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emprego

Curso terminado: um sonho ou um pesadelo?

Mensalmente, a ACADÉMICA DA MADEIRA tem um espaço de opinião no ‘JM Madeira’. Em agosto, Ricardo Freitas Bonifácio, um dos responsáveis pela pasta da cultura na ACADÉMICA DA MADEIRA e por outras atividades e programas de apoio aos estudantes da Universidade da Madeira, escreveu sobre a empregabilidade.

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Estágios de Verão

Uma Aposta Estratégica nos Estudantes do Ensino Superior O Governo Regional da Madeira tem priorizado, ao longo dos sucessivos mandatos, uma ação incisiva na área da Juventude, numa dialética de proximidade com os jovens e numa convergência contínua com as guidelines da União Europeia. Neste quadro referencial, têm sido múltiplas as atividades, projetos e programas promovidos pela Direção Regional de Juventude e Desporto, cujas premissas assentam em metodologias de educação não-formal, enquanto instrumento por excelência de capacitação dos jovens, nos seus tempos livres. Numa perspetiva de tornar mais holística a oferta de programas existentes ao nível regional, em 2018, foi criado o programa Estágios de Verão, enquanto resposta aos desideratos dos jovens que se encontram a frequentar o ensino superior. Assumindo uma tónica completamente distinta dos demais programas, o Estágios de Verão reveste-se de uma lógica completamente disruptiva, na medida em que os jovens são os principais agentes do processo. Pauta-se, igualmente, pela inovação no envolvimento de entidades dos diversos quadrantes de atuação, localização e qualificação jurídica, dando resposta, por um lado, às necessidades de formação académica e, por outro, ao reforço das sinergias transetoriais que o governo regional estabelece com os stakeholders da sociedade civil. É com muito regozijo que a Direção Regional de Juventude e Desporto reconhece neste programa uma plena concretização da sua missão, comprovada pelo número de candidatos que apenas em duas edições, já ultrapassou mais de mil alunos. Referia-se a este propósito, que, em 2019, ficaram colocados 683 estagiários em 529 entidades, cobrindo todos os concelhos da Região Autónoma da Madeira, numa taxa de colocação de 82%. Possibilitou, à semelhança do ano transato, integrar participantes com diversos níveis de habilitações – doutoramento, mestrado, pós-graduação e licenciatura – que sejam estudantes em qualquer estabelecimento regional, nacional ou estrangeiro. Especial ênfase para uma taxa de 67,6% de estudantes cuja escolaridade mínima é o 3.º ano da licenciatura, pelo que as oportunidades de criação de um vínculo profissional com a entidade de estágio, ganha particular expressão. Relativamente aos cursos que frequentam, a panóplia é muito diversificada, registando-se uma maior incidência nas áreas de Gestão, Engenharia, Medicina, Gestão, Psicologia, Comunicação e Desporto. Paralelamente à grande recetividade por parte dos jovens, são já muitas as entidades que reconhecem a relevância da oportunidade de ter colaboradores com elevadas qualificações a trazer valor acrescentado às suas organizações, durante os meses de julho, agosto ou setembro. Atendendo ao afluxo de atividades que desenvolvem durante o verão, efetivamente, este programa tem constituído uma resposta profícua à falta de recursos humanos com que se debatem muitas coletividades sem fins lucrativos. A título referencial, a Associação Académica representa uma das entidades que fazem uma eficiente gestão desta oportunidade, nos seus múltiplos projetos, que passam pelos campos de férias, visitas multiculturais, acolhimento de voluntários, entre outras iniciativas nas quais os estagiários auferem de uma experiência inolvidável em termos de capacitação. É desta profícua cooperação entre o setor público e privado que se tem obtido resultados tão impactantes ao nível de todos os intervenientes neste compromisso com a Juventude da Madeira e do Porto Santo. A todos, a Direção Regional de Juventude e Desporto expressa a sua gratidão e confiança, na perspectiva de, conjuntamente, continuarem a superar novos desafios de sucesso! David Gomes Diretor Regional

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Ciência e investimento

Com as chamadas economias emergentes, em Março de 2000, o Conselho Europeu realizou uma reunião extraordinária em Lisboa na qual delineou as metas que assegurariam o crescimento económico da Europa unida nas décadas seguintes. Surgiu o termo Sociedade do Conhecimento, que define um desenvolvimento económico na capacidade de inovar científica e tecnologicamente. 12 anos depois, qual é a realidade nacional? No dia 2 de Maio, o Público noticiou a realização do Encontro Nacional de Cientistas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Nova de Lisboa para discutir o futuro da Ciência em Portugal. Os cientistas, referia o jornal, apontavam como questão-chave a precaridade do emprego científico, com um crescente desinvestimento do Governo. Nada de novo, desde 2010, muitas notícias expõe a diminuição do financiamento governamental à investigação científica que pretendia reduzir a dependência da investigação ao sector público. Contudo, já em 2007 estabeleceram-se maiores benefícios fiscais para privados que apoiassem centros de investigação acreditados. O problema surgiu com a crise, reduzindo o interesse de empresas no financiamento em áreas que não lhes eram afins ou não prioritárias. Revertendo a situação, o Ministro Nuno Crato havia anunciou, em Fevereiro, um reforço de financiamento de 12 milhões de euros para a Ciência, mas não satisfez as exigências dos investigadores nacionais. Mas qual o real problema, afinal? A 17 de Abril o canal UP noticiou o resultado de um inquérito realizado pela Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis a respeito do descaso dado aos investigadores nacionais, conforme recentemente divulgado na página da AAUMa na web. Segundo o inquérito, das 1820 respostas reunidas via internet, 78% dos investigadores portugueses nunca havia assinado contrato com a entidade para qual a trabalha, não beneficiando, por exemplo, de qualquer protecção social. Na melhor das hipóteses viviam como bolseiros, em situação precária que durava já há 15 anos. Contrariando, inclusive, a natureza do próprio Ensino Superior a esmagadora maioria dos inquiridos apresentava como habilitações literárias o mestrado ou mesmo o doutoramento, induzindo-nos à visão perigosa de que, em Portugal, estudar pode nem sempre compensar. Não obstante o défice de financiamento geral que vive a comunidade científica portuguesa, há ainda quem traga para casa prémios estrangeiros. À data de fecho da edição, a mais recente laureada foi Marta Lourenço, física e investigadora da Universidade de Lisboa que se dedica ao estudo da história da Ciência e que coordena a Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections (PRISC), galardoada com a medalha George Sarton 2014 atribuída pela Universidade de Gent (Bélgica). Dias antes, a própria Universidade da Madeira recebia com agrado a notícia de que havia sido atribuída uma bolsa Fulbright (E.U.A.), uma das mais prestigiadas para a área da investigação em Educação, à sua investigadora Margarida Pocinho. Carlos Diogo Pereira Alumnus

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Dez doutores no desemprego

A notícia que mais me marcaria na edição do Diário de Notícias do dia 25/12/1992 seria aquela que dava conta que o desemprego havia chegado aos licenciados. Na altura não a li. Entraria na Universidade dois anos depois e o desemprego não me preocupava. Ao ler, hoje, a notícia devo confessar que rir foi a minha primeira e mais honesta reacção. Quem não gostaria que tal notícia se repetisse e que fosse uma realidade hoje, neste país de doutores e engenheiros. Dizem as novas regras do Acordo Ortográfico (AO) que as formas de tratamento (senhor doutor, engenheiro, bacharel, entre outras) devem ser, agora, escritas com minúscula apesar de muitas pessoas preferirem a possibilidade da dupla grafia. Mas quem se atreverá a escrevê-las com menor relevância, grandeza e destaque? Quem quererá causar arrepios a quem ‘queimou as pestanas’ durante longos anos e agora mais do que merecer uma forma de tratamento especial exige-a? Este modo de vida tem ditado o mercado de trabalho. Quem termina uma licenciatura procura, essencialmente, um status, um bom ordenado, efectividade e se puder juntar-lhe pouco trabalho, melhor. Mas tal como o AO também neste aspecto não há regra sem excepção. Quase 20 anos depois da notícia explosiva acredito que muitos são os exemplos de dedicação, empenho e profissionalismo. Muitos são aqueles que antes de exigirem os seus direitos conhecem e promovem os seus deveres. Sejamos, ou não, doutores e engenheiros precisamos tornar esta máxima uma realidade. Urge fazê-la real até porque os números do desemprego de hoje assim o obrigam. Andreia Nascimento Alummnus

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Observatório de Emprego

Ricardo Fabrício, docente e investigador da Universidade da Madeira na área da Gestão e Economia, é o director do Observatório de Emprego da mesma academia. Em poucas questões, fique a conhecer mais sobre este novo organismo. JA:Quando foi criado o Observatório de Emprego? RF: O Observatório foi criado no ano passado. No entanto, o arranque da actividade está a acontecer somente agora. A título de curiosidade, reunimos pela primeira vez no final de Janeiro. JA: Quais são os objectivos deste organismo? RF: O Observatório tem como missão primordial produzir informação; nomeadamente, estabelecer conclusões quanto àquilo que a Universidade está a oferecer do ponto de vista de diplomados e aquilo que o mercado esta a receber. Procura- -se fazer um ajustamento e alertar para eventuais desfazamentos. JA: Quem constitui o observatório? RF: Seis pessoas ligadas à UMa e seis personalidades da vida regional, nomeadamente, parceiros sociais, entidades públicas e do mundo empresarial. Desta forma, permite-se que este grupo faça um mix entre os interesses internos e as expectativas do ambiente geral, da nossa envolvente. JA: Quem pode usufruir? RF: Todos, de forma directa ou indirecta, podem usufruir e contribuir para este organismo. Por exemplo, o Observatório funciona como um órgão de staff e de aconselhamento que produz informação e, consequentemente, ajuda na tomada de decisões relativas à formação e à empregabilidade, actuando junto dos organismos de poder da Universidade. Por outro lado, os alunos podem adquirir informações e indicações sobre o panorama referente ao mercado de trabalho. JA: O Observatório promove emprego? RF: Não. Essa é uma falsa premissa associada a este organismo. Só se pode considerar que o observatório promove emprego de forma indirecta. Promovemos, sim, ajuda na procura de emprego e concedemos informação a todos os alunos. JA: Já existem estudos publicados? RF: Tendo em conta que a actividade do Observatório está numa fase embrionária, não possuímos senão informações preliminares acerca de algumas áreas e estatísticas da oferta formativa e dos diplomados da UMa. Por exemplo, podemos já afirmar que 50% dos diplomados da Universidade são das áreas das Engenharias, Ciências da Educação e Gestão/Economia. Estamos neste momento a tentar quantificar o número de diplomados por ano e por curso. JA: Onde se poderá encontrar informação? RF: O Observatório quer fomentar alternativas e informação, participando, activamente, na ajuda aos alunos. Assim, o mesmo participará em todos os eventos e iniciativas possíveis ligadas ao emprego. Podemos adiantar, também, que está prevista a realização de uma Feira de Trabalho, fruto de uma parceria entre a AAUMa, a AAAUMa e o Observatório. JA: Quais são as expectativas externas em relação ao Observatório? RF: Por parte dos alunos existe, ainda, uma perspectiva errada daquela que é a missão e o trabalho do Observatório. Por partes dos docentes, denota-se uma motivação e interesse pelos resultados e pelo output. Vera Duarte Alumnus

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OS NOSSOS PARCEIROS