Depois do risco das propinas, o alojamento estudantil e os cheques-psicólogo e cheques-nutricionista

Depois do risco das propinas, o alojamento estudantil e os cheques-psicólogo e cheques-nutricionista

Ainda com a polémica sobre o descongelamento de propinas, o executivo promove, em Lisboa, um evento sobre medidas de apoio aos estudantes do ensino superior.
Fotografia de Diana Quintela.

O Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, recebe cerimónia de assinatura dos protocolos das medidas de apoio aos estudantes “Alojamento Estudantil Já – Eixo 1” e cheques-psicólogo e cheques-nutricionista. O evento contará com a presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, além da ministra da Juventude e Modernização e do ministro da Educação, Ciência e Inovação.

O Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA e outros dirigentes de Associações e Federações Académicas do país participam na cerimónia que termina com uma sessão de esclarecimento com as Instituições de Ensino Superior, as Associações e Federações Académicas, a Ordem dos Psicólogos Portugueses, a Ordem dos Nutricionistas, o Movijovem, a Fundação INATEL, a Agência para a Modernização Administrativa e a Direção Geral do Ensino Superior (DGES).

Como divulgado pelo governo, a medida relativa ao alojamento, refere-se ao “reforço da oferta de camas através das Pousadas de Juventude e do INATEL, na qual farão parte todas as Instituições de Ensino Superior com camas atribuídas neste eixo, de acordo com a informação anteriormente remetida via CRUP/CCISP, bem como a Movijovem e o INATEL”.

Sobre os cheques de apoio à saúde anunciados, o executivo pretende distribuir 100 mil cheques-psicólogo e 50 mil cheques-nutricionista pelos serviços de ação social das instituições. Segundo a resolução publicada em Diário da República, a DGES terá cerca de oito milhões de euros, até 2025, para pagar consultas nos profissionais de saúde de nutrição e psicologia.

O governo refere que “a saúde mental é de elevada importância para o sucesso académico dos estudantes. Acresce que a evidência científica corrobora que as idades onde se situa a maior parte destes estudantes revelam-se críticas a este nível. Com efeito, a procura por respostas de saúde e bem-estar tem vindo a aumentar, o que motiva a necessidade de criar respostas adicionais e adequadas que garantam qualidade de vida e sucesso académico dos jovens”.

Há poucos dias, a RTP noticiou que o governo poderá inscrever, no próximo Orçamento do Estado, uma medida sobre o descongelamento de propinas. Atualmente, os valores estão congelados em 687 euros por ano letivo para licenciaturas e mestrados integrados.

Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de Diana Quintela.

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