Os 715 inquiridos revelam que os maiores riscos de abandono e desistência não são por razões financeiras. Quando questionados sobre se alguma vez ponderaram abandonar ou desistir do curso, quase metade dos inquiridos respondeu afirmativamente. Em 2023, 42,7% dos inquiridos indicaram já ter pensado em abandonar ou desistir do curso. Trata-se de um aumento do risco de abandono quando comparado com 2022, pois a mesma resposta foi dada por 40,9% dos inquiridos.
Da amostra que respondeu afirmativamente, a falta de motivação (57,7%; com 59,5% em 2022) continua a ser a razão predominante para ponderar o abandono ou desistência. Segue-se uma nova categoria de resposta nesta edição, a “insatisfação com o curso”, indicada por 49% dos inquiridos.
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93% dos finalistas recomendam a Universidade da Madeira. Estudo inédito foi realizado com 380 estudantes
Para assinalar as cerimónias que celebram o final do curso de mais de 400 estudantes no próximo sábado, 24 de junho, a ACADÉMICA DA MADEIRA tornou público os dados apurados pelo OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL, uma estrutura de estudo da ACADÉMICA DA MADEIRA. O Observatório inquiriu os estudantes finalistas da Universidade da Madeira (UMa) sobre as suas opiniões, o seu percurso académico, o curso e a Universidade, além das perspectivas e expetativas profissionais, académicas e pessoais. Entre os 409 estudantes finalistas da UMa, a taxa de resposta ao inquérito por questionário foi de 92%.
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O que os estudantes consideram importante para agenda do próximo governo?
O OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL da ACADÉMICA DA MADEIRA está a concluir a recolha de dados sobre as perspetivas dos estudantes
Também são apontadas razões relacionadas com o sucesso académico, como “sentir não conseguir realizar todos os trabalhos ou exames propostos” (41,9%; com 49,2% em 2022) e as “dificuldades de aprovação em unidades curriculares” (30,6%; com 34,7% em 2022). 28,1% dos estudantes consideram não ter feito uma boa escolha de curso em 2023, contra 36,4% em 2022. As “dificuldades financeiras” outra nova categoria inserida nesta edição do inquérito, foram apostadas por 15,8% dos inquiridos.
Seguem-se dificuldades de conciliação com o trabalho (15,5%; com 16,5% em 2022) ou com a vida familiar (14,8%; com 19% em 2022). 6,5% dos inquiridos indicaram dever-se a razões de saúde, contra 8,3% no ano de 2022. Para 47% há outros motivos para terem ponderado abandonar os seus estudos, explicação dada por 23,6% no ano de 2022.
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Mais de metade dos estudantes inquiridos já sentiu a necessidade de apoio psicológico
Os resultados do INQUÉRITO ANUAL AOS ESTUDANTES DA UMa, edição de 2022-2023, foram divulgados pela ACADÉMICA DA MADEIRA. Os resultados indicam que metade dos estudantes inquiridos (50,8%) já sentiu a necessidade de apoio psicológico.
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Quase 8 em 10 estudantes da UMa com altas expetativas sobre empregos na área de formação
O OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL revelou os resultados do INQUÉRITO SOBRE AS PREOCUPAÇÕES DOS ESTUDANTES PERSPETIVANDO AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE MARÇO
Inquérito por questionário realizado, na primavera de 2023, pelo OBSERVATÓRIO DA VIDA ESTUDANTIL, uma estrutura de investigação da ACADÉMICA DA MADEIRA, sobre vários aspetos da vida universitária. A amostragem consistiu em 715 estudantes que aceitaram participar no inquérito por questionário, quando inquiridos pelos entrevistadores no Campus Universitário da Penteada.
Carlos Diogo Pereira
e Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de Eric Ward.