Portugal com recorde de medalhas no Mundial Universitário de Canoagem

Portugal com recorde de medalhas no Mundial Universitário de Canoagem

Entre os dias 21 e 24 de agosto, a seleção nacional universitária esteve em competição no campeonato mundial universitário, em Montemor-o-Velho.
António Ribeiro, estudante-atleta da UMa (1.º a esquerda), com a restante equipa que recebeu a medalha de prata na prova de k4 500 metros do mundial universitário, em agosto de 2024.

A competição, que arrancou no dia 21 de agosto, reuniu 25 países e cerca de 250 participantes em busca do lugar mais alto do pódio nas diferentes provas de velocidade e maratona. A comitiva portuguesa, composta por 32 atletas-estudantes, contou com um aluno da Universidade da Madeira (UMa).

Na apresentação da competição, Ricardo Nora assumiu como principal objetivo igualar ou superar as oito medalhas conquistadas na Polónia em 2022. Rui Fernandes, um dos treinadores da comitiva, também acredita que é possível alcançar esse objetivo, mas, assumiu uma posição mais cautelosa, alerta para o facto do nível deste campeonato mundial ser superior ao de 2022, devido ao aumento do número de seleções presentes.

António Ribeiro, atleta-estudante da UMa que integrou a equipa nacional em competição, demonstrou estar confiante e satisfeito com o trabalho realizado nos últimos dias de estágio da seleção e afirmou que a comitiva portuguesa iria dar tudo para honrar Portugal. O atleta, estudante do curso de Economia, participou na competição nas provas de K2 1000 metros e K4 500 metros.

António Ribeiro marcou presença no CNU de Canoagem

No passado sábado, o atleta António Ribeiro, representou a Universidade da Madeira e a ACADÉMICA DA MADEIRA, no Campeonato Nacional Universitário de Canoagem, realizado em Montemor-o-Velho. O evento que reuniu dezenas de atletas universitários de todo o país.

Na primeira prova, de K2 1000 metros, na fase de qualificação, a dupla portuguesa acabou ficando em 4.º lugar, participando depois na meia final, que venceram e, deste modo, apurarando-se para a final. Já na final, como nos foi revelado pelo António, “acabamos tendo algum azar devido aos ventos laterais que se sentiu, o que nos prejudicou a prova e deu alguma vantagem às embarcações das pistas mais interiores que estavam mais protegidas deste mesmo vento”. Os portugueses terminaram a final em 7.º lugar.

No dia seguinte, na prova de k4 500 metros, a história foi diferente. A equipa da embarcação portuguesa encontrava-se super confiante e, deste modo, apontou a proa para acabar a prova de qualificação para a final em 2.º lugar, resultado que veio a obter, classificando-se para a final. Compete, então, “numa pista mais central e que nos permite estar mais protegidos dos ventos laterais que nos prejudicaram no dia anterior”, como nos foi dito pelo atleta madeirense. Na prova da final, a estratégia que havia sido adotada pela equipa da embarcação portuguesa revelou-se acertada, terminando em 2.º lugar, atrás da equipa da Polónia, e trazendo a medalha de prata para casa.

A conquista desta medalha ajudou a tornar possível o sonho e a alcançar o objetivo que havia sido referido anteriormente por Ricardo Nora, fazendo assim com que Portugal fizesse história ao conquistar um recorde de 11 medalhas, sendo estas seis de ouro, três de prata e duas de bronze.

É possível ver todos os resultados da competição aqui.

Vítor Vasconcelos
ET AL.
Com fotografia da FADU.

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