Num trabalho da jornalista Bruna Nóbrega do JM, com a fotorreportagem de Diogo Monteiro, ficou retratado, pela terceira vez em menos de uma semana, os problemas estruturais que o Campus Universitário da Penteada enfrenta e que não têm merecido a intervenção da Instituição. Estudantes e funcionários da Academia têm relatado os problemas que são antigos e notórios para todos que visitam, trabalham ou estudam nos edifícios do complexo universitário.
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Crise, suicídio e crimes violentos de mãos dadas
Nos dias que correm, palavras como crise, recessão e impostos é do que mais se ouve quer na imprensa como suma simples conversa de café. A razão para tanta insistência
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Todas sabemos: manifesto contra os abusos de poder e outras formas de violência em contexto académico e fora dele
Perante o atual debate público suscitado pela divulgação do capítulo “The walls spoke when no one else would: Autoethnographic notes on
Ricardo Freitas Bonifácio, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, indicou ao jornal que “longo dos anos têm sido noticiadas pelo acidentes que têm acontecido com os visitantes e com a comunidade”, existindo “avisos sobre a queda de pedras da fachada do edifício foram afixados para precaução dos transeuntes”. De acordo com o dirigente universitário, as “queixas dos estudantes são frequentes, mas o pior é o sentimento de decepção face aos vários anos que alguns problemas se prolongam”. No seu entender, há situações de “fácil resolução, como a substituição de lâmpadas e de lajes do pavimento”.
Para o líder estudantil, “um dos pontos que desperta maior preocupação acaba sendo a falta de iluminação que acentua a insegurança, pois temos que considerar que, em especial no inverno, várias aulas terminam durante a noite e os estudantes, para chegarem até as paragens de autocarros, ou às suas viaturas, acabam percorrendo uma grande distância com vários trechos sem iluminação”. Além disso, a “fachada do edifício do antigo CITMA também desperta forte preocupação pois, pelos avisos colocados pela Universidade, representa um risco para pessoas e viaturas”.
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85 estudantes indicaram que já foram vítimas de algum tipo de assédio ou de violência na UMa
Para Patrícia Martins Marcos, uma das autoras do manifesto “Todas Sabemos”, o que foi notícias nos últimos dias “não é a excepção, é a norma”. Em 2022, no Inquérito anual aos estudantes da UMa, com uma amostra de quase seis centenas de inquéritos válidos, 85 pessoas indicaram que já foram vítimas de algum tipo de assédio ou de violência na Universidade. Desde a criação do Portal do Denunciante, a UMa recebeu duas denúncias. Há muitas vítimas que continuam sem conseguir denunciar os seus agressores, sendo que apenas 6,2% dos estudantes que sofreram assédio ou violência reportaram a uma entidade.
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A ministra veio, o ministro virá e todas as obras estão por começar
São três obras previstas, desde 2022, e nenhuma iniciada. O concurso para a empreitada da futura Residência de São Roque teve
A ACADÉMICA DA MADEIRA, como destacou Ricardo Freitas Bonifácio, “tem feito intervenções para sensibilizar e resolver algumas situações. Além das intervenções que realizámos no interior da Universidade, também já fizemos algumas no seu exterior, como a manutenção e limpeza de canteiros e a colocação de bancos no pátio, permitindo a criação de algum conforto no exterior que não possuía esse tipo de valência”.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Iz zy