O portal Eurostat recolhe e analisa estatísticas da Europa unida, disponibilizando-o a todos os interessados, entre outros meios, na internet e nas redes sociais.
Em 2020, o portal indicava haver 18 milhões de estudantes na chamada Educação Terciária – que inclui a educação superior e profissionalizante – dos quais 60% no “bachelor degree”, que corresponde ao 1.º ciclo de estudos/licenciatura no Ensino Superior português.
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Ligados pelo mesmo mar: e se a mente falasse?
“Uma escritora brasileira que acaba de se mudar para Tóquio dedica-se a escrever um novo romance, instigada por suas experiências no Japão e por uma das últimas cenas que presenciou
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A Subversão Estética e Política
Duas jovens encantadoras chamadas Marie vivem uma série de emocionantes experiências, nas quais fazem de tudo para se divertir. Elas frequentam
Na comunidade estudantil dos estados-membros da UE, as mulheres representam a maioria dos estudantes deste nível de ensino totalizando 54% dos estudantes, com maiorias parcelares entre os de licenciatura (53,4%) e de mestrado (57,2%). Os homens dominam nos “short-cycle tertiary courses” que conhecemos como Cursos Técnicos Superiores Profissionais ou CTeSP (51,5%) e nos doutoramentos (51,3%).
Há uma média europeia de 21 jovens (entre os 20 e os 29 anos), em cada 1 000 habitantes a escolher formação de ciências, matemáticas, computação, manufaturas ou de construção. A mesma proporção em Portugal situa-se no 21,7 jovens, colocando-nos na 8.ª posição na UE (9.ª se introduzirmos a Suíça na equação). Engenharias, manufaturas e construção, bem como as tecnologias, são as áreas em que o sexo masculino continua a dominar, em proporções que ultrapassam largamente os 70% dos estudantes e, das áreas mais procuradas, apenas um leque mantém um certo equilíbrio entre os dois géneros (embora a pender mais para as mulheres do que para o homens): os cursos de Negócios, de Administração e de Direito.
Embora o número de jovens a frequentar educação superior aumente progressivamente, o Eurostat mostra-nos que os cursos que mais têm crescido estão de grosso modo ligados às preferências dos estudantes do sexo feminino, pois há cada vez mais mulheres do que homens a frequentar instituições de Ensino Superior, verificando-se desde há anos uma prevalência crescente do sexo feminino em cursos relacionados com a Saúde e com a Educação.
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A Eternidade do Feminino
Em Hokkaido, no norte do Japão, Fumiko vive um casamento infeliz. Os seus únicos confortos são os seus dois filhos e um clube de poesia, que se torna sua principal forma de escape, permitindo-lhe fazer visitas à cidade. Lá, ela encontra Taku Hori, marido de sua amiga Kinuko, que também escreve poemas. Sentindo-se cada vez mais atraída por ele, Fumiko é diagnosticada com câncro da mama. Enquanto os seus poemas são publicados, ela enfrenta uma mastectomia.
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A Womaniza-te quer combater a ignorância e o preconceito sobre temas básicos do quotidiano
A Associação Womaniza-te, fundada em 2020, pretende promover a igualdade de género e a cidadania. Dentro da sua missão, realiza uma
Em 2021, as mulheres chegaram mesmo a superar os 60% dos estudantes de todos cursos em áreas culturais na UE, incluindo Jornalismo e Estudos de Informação (68%), Humanidades e Línguas (67%) e Artes (61%). Na Arquitetura não foram além dos 55%.
Nesse ano assistiu-se a um aumento 2,6 milhões de jovens em cursos relacionados com as áreas culturais, ou seja, 14% da totalidade dos estudantes inscritos em instituições europeias, com a Itália à frente (20%), seguida da Suécia (17%) e da Estónia (16%). Em Portugal, rondou os 13,7% dos estudantes nesses cursos.
A UE decretou 2023 Ano Europeu das Competências, focando-se nas políticas de educação nos Estados-Membros e nas implicações que tem a formação dos jovens nas exigências do mercado de trabalho internacional.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Nota: Os dados, embora referentes a 2020 e a 2021, foram publicados em junho de 2022, prevendo o Eurostat alguma atualização só a partir de setembro deste ano.