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Etiqueta Selecionada

Portugal

Estradas de Mudança

Nilo, escritora feminista, deixa a sua vida organizada para seguir a irresponsável da sua irmã, Maya, que “raptou” o Volvo e a filha de Nilo, Laura, e partiu para Portugal. A mãe complicada das irmãs foi diagnosticada com cancro. A viagem é uma montanha-russa de emoções, tendo elas de confrontar o passado e lidar com as novas responsabilidades familiares.

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Bruxas em Trás-os-Montes

Como todos os anos no Verão, a pequena Salomé regressa à aldeia natal da sua família, nas montanhas de Trás-os-Montes, para passar as férias. É um tempo de festa e de descontração, mas de repente a sua adorada avó, morre. Enquanto os adultos se disputam por causa do funeral, Salomé é assombrada pelo espírito daquela que na aldeia era vista como uma bruxa, a sua avó.

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Homem de Luz

“Antes não havia nada, depois fiat lux.” A evocação da luz, que foi a matéria-prima da obra do Homem de Luz durante a sua vida no cinema, leva-o a novas reflexões sobre a sua natureza misteriosa numa peregrinação que entrelaça memórias pessoais com interrogações metafísicas até aos confins do Cosmos. Em Objectos de Luz, viajamos pelas imagens de alguns dos 150 filmes em que Acácio de Almeida imaginou e dirigiu a fotografia e que foram realizados por João César Monteiro, Paulo Rocha, António Reis e Margarida Cordeiro, Raul Ruiz, Rita Azevedo Gomes e Teresa Villaverde, entre outros.” Onde a única esperança ao fim do túnel é o raio de luz, perguntamo-nos se o que está do outro lado é o que queremos. Começamos a perguntar porque é que esta luz nos dá esperança pois afinal somos filhos da escuridão apenas contornados pela antítese ” O que somos nós em relação à Luz? Qual o elo que nos liga a ela?”. Objectos de Luz é uma sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 21 e 22 de Outubro. Acácio de Almeida nasceu a 29 de Junho de 1938 em Souto, Portugal. É um cinematógrafo e produtor conhecido pelas Sombras dos Abutres (1998), Raiva (2018) e Se eu fosse Ladrão… Roubava (2013). Marie Carré, atriz de nacionalidade Portuguesa, produtora e escritora mais conhecida por Agosto (1988), L’homme imaginé (1990) e Objectos de Luz (2022). “Revisitar é encontrar espaços, mas que já não são dos filmes”, escuta-se no filme. “Pois, é, somos nós que os vemos. E nos apoderamos deles. E eles de nós.” (Acácio de Almeida, em Objectos de Luz). Objectos de Luz é uma sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e a ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 21 e 22 de Outubro. O cliente NOS, portador do seu cartão, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, além do bilhete, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona. Trabalhar a luz, é como trabalhar os signos da vida. É ser Deus por um dia, ou melhor, por um filme. É questionar a nossa existência. É ceder ao reduzido da nossa insignificância. Um filme que nos vais ajudar na nossa jornada do auto descobrimento. Questionar quem somos e para onde vamos é sempre melhor na companhia deste filme. Aproveite a chance e confira isto e muito mais no portal do Screenings Funchal e fique com a antevisão. Alexandre Freitas ET AL. Com fotograma da película realizada por Acácio de Almeida.

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Às portas da Europa

“A vida de Paco (Fernando Alves Pinto Paco), um jovem estudante de São Paulo, Brasil, desmorona-se com a morte da mãe e o fim de um sonho de ser attor. Anos 90. Sem perspetiva de vida num Brasil tomado pelo caos em plena era Collor, Paco decide […] levar um objeto contrabandeado para Lisboa. Lá, conhece Alex (Fernanda Torres), o amor e o perigo da morte…” Chegados a Portugal, às portas da Europa os emigrantes brasileiros deparam-se com novo horizonte. Vem-lhes à cabeça perguntas como “Porque estou aqui?” ou “Qual é o meu objetivo?”. Os nossos protagonistas irão lembrar-se das suas vidas no Brasil, o porquê de saírem, de trazerem consigo a tal encomenda especial. É neste contexto que iremos viver com eles estas mudanças, estas perguntas, enquanto somos bombardeados com imagens espetaculares. Filmado entre o Brasil e Portugal, Terra Estrangeira é hoje considerado um dos 100 melhores filmes brasileiros. Misturando o thriller, o road movie e um romantismo à flor da pele, tornou-se num filme de culto pela liberdade da sua narrativa e originalidade das suas imagens. Uma das primeiras obras de Walter Salles com Daniela Thomas, tem no elenco Fernanda Torres, Alexandre Borges, Tchéky Karyo e os portugueses João Lagarto e Miguel Guilherme, entre outros. Terra Estrangeira é uma sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS e com o apoio da ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 23 e 24 de setembro. O cliente NOS, portador do seu cartão, se acompanhado, tem direito a dois bilhetes pelo preço de um. Se for sozinho, ao comprar o seu bilhete de cinema, tem a oferta de um menu pequeno de pipocas e bebida. Vamos aproveitar estas vantagens com mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona. No excerto da prévia, que poderá também assistir em registo videográfico, somos transportados para a mensagem integral do filme, inicialmente enigmática, Mas, à medida que a obra se descortina, torna-se cada vez mais claro o propósito das personagens perdidas de si: “Isto aqui não é sítio para encontrar ninguém, isto é uma terra de gente que partiu para o mar. É o lugar ideal para perder alguém, ou para se perder de si próprio.” Um filme de culto que não vai querer perder. Confira isto e muito mais no portal do Screenings Funchal, e fique-se por uma visão mais realista do que aqui lhe contamos, através da antevisão. Alexandre Freitas ET AL. Com fotograma do filme realizado por Daniela Thomas e Walter Salles.

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Um trabalho de 40 e tal anos…

Este Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Representante da República, em nome do Chefe do Estado português, irá entregar as insígnias de comendador da Ordem do Infante D. Henrique ao historiador Rui Carita, atual Provedor do Estudante da UMa. Esta comenda justifica-se num “trabalho de 40 e tal anos na Região, em Portugal continental, nos Açores, nas Canárias e, mais recentemente, nos Emirados Árabes Unidos” explicou o professor à ET AL., sublinhando a dedicação ao estudo da cultura portuguesa em locais da nossa diáspora histórica. Escavações arqueológicas, recuperação de edifícios históricos, constituição de museus e realização de exposições diversas, são vários os projetos que desenvolveu, sem contar com as aulas para diferentes cursos em várias universidades nacionais e internacionais. Rui Carita refere que tudo isto é “fruto de uma época e não é por acaso que se fizeram, 50 livros, entre outros, sobre a história do Funchal e, posteriormente, da Madeira”. Muitas dessas obras foram editadas pela ACADÉMICA DA MADEIRA, através da Imprensa Académica, nos últimos anos, incluindo a coleção HISTÓRIA DA MADEIRA, em seis volumes. Antigo militar e professor jubilado da Universidade, Rui Carita está muito longe de entregar as armas e continua, com muito bom humor, a investigar, a publicar e, claro, a lecionar. Portugal possui nove Ordens Honoríficas, que se agrupam tem três grupos: antigas Ordens Militares, Ordens Nacionais e Ordens de Mérito Civil. No grupo das Ordens Nacionais, com a Ordem da Liberdade e a Ordem de Camões, está a Ordem do Infante D. Henrique. Como explica o portal da Presidência da República, a Ordem do Infante D. Henrique, criada em 1960, para assinalar o 5.º Centenário da sua morte, pretende “distinguir quem houver prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores”. A Ordem que recebe o nome do filho do rei D. João I, cujas cores são o azul, o branco e o negro, possui seis grau: Grande-Colar, Grã-Cruz, Grande-Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro ou Dama. As insígnias da comenda são a Fita de Comendador e a Placa de Comendador. O distintivo da Ordem do Infante D. Henrique é uma cruz pátea, de esmalte vermelho, filetada de ouro. Carlos Diogo Pereira ET AL.

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What to bring? Useful gadgets for your stay in Madeira!

I just FORGOT I´ll be on the same level as Morocco and unfortunately I bought a cream with UV 30. The effect? After my first sunbathing my skin was burned. So remember: cream with UV 50! Before my arrival in Madeira, I searched on google for some information about the climate on the island to prepare the appropriate clothing and footwear. When I was preparing my suitcase I was thinking this way: in Madeira is an ocean and mountains, so I have to be prepared for sunbathing and hiking. I will work as a guide, so I need comfortable shoes and sun cream. Yeah, sun cream… Definitely need to get a cream with a high filter, like UV 50. Actually, after a while of being here I know what really means “must-have” on Madeira. Extremely important are gadgets that make life easier, such as: 1) Bottle of water Here is almost every day warm. Sometimes super-warm. You need to drink water. Water is good for your health. Many of us, volunteers have a special bottle for water. It´s very useful, especially when you are a guide and you walk with tourists in full sunshine. 2) Swimming shoes Here we have only a few beaches with sand. Most beaches are covered with pebbles and gravel. Hint? Invest in swimming shoes. Trust me, your feet will be grateful. 3) Quick drying towel For sunbathing time or just sitting in a park, a very useful is a quick-drying towel, because is light and does not take up much space in your bag- is with me almost every day. 4) Reusable plastic cutlery and lunch box It´s perfect for hiking/camping/picnic/time for a break. Eating outside is expensive and not really healthy. Buy some fruits (here is a lot very delicious fruits!) or cook something nice at home and take with you. Live simple! Beata Rymkiewicz Students’ Union Polish Volunteer Project co-financed by ERASMUS+.

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Orçamentos, ainda os há?

O cancelamento de matrículas devido à impossibilidade de assumir o pagamento das propinas é, cada vez mais, um problema e agrava-se a cada ano que passa. O valor actual das propinas é incomportável para muitas famílias, e outras só com um grande esforço o conseguem pagar, levando a que o ponto de ruptura, no que diz respeito ao montante que as famílias estão dispostas a pagar, esteja iminente. Nos últimos anos as Universidades portuguesas têm sofrido grandes perdas nas transferências vindas directamente do Orçamento de Estado. Limitadas por lei na forma de obter receitas próprias, as Instituições de Ensino Superior têm-se desdobrado para encontrar alternativas a fim de continuar a oferecer aos seus alunos os melhores cursos, os melhores professores, os melhores funcionários e a melhor qualidade de ensino possível. As formas de financiamento próprias das Universidades através do valor recebido em propinas, verbas de projectos de investigação, fundos comunitários, serviços prestados à sociedade, e algumas outras, revelam-se insuficientes para fazer face à despesa anual das Instituições nas diferentes rúbricas, e sobretudo enfrentar os constantes cortes no Orçamento de Estado, no que concerne aos montantes destinados ao financiamento do Ensino Superior. Desde 2005 que o valor real que as Universidades recebem do Orçamento de Estado tem vindo a diminuir drasticamente, sendo que a nossa Universidade não é excepção. Portugal investe no Ensino Superior aproximadamente 1.3% do PIB nacional, contribuindo o estado com uma fatia de 62% e as famílias com 38% para as receitas das Universidades. Contudo, cada vez mais esta tendência inverte-se e as famílias começam a ter uma maior peso nos orçamentos das Universidades. No final do ano lectivo 2011-2012 deu-se um corte de 13% no orçamento, o correspondente a 99 Milhões de euros nas dotações do Orçamento de Estado. Face a estes dados é com preocupação que a Associação Académica da Universidade da Madeira aguarda a concretização do Orçamento da Universidade da Madeira, referente ao ano de 2014. Além das dificuldades já referidas anteriormente, acresce a diminuição de alunos que ingressaram no ensino superior na nossa Região, o que se reflecte nas receitas arrecadadas através do pagamento das propinas. Neste capítulo muito poucas opções há a seguir: ou se aumenta o valor das propinas, que rondam os 1030 euros, ou mantém-se esse mesmo valor, tentando minimizar os danos causados nos estudantes, e consequentemente nos agregados familiares que suportam estes elevados custos. Para 2014 a principal questão será saber como encontrar um equilíbrio entre o pagamento dos professores e funcionários e garantir um ensino de qualidade. Tendo em conta que o Magnífico Reitor da nossa Universidade afirmou recentemente nomeadamente em relação aos cortes no Orçamento de Estado para as instituições de Ensino Superior que chegará aos 5%, dificilmente conseguir-se-á recuperar essa quantia sem aumentar propinas. Se as propinas subirem de valor, dificilmente a Universidade não sofrerá perdas significativas no número de alunos começando uma autêntica bola-de-neve na redução de receitas e proveitos das Academias. Sendo assim, outras alternativas poderão surgir, como o corte no pessoal docente e não docente. Apesar de essa poder ser, à primeira vista, uma alternativa exequível, o Magnífico Reitor José Carmo, já manifestou a sua opinião desfavorável em relação a esta matéria. Da mesma maneira que não é eticamente correto e financeiramente sustentável a longo prazo aumentar as propinas, também não será difícil compreender que só conseguimos alcançar um bom patamar de qualidade e exigência no nosso ensino se possuirmos bons quadros, tanto no pessoal docente como não docente. Mesmo tendo em linha de conta que reduções de vencimento poderão existir, ainda será preciso colmatar os 900 mil euros retirados em sede de Orçamento de Estado do bolo destinado à UMa. A fatia que nos cabe terá que ser aumentada, não parecendo possível arrecadar os tais 900 mil euros através de reduções de vencimentos e redução de pessoal, faltando assim alternativas razoáveis para combater este flagelo que tem sido o financiamento das Universidades portuguesas, que se arrasta através de um péssimo modelo, e que tanto tem afectado os alunos do nosso País e de forma especial, da nossa Região. Do ponto de vista dos estudantes, as decisões tomadas no Orçamento de 2014 da Universidade da Madeira desempenharão um papel fulcral na continuação ou não dos seus estudos e objectivos académicos. Ao valor das propinas acresce os gastos com alimentação, transportes, material escolar e, em alguns casos, alojamento. As dificuldades sentidas pelos alunos são sobejamente conhecidas e estão claramente identificadas. Mesmo prestando todo o auxílio possível aos alunos mais carenciados a AAUMa encara com preocupação os cortes que o próximo orçamento da UMa poderá trazer, devido à complicada situação em que muitos colegas se encontram. Perante estes condicionamentos, é pertinente abordar a questão do modelo de financiamento das Universidades. Com os entraves que a legislação coloca à obtenção de receitas próprias, a Universidade da Madeira vê-se obrigada a deixar escapar possíveis apoios que seriam úteis para aumentar o orçamento para 2014 e de igual forma para os anos vindouros. O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) tem vindo a público defender outras formas de financiamento das Universidades, argumentando que é preciso dar uma maior autonomia às Universidades, como forma de permitir com que estas instituições tenham receitas próprias. A mais importante forma encontrada para suprir tais dificuldades passaria por parcerias com privados que, por um lado, dariam margem de manobra para adquirir verbas para suprimir os cortes das dotações provenientes do Orçamento de Estado e, por outro lado, daria possibilidade de integração de alunos nos seus quadros. Maurício Ornelas ET AL.

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Real Caixa de Aposentações

Faltam 3 meses para que 2013 termine e no espaço europeu houve 3 monarcas a abdicarem. Não havia tantas abdicações num ano desde 1918, quando o fizeram 5 soberanos, na sequência da reestruturação política da Europa após a Primeira Grande Guerra. O Currier Internacional apresentou, em Setembro, várias monarquias como instituições paradas no tempo e que pouco dizem aos povos que representam. A excepção, segundo a fonte, é a Família Real Britânica, por os Windsor serem populares, terem enorme importância económica para o Reino Unido, custarem pouco ao contribuinte, serem próximos do Povo, serem glamourosos e por beneficiarem da impopularidade dos políticos eleitos para a Câmara dos Comuns (o mais próximo do sistema republicano que os ingleses têm). Vista como obsoleta aos olhos de muitos, a realeza esforça-se para merecer o espaço que ocupa. Gastam menos que muitas presidências republicanas e facturam milhões em tudo o que lhes diga respeito, dando um toque de charme actual às glórias dos tempos passados. Mas para evitarem tornarem-se dispensáveis, apostam no marketing e na promoção das gerações mais jovens em detrimento dos patriarcas. Este ano, foram três os monarcas a abdicarem: o Papa Bento XVI, a Rainha Beatriz dos Países Baixos e o Rei Alberto II dos Belgas. Bento XVI, embora jogue numa liga diferente, foi o Papa a reconhecer-se demasiado cansando e doente para satisfazer as necessidades da Igreja. Quando ninguém o esperava, anunciou a renúncia ao Papado, deixando o Mundo boquiaberto com a sua abnegação, especialmente por não ter gozado da mesma popularidade de que João Paulo II. Beatriz dos Países Baixos, por seu lado, seguiu o exemplo da avó Guilhermina e da mãe Juliana. Numa nação que viu a república como época áurea, manter o trono é uma tarefa de grande esforço. Para a Rainha pesou ainda o apoio ao filho, o Príncipe João Friso, hospitalizado devido a um acidente de esqui que o vitimaria mortalmente. No final, Guilherme sucedeu a mais de 120 anos de monarquia feminina. Apesar de acolher importantes instituições da União Europeia, a Bélgica é um país culturalmente dividido em francófonos, germânicos (alemães e holandeses) e flamengos, com frequentes crises políticas. Cansado de mediar um país tão heterogéneo, Alberto II abdicou a favor de Filipe, um homem de meia-idade na primeira geração de monarcas do século XXI. Bento, Beatriz e Alberto, juntaram-se a Hans-Adam II do Liechtenstein e a João do Luxemburgo como reais aposentados (sem contar com Simeão da Bulgária e Constantino da Grécia, por exemplo, cujos reinados terminaram com repúblicas). Abdicar, na Europa do século XXI, é passagem de testemunho para que velhas instituições acompanhem os tempos, mas em Portugal e, à luz da nossa história, o conceito tem, quase sempre, interpretação negativa. 2013 continua a registar mudanças no panorama político português, mas quantos dos nossos republicanos é que realmente abdicam? Carlos Diogo Pereira Alumnus

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Guimarães, capital europeia da cultura

Perante a crise nacional e europeia, o desemprego, as medidas de austeridade e todas as restantes más notícias a que os noticiários já nos habituaram, em que os gastos com a cultura tendem a ser menores, perante as exigências com a saúde e os impostos, eis que surge um motivo para sorrir: Guimarães é Capital Europeia da Cultura (C.E.C.) Em 2012, a par da Maribor na Eslovénia. A cerimónia de abertura da Guimarães C.E.C. arrancou no fim-de-semana, de 21 e 22 de Janeiro e contou com cerca de 60 mil pessoas. Durante este ano Guimarães vai ganhar uma nova vida com uma série de iniciativas e de actividades que conferem dinamismo à cidade e que poderão servir também para promover a imagem do nosso país, já que são esperados visitantes de vários pontos da europa e do mundo. Até 31 de Dezembro, são várias as áreas de programação que irão caracterizar Guimarães como cidade impulsionadora da diversidade cultural que caracteriza a europa: música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitectura, literatura, teatro, dança e até as artes de rua. Todas as 69 freguesias do concelho receberão eventos, sendo que 70% da produção artística é nacional, formando um todo de cerca de 600 espectáculos, segundo divulgado pelos media. A revista JA visitou a página oficial www.guimaraes2012.pt, na qual é disponibilizado informação mais alargada e detalhada acerca desta iniciativa. Colorida, informativa e dinâmica, esta página funciona ainda como bilheteira online para os vários espectáculos. Para o mês de Março, a C.E.C. agendou as iniciativa ‘entredançateatro’, “um laboratório entre a dança e o teatro” e a ‘re(ocupar)’, “uma acção em pleno contacto com a rua, em que 12 artistas propõem-se a criar peças baseadas em lixo e objectos obsoletos, com o objectivo de recriação de um habitat/quarto”. Ainda em março, Guimarães conta com a actuação dos Papercutz, uma banda portuguesa formada no porto em 2005; Para o mês de Abril, estão agendadas as iniciativas ‘amor e perdição’, num ciclo de cinema, ‘teatro de rua’, ‘missão fotográfica’ e ‘cruzamentos e encenações’, actividades que irão preencher este mês. Dando uma espreitadela pelo Verão, o mês de Agosto irá contar com a actividade ‘na minha cidade há o mundo’, “um espectáculo onde a comunhão entre música e teatro surge na voz dos que habitam a cidade”, segundo afirma o site. Estas são apenas algumas das actividades 600 dos espectáculos programados. Quanto ao orçamento “os cortes são grandes em função do momento que o país atravessa, perto de 4 milhões de euros. No entanto, os promotores do projecto acreditam que a qualidade está assegurada”, segundo afirma a Tvi 24. Para os cidadãos, a expectativa e o entusiasmo são grandes, na espera de um ano dinâmico e cultural, com afluência de turistas nacionais e estrangeiros, que vêm dar luz e vida a Guimarães e a Portugal, numa altura em que este tanto precisa. Carolina Martins

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De mochila às costas em Braga

‘Braga, essa bela localidade!’ Expressão tão conhecida no Continente. Braga foi este ano a seleccionada Capital Europeia da Juventude, e não é por acaso que é também conhecida a expressão de que Braga tem as ‘mulheres mais bonitas do Norte’. Braga será palco de várias demonstrações culturais num programa que está a cargo da Fundação Bracara Augusta e que foi, desde a sua abertura, um êxito que trouxe mesmo sobre chuva milhares de pessoas e visitantes à Cidade. Um programa que abordará temáticas ligadas à educação, à criatividade, à inovação e à tecnologia, à qualificação e ao empreendedorismo. A beleza está por todo o lado começando no centro histórico e suas igrejas, ou não estivéssemos a falar da cidade mais católica do País, a Cidade dos Arcebispos. Entre outros pontos de interesse, é de salientar a visita à Brasileira, um café centenário, recentemente alvo de um luxuoso restauro, cheio de personalidade e recheado de gente com histórias para contar. Aqui é obrigatório parar, seja de dia ou de noite, e aí ver as diversas faixas etárias que por ali passam… O Bom Jesus é também ponto de referência da Cidade. Chamado pulmão de Braga e deste local surge mais outra expressão nortenha ‘ver Braga por um canudo’, advinda do facto de dele se admirar através de um monóculo (agora desaparecido) uma vista panorâmica da Cidade. Visitar Braga é sem dúvida uma boa recomendação para este ano, especificamente derivado aos diversos eventos culturais agendados. Para mais informações consulte o site: www.juventude.gov.pt Eduarda Rodrigues

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