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A retrospectiva do meu percurso na UMa

O meu trajecto no Ensino Superior iniciou-se em Setembro de 2012, quando entrei para em Línguas e Relações Empresariais. Passados quase dois anos e meio, estou a um semestre de concluir o curso e vejo-me na obrigação de admitir que a iminência do fim deste ciclo de estudos desperta em mim um misto de sentimentos.

Não é sem certa nostalgia que recordo os primeiros dias de Praxe e me apercebo de que algumas das relações então estabelecidas desvanecerão dentro de alguns meses. Outras, naturalmente, perdurarão. Sentirei falta de algumas coisas como sejam o ocasional jogo de cartas ou as conversas no Skype, iniciadas para a realização de trabalhos de grupo, mas que inevitavelmente acabavam por degenerar em momentos de vulgar coscuvilhice, entre outros.

Ainda assim, é com grande satisfação pessoal que revejo o meu percurso académico. Creio ser seguro dizer de que aproveitei ao máximo o meu tempo na UMa. Participei em formações e assisti a conferências e palestras de professores visitantes, nacionais e internacionais, sempre que oportuno. O meu interesse e a minha curiosidade levaram-me a desenvolver boas relações com os meus professores. Enfim, fiz por maximizar a minha aprendizagem tanto quanto possível.

Acho, até, que foi exactamente pela minha atitude face à vida académica que consegui no Verão passado, ainda sem curso feito, um trabalho como guia nas históricas adegas Blandy’s Wine Lodge. Lá, pude comprovar em primeira mão o verdadeiro valor do Ensino Superior que é, não a preparação para tarefas específicas e obtenção de informações muito particulares, mas sim o desenvolvimento de capacidades de organização, de gestão e de raciocínio que permitam uma maior adaptabilidade às inconstantes exigências de um mercado de trabalho em mudança constante, como o é o dos nossos dias.

Entretanto, as competências que desenvolvi quer na universidade, quer nas adegas têm-me sido úteis como voluntário da Associação Académica no projecto de visitas guiadas ao Colégio dos Jesuítas. Aliás, a minha colaboração com a AAUMa apesar de relativamente recente e comedida, tem sido motivo de grande prazer e é com gosto que colaboro com um grupo de estudantes tão proactivo.

Resta-me enfrentar um último semestre na UMa enquanto me preparo para o mestrado em Linguística Aplicada que farei na Universidade de Nottingham onde a minha candidatura já foi aceite. Para a escolha desta segunda formação contribuíram imenso as oportunidades que tive na UMa de contactar com investigadores na área que me inspiraram a querer estudar mais para poder também, de futuro, dar o meu contributo.

Estou ansioso por poder desenvolver e aplicar o que aprendi na UMa e será com grande orgulho que levarei o seu nome no meu currículo onde quer que vá. É certo que em Maio faz-se o corte, mas o que se corta são fitas e não laços, esses não se deixam romper facilmente e posso afirmar com confiança que levarei comigo os laços que estabeleci na Universidade da Madeira para a vida.

João Bernardo Silva
Aluno da UMa

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