A Universidade de Aveiro (UA) retoma a oferta de um curso de medicina, após uma primeira tentativa no ano letivo de 2011/2012, que não teve sucesso, então realizada em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
O programa do atual mestrado integrado em Medicina inclui aulas na UA e orientação tutorial clínica, que será distribuída por três Unidades Locais de Saúde (ULS): a ULS Região de Aveiro, a ULS Entre-Douro-e-Vouga (nos hospitais de Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis), e a ULS Gaia/Espinho, integradas no Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance.
Entre os aspetos salientados na avaliação do curso, destacam a modernidade do programa, que é centrado no aluno, com um currículo considerado em espiral. No desenvolvimento das competências necessárias para a prática médica, a própria lista de tutores comprometidos com os estágios clínicos foi, também, considerada impressionante. Além de que as infraestruturas físicas e os equipamentos da UA foram considerados adequados às unidades curriculares do curso.
Ivo Furtado, professor de médicos e poeta de causas
O Colégio dos Jesuítas acolhe o lançamento de uma obra poética do médico Ivo Furtado, professor jubilado da Faculdade de Ciências da Vida da Universidade da Madeira, no próximo dia 20 de janeiro.
Portugal registou menos 723 candidatos ao ensino superior em 2024, face a 2023
De acordo com os dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), 58.641 estudantes inscreveram-se para ingressar nesta fase. Houve uma redução
No campo da investigação, o mestrado é suportado por diversos projetos nacionais e internacionais, nas áreas das ciências médicas e clínicas na UA e no Centro Académico Clínico.
O mestrado integrado em Medicina da UA adota a metodologia pedagógica de aprendizagem baseada em casos clínicos focada na formação de médicos aptos a prestar cuidados preventivos, terapêuticos, de reabilitação e paliativos, através de simulação clínica e residências em diversos contextos de saúde, mantendo um rácio de um estudante por tutor.
Além disso, o programa incentiva a atualização contínua dos estudantes através da participação em projetos de investigação ao longo dos seis anos de formação, destacando também a prática médica digital, incluindo teleconsulta e telemonitorização.
O mestrado pretende abrir gradualmente mais e mais vagas até atingir os 100 estudantes por ano. A funcionar já em 2024-2025, estão abertas ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior 40 vagas, já em julho deste ano. O contingente criado para os candidatos oriundos da Região Autónoma da Madeira, de 3,5% das vagas fixadas para a 1.ª fase, atribui uma vaga para estudantes madeirenses.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia Artur Tumasjan.