Em agosto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) indicou um “aumento de 10,7% em comparação com as dotações base para o Ensino Superior definidas no Orçamento de Estado para 2023”, prevendo que, para 2024, a “proposta de Orçamento do Estado (OE) prevê que a dotação das IES tenha um crescimento de 5,3% face à dotação ajustada de 2023”.

António Ribeiro no Campeonato Nacional Universitário de Canoagem
Sábado, o Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho recebe o Campeonato Nacional Universitário de Canoagem. A ACADÉMICA DA MADEIRA é representada pelo estudante-atleta António Ribeiro.

Três provas com três medalhas. Nuno, João e Adriana são os nossos medalhados no atletismo
A participação da ACADÉMICA DA MADEIRA no Campeonato Nacional Universitário de atletismo de pista coberta, que aconteceu neste sábado, no Expocentro,
A variação orçamental, seja positiva ou negativa, não tem impacto no desporto universitário na Universidade da Madeira (UMa). Ano após ano, a universidade continua sem verbas para promoção da saúde física e mental dos estudantes. Sobre a participação desportiva, os atletas que representam a Universidade da Madeira (UMa) continuam a ser os principais financiadores da sua participação nacional.
Em setembro, a Sessão de Boas-Vindas aos Estudantes serviu para prestar homenagem aos estudantes que, no ano lectivo 2022-2023, foram premiados nas competições universitárias nacionais.
No atletismo, Nuno Pereira competiu, em março, nos 3000 metros e conseguiu uma medalha de ouro com a marca de 08:04.59, tornando-se campeão nacional universitário. Adriana Viveiros, nos 3000 metros, competiu com oito atletas do Porto, de Lisboa, de Setúbal e de Coimbra. Numa competição muito renhida, a atleta atingiu o pódio com a medalha de bronze e a marca de 14:27.26. Nos 5000 metros marcha, João Olim competiu com atletas da Beira Interior. O atleta sagrou-se campeão nacional universitário com a marca de 25:48.72.

Quando o desporto é, realmente, nacional
Mensalmente, a ACADÉMICA DA MADEIRA tem um espaço de opinião no JM Madeira. Ricardo Freitas Bonifácio, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, escreve este mês sobre os problemas que os estudantes enfrentam no Ensino Superior.

Funchal recebe o Campeonato Universitário de Basquetebol 3×3
A ACADÉMICA DA MADEIRA organiza com a Associação de Basquete da Madeira e em parceria com a FADU, a primeira edição
No verão, com a marca de 3:41.46, Nuno Pereira participou nos Jogos Mundiais Universitários da FISU Chengdu e terminou a prova dos 1500 metros conseguindo a 5.ª melhor marca mundial.
Em junho, António Ribeiro, atleta do Centro Treino Mar e estudante da Universidade da Madeira, consegui a medalha de ouro no Campeonato Nacional Universitário de Canoagem.
Numa cerimónia que contou com presença do Reitor da UMa, os quatro atletas receberam uma homenagem da ACADÉMICA DA MADEIRA. Tendo que arcar com as suas deslocações aéreas, despesas de hospedagem e alimentação, com o apoio das suas associações e clubes, os atletas são um retrato das dificuldades que o desporto, em particular o universitário, continua a viver em Portugal.
Segundo Ricardo Freitas Bonifácio, Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA, “o desporto continua a ser uma área em que a ação social escolar não recebe dotação do Orçamento do Estado”. Para o líder estudantil, “o governo está a financiar programas contra o abandono escolar e as desistências, para promoção do sucesso escolar, mas esquece que a saúde física e mental são fundamentais. Nesse campo, a ação social escolar poderia desempenhar um papel que não faz, pois não tem uma dotação adequada e regular”.

A UMa repleta de orgulho: Nuno Pereira foi o 5.º melhor nos 1500m em Chengdu
Eram 14:10 no Funchal quando o português Nuno Pereira, estudante da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira (UMa), integrou o coletivo dos melhores atletas universitários do mundo para os 1500 metros.

ACADÉMICA DA MADEIRA participou no CNU de voleibol de praia
A Praia da Rocha, no Algarve, foi o palco do Campeonato Nacional Universitário de voleibol de praia durante os dias 15
A existência de programas intermitentes, sem a “robustez que as dotações regulares podem dar”, prejudica o combate aos fenómenos que são o destino desses programas, na visão do dirigente. “Os programas deveriam atribuir dotações suplementares, o que não acontece. Neste momento, instituições como a UMa dependem desses envelopes financeiros para execução das primeiras medidas de combate ao abandono escolar e à desistência”, refere Ricardo Freitas Bonifácio.
Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de Pedro Pessoa.