Preocupação com as condições do edifício da UMa partilhada por estudantes e funcionários, com vários acidentes registados

Preocupação com as condições do edifício da UMa partilhada por estudantes e funcionários, com vários acidentes registados

Pela terceira vez, em poucos dias, as más condições que existem no Campus Universitário da Penteada foram notícia na comunicação social regional. Depois do DIÁRIO e da ET AL., o JM publicou ontem uma notícia com destaque na capa da edição impressa cuja manchete era "Edifício da UMa gera alerta de insegurança". Reitor continua em silêncio sobre o assunto, sem fazer declarações à comunicação social.

Num trabalho da jornalista Bruna Nóbrega do JM, com a fotorreportagem de Diogo Monteiro, ficou retratado, pela terceira vez em menos de uma semana, os problemas estruturais que o Campus Universitário da Penteada enfrenta e que não têm merecido a intervenção da Instituição. Estudantes e funcionários da Academia têm relatado os problemas que são antigos e notórios para todos que visitam, trabalham ou estudam nos edifícios do complexo universitário.

A ministra veio, o ministro virá e todas as obras estão por começar

São três obras previstas, desde 2022, e nenhuma iniciada. O concurso para a empreitada da futura Residência de São Roque teve excluída a única proposta apresenta. As obras para renovação da residência da rua de Santa Maria aguardam, desde 2023, pelo seu início. A Universidade, em resposta aos atrasos, destaca que “é muito importante que o próximo Executivo e a opinião pública percepcionem a extraordinária oportunidade que o PNAES – PRR representa para o Ensino Superior, atendendo à urgente necessidade de resposta à procura de alojamento”. O Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA reforça que “além da construção, são necessárias verbas regulares para a manutenção das infraestruturas”, situação que os executivos “não têm assegurado”.

Ricardo Freitas Bonifácio, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, indicou ao jornal que “longo dos anos têm sido noticiadas pelo acidentes que têm acontecido com os visitantes e com a comunidade”, existindo “avisos sobre a queda de pedras da fachada do edifício foram afixados para precaução dos transeuntes”. De acordo com o dirigente universitário, as “queixas dos estudantes são frequentes, mas o pior é o sentimento de decepção face aos vários anos que alguns problemas se prolongam”. No seu entender, há situações de “fácil resolução, como a substituição de lâmpadas e de lajes do pavimento”.

Para o líder estudantil, “um dos pontos que desperta maior preocupação acaba sendo a falta de iluminação que acentua a insegurança, pois temos que considerar que, em especial no inverno, várias aulas terminam durante a noite e os estudantes, para chegarem até as paragens de autocarros, ou às suas viaturas, acabam percorrendo uma grande distância com vários trechos sem iluminação”. Além disso, a “fachada do edifício do antigo CITMA também desperta forte preocupação pois, pelos avisos colocados pela Universidade, representa um risco para pessoas e viaturas”.

A ACADÉMICA DA MADEIRA, como destacou Ricardo Freitas Bonifácio, “tem feito intervenções para sensibilizar e resolver algumas situações. Além das intervenções que realizámos no interior da Universidade, também já fizemos algumas no seu exterior, como a manutenção e limpeza de canteiros e a colocação de bancos no pátio, permitindo a criação de algum conforto no exterior que não possuía esse tipo de valência”.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Iz zy

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