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Observatório de Emprego

Ricardo Fabrício, docente e investigador da Universidade da Madeira na área da Gestão e Economia, é o director do Observatório de Emprego da mesma academia. Em poucas questões, fique a conhecer mais sobre este novo organismo.

JA:Quando foi criado o Observatório de Emprego?
RF: O Observatório foi criado no ano passado. No entanto, o arranque da actividade está a acontecer somente agora. A título de curiosidade, reunimos pela primeira vez no final de Janeiro.

JA: Quais são os objectivos deste organismo?
RF: O Observatório tem como missão primordial produzir informação; nomeadamente, estabelecer conclusões quanto àquilo que a Universidade está a oferecer do ponto de vista de diplomados e aquilo que o mercado esta a receber. Procura-
-se fazer um ajustamento e alertar para eventuais desfazamentos.

JA: Quem constitui o observatório?
RF: Seis pessoas ligadas à UMa e seis personalidades da vida regional, nomeadamente, parceiros sociais, entidades públicas e do mundo empresarial. Desta forma, permite-se que este grupo faça um mix entre os interesses internos e as expectativas do ambiente geral, da nossa envolvente.

JA: Quem pode usufruir?
RF: Todos, de forma directa ou indirecta, podem usufruir e contribuir para este organismo. Por exemplo, o Observatório funciona como um órgão de staff e de aconselhamento que produz informação e, consequentemente, ajuda na tomada de decisões relativas à formação e à empregabilidade, actuando junto dos organismos de poder da Universidade. Por outro lado, os alunos podem adquirir informações e indicações sobre o panorama referente ao mercado de trabalho.

JA: O Observatório promove emprego?
RF: Não. Essa é uma falsa premissa associada a este organismo. Só se pode considerar que o observatório promove emprego de forma indirecta. Promovemos, sim, ajuda na procura de emprego e concedemos informação a todos os alunos.

JA: Já existem estudos publicados?
RF: Tendo em conta que a actividade do Observatório está numa fase embrionária, não possuímos senão informações preliminares acerca de algumas áreas e estatísticas da oferta formativa e dos diplomados da UMa. Por exemplo, podemos já afirmar que 50% dos diplomados da Universidade são das áreas das Engenharias, Ciências da Educação e Gestão/Economia. Estamos neste momento a tentar quantificar o número de diplomados por ano e por curso.

JA: Onde se poderá encontrar informação?
RF: O Observatório quer fomentar alternativas e informação, participando, activamente, na ajuda aos alunos. Assim, o mesmo participará em todos os eventos e iniciativas possíveis ligadas ao emprego. Podemos adiantar, também, que está prevista a realização de uma Feira de Trabalho, fruto de uma parceria entre a AAUMa, a AAAUMa e o Observatório.

JA: Quais são as expectativas externas em relação ao Observatório?
RF: Por parte dos alunos existe, ainda, uma perspectiva errada daquela que é a missão e o trabalho do Observatório. Por partes dos docentes, denota-se uma motivação e interesse pelos resultados e pelo output.

Vera Duarte
Alumnus

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