviços e do desenvolvimento de software.

Nesta cidade, encontramos o Alexandra Grange um lar de terceira idade e de tratamento de pessoas com demência, pertencente à prestigiada e galardoada rede Hallmark Luxury Care Homes, dispersa por Inglaterra e País de Gales. O enorme edifício de tijolo vermelho, rodeado de jardins foi o local escolhido para um novo encontro de culturas organizado pela ACADÉMICA.

O ponto alto foi o sarau realizado pelos FATUM que fizeram as delícias de utentes, funcionários e visitantes, com Carlos Diogo Pereira, João Freitas e Maria Beatriz Ricardo, a apresentar obras de autores de várias regiões de Portugal, incluindo Lisboa, Alentejo, Beiras, Açores e claro, Madeira, com Edmundo de Bettencourt e Max como protagonistas.

No Consulado Geral de Londres estão inscritos 225 mil cidadãos portugueses, que somados aos de outros serviços consulares na Grã-Bretanha, indicam a nacionalidade portuguesa como a nona mais numerosa em Inglaterra e no País de Gales, havendo lugares em que algumas efemérides nacionais são festejadas, como o Dia de Portugal, por exemplo.

Eugenio Perregil indicou que a comunidade madeirense é especialmente sensível às questões relacionadas com a sua terra, além do dinheiro que envia regularmente às suas famílias e que investe na Madeira. Os madeirenses das Ilhas Britânicas são solidários com os de cá, quando é preciso. Exemplo disso são os milhares de libras esterlinas coletados, sobretudo pela comunidade de Jersey, na sequência dos grandes incêndios que, em 2016, arrasam parte do Funchal e que permitiram a reconstrução de algumas casas.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.

 

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