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Os monarcas dos caloiros e o curso do ano foram revelados

Quase todos os anos, desde os anos 90, a praxe na Universidade da Madeira tem a eleição do curso do ano e do rei e da rainha dos caloiros. Os distinguidos em 2022 foram conhecidos em dezembro.
Vista aérea do Batismo do Caloiro de 2022, realizado no dia 8 de outubro, na praia do Almirante Reis (Funchal).

Durante décadas, houve alterações no sistema de atribuição dos títulos de rei dos caloiros, de rainha dos caloiros e do curso do ano. As votações foram repartidas e alternadas entre a Comissão de Praxe e os representantes de curso e, por vezes, apenas dadas ao Conselho de Veteranos. Constante, durante anos, foi o facto da votação nunca reunir consenso quando era divulgada. Cada curso, como é esperado, deseja ver a sua consagração e teima até em reconhecer o mérito dos distinguidos.

Entre setembro e outubro de 2022, durante três semanas e dois dias extraordinários, de muito espírito académico, os caloiros experienciaram a famosa praxe regional, recheada de muitos desafios, de garra e de diversão. Se foram muitos ou poucos a participar, os que estiveram presentes atestam a alegria e a boa disposição que reinaram.

O rei e a rainha dos caloiros são os únicos vilões que votam na Comissão de Praxe do ano seguinte. Cada um tem direito a meio voto.

Para que cada curso dê o máximo, o prémio disputado anualmente titulado de “Curso do Ano” é dado ao grupo que, na ótica dos votantes, esteve melhor na praxe, encarnando o espírito académico de forma exemplar.

O mesmo se aplica aos caloiros. Quem que tem a melhor prestação durante a praxe e que leve o espírito académico aos píncaros, recebe a distinção de rei ou de rainha.

A divulgação dessas premiações anuais ocorreu em dezembro, no jantar de Natal organizado pelo Conselho de Veteranos, com dezenas de participantes.

Ana Pires, de Engenharia Informática, foi eleita a rainha dos caloiros e Tomás Martinho, de Biologia, recebeu o título de rei dos caloiros. O curso de Enfermagem acabou consagrado como o “Curso do Ano”.

“Dvra Praxis, Sed Praxis”

Com as habituais objeções, o desejo coletivo é que os premiados sejam motores de promoção de um espírito académico saudável e promissor, podendo fazer crescer a tradição académica nos futuros estudantes da nossa universidade. Como diz o lema da praxe, “a praxe é dura, mas é praxe”.

João Tiago Camacho
ET AL.
Com fotografia de Salvador Freitas.

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