Noticiado pela agência LUSA, o projeto de investigação “MyGender – Práticas de Jovens Adultos Mediados”, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), conduzido pelas investigadoras Inês Amaral e Rita Basílio Simões, revelou que 13% dos jovens já sofreu com a partilha de vídeos íntimos, num inquérito realizado a 1500 pessoas, numa amostra representativa da população portuguesa, entre os 18 e os 30 anos.
O estudo apresenta um panorama complexo das práticas online dos jovens portugueses em relação ao género e à sexualidade. Mais de um em cada 10 jovens já sofreu com a partilha de conteúdos íntimos sem autorização, porém a maioria sente-se confortável em compartilhar a vida íntima através das redes sociais.
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Papel da música no desenvolvimento humano
Sabe-se também que a exposição precoce à música além de facilitar a emergência de talentos, contribui para a construção de um cérebro biologicamente mais conectado. O aparecimento do ser humano
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Apresentação do Programa para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior causa desconfiança
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior anunciou a apresentação do Programa para a Promoção de Saúde Mental no Ensino
Os resultados obtidos pelo estudo indicam que 13% dos inquiridos já sofreram com a partilha de fotos ou vídeos íntimos sem o seu consentimento; 15,7% admitem gostar da partilha de conteúdos íntimos, desde que autorizados; 61,1% bloqueiam pessoas nas redes sociais por estas enviarem mensagens de cariz sexual; 15,5% sentem-se confortáveis a partilhar a sua vida íntima em algumas aplicações; 18,1% enviam mensagens de teor sexual a outras pessoas no meio digital.
A divulgação de conteúdos íntimos gera um paradoxo entre o sofrimento causado pela partilha não consentida de conteúdos íntimos e a aceitação da partilha autorizada, como indica a investigadora e professora da FLUC Inês Amaral, para quem é “crucial promover a educação digital, o consentimento informado e o respeito pela privacidade para que os jovens se sintam seguros e confiantes no uso das tecnologias, ao mesmo tempo que se debatem as implicações da normalização da partilha de conteúdos íntimos online“.
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“Vive-se um problema grave de falta de mão-de-obra altamente qualificada a nível mundial”
João Rodrigues, docente e investigador da Universidade da Madeira, é Coordenador Científico do Centro de Química da Madeira (CQM), unidade de investigação sediada na UMa e que congrega cerca de 50 investigadores. Em entrevista à ET AL., fala sobre os desafios que a ciência e a tecnologia enfrentam.
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Troféu do Reitor celebra a liberdade
Este ano, o feriado de 25 de Abril, quinta-feira, a ACADÉMICA DA MADEIRA organiza uma nova edição do Troféu do Reitor,
Além das redes sociais, um dos mecanismos que maior atenção recebe da parte dos jovens são as aplicações de encontros, as quais motivam conexões entre utilizadores, ao mesmo tempo que geram ansiedade em quem as usa.
O estudo revelou que 31% dos inquiridos já utilizou ou utiliza este tipo de aplicações e que 36,4% (mais de um terço da amostra) já teve relacionamentos com pessoas que conheceu remotamente, mesmo que estas forma de relacionamento gere grande ansiedade. A aplicação Tinder, conforme indicam os investigadores é menos utilizada por raparigas, por receio de serem assediadas.
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Vice-Reitora afirma que a UMa não tem conseguido obter dados com os estudantes sobre desistência e abandono
A Vice-Reitora foi entrevistada pela ET AL. no início do ano letivo para falar sobre o Programa de Promoção de Sucesso e Redução do Abandono, financiado pelo governo em milhões de euros e que começou a ser aplicado na Universidade da Madeira. Com a dotação orçamental reclamada, como serão os resultados da UMa?
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Os pais dos estudantes podem solicitar as suas avaliações à UMa?
Os estudantes da Universidade da Madeira são, na generalidade, maiores de idade, pelo que nada poderá ser feito sem a sua
Também a identidade de género e sexualidade tem sido alvo deste estudo que pretende conhecer os comportamentos dos jovens em ambiente eletrónico. O inquérito indicou que mais de metade dos participantes não faz questão de afirmar a sua identidade de género e/ou sexual nas aplicações móveis, porém 66,2% identifica o seu género nas suas contas. As plataformas remotas promovem mesmo um guião de género ou gender script, que ignora as individualidades dos seus utilizadores.
Apesar dos jovens estarem conscientes da homogeneização que as tecnologias lhes tentam impor, Inês Amaral defende ser “fundamental que as plataformas promovam a diversidade e a inclusão, respeitando as identidades de cada um”.
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UMa marca presença na Conferência Internacional Arte e Saúde
Amanha, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa, Portugal, organiza a Conferência Internacional de Arte e Saúde, na sede da EDP, em Lisboa. A conferência pretende “partilhar e refletir analítica e criticamente sobre as práticas que se situam no cruzamento entre a arte e a medicina, numa abordagem transdisciplinar”.
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Como estudar na Universidade?
O Serviço de Psicologia da UMa irá lançar oficinas temáticas sobre a vida universitária. O primeiro acontece no dia 1 de
Para a professora, a investigação destaca a necessidade de um debate amplo sobre as implicações do uso das tecnologias na vida dos jovens, promovendo a literacia digital, o consentimento informado, o respeito pela diversidade e o combate ao assédio eletrónico.
Ainda a decorrer, o estudo, terminará em agosto, e tem reunido, além de inquéritos, entrevistas, grupos focais, diários e análise de aplicações.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Dushawn Jovic.