Procurar
Close this search box.

Um 2012 cheio de… direitos e deveres

Quando começa mais um ano, muitas pessoas fazem a habitual lista de resoluções de Ano Novo e formulam desejos de Bom Ano para amigos e familiares. Na Amnistia Internacional seguimos a tradição: desejamos a todos um 2012 cheio de tudo aquilo a que têm Direito – e que está contemplado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 –, mas também com os Deveres associados – escritos pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – em 1998, na Declaração de Responsabilidades e Deveres Humanos. Pedimos, ainda, que este ano esteja na vossa lista: ajudar a Amnistia Internacional – que até 28 de Maio ainda celebra os seus 50 anos de existência – a fazer deste um mundo melhor. Para quem já estiver a pensar ‘como assim?’ ou para os mais céticos, que devem estar a afirmar ‘dizem todos o mesmo’, referimos que neste ano de aniversário a Amnistia Internacional tem cinco objetivos muito concretos. E que para os concretizarmos precisamos de ti!

Um dos objetivos, que está agora a ser perseguido, prende-se com a República Democrática do Congo, onde a 28 de Novembro o Presidente Joseph Kabila foi reeleito, após uma campanha eleitoral marcada por confrontos e uma ida às urnas que resultou em mortos. O país tenta ainda recuperar de uma guerra sangrenta que durou de 1998 a 2003 e na qual morreram quatro milhões de pessoas, entre outras violações graves que foram cometidas aos direitos humanos. Vamos exigir que os responsáveis sejam identificados e levados à justiça. Tudo o que precisas de fazer é assinar a petição que encontras no portal da AI, dirigida ao novo Governo do país. Passa-a ainda aos teus amigos e familiares. Se quiseres ser ainda mais ativo podes promover na tua Faculdade ou local de trabalho uma sessão de assinaturas da petição. Sabe como escrevendo para boletim@amnistia-internacional.pt.

Outro dos objetivos da Amnistia Internacional para o ano de aniversário passa por proteger os direitos das mulheres, nomeadamente as da Nicarágua, que podem sofrer duras penas de prisão por realizarem um aborto, mesmo que este seja essencial por razões médicas. Esta foi a ação que abriu o ano de aniversário, tendo decorrido até final de Setembro, quando houve, na Nicarágua, uma manifestação pacífica. O terceiro objetivo está ligado ao desejo de erradicar do mundo a pena de morte e, particularmente, da Europa, onde só a Bielorrússia mantém esta forma de punição. Foi realizada uma petição para o Governo do país, que reuniu 250 mil assinaturas. O quarto objetivo está ligado à liberdade de expressão e passou pelo evento anual da Amnistia Internacional, a Maratona de Cartas, de que falámos na revista JA anterior. Até hoje foram já recolhidas mais de 997.000 assinaturas, de todo o mundo, para os cinco casos da Maratona. O último objetivo a ser alcançado até 28 de Maio passa por exigir à Shell que seja responsável na exploração petrolífera que leva a cabo no Delta do Níger, na Nigéria. Sabe mais sobre tudo isto em www.amnistia-internacional.pt (ver Notícias/Amnistia 50 Anos). Acompanha o aniversário da Amnistia Internacional e participa! Tu podes fazer a diferença!

Amnistia internacional Portugal

DESTAQUES