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História da Madeira

A journey to Paradise

A journey to paradise foi o título do evento que a ACADÉMICA DA MADEIRA realizou em fevereiro, no Parlamento Europeu, em Bruxelas. Depois do lançamento da obra MADEIRA ILUSTRADA, que integrou o conjunto de eventos na capital europeia, a 2.ª edição chega aos leitores neste Natal.

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MADEIRA ILUSTRADA “é uma obra de extrema importância para historiadores e linguistas”

MADEIRA ILUSTRADA, uma das primeiras obras a fornecer informações detalhadas e úteis ao visitante que procurava a Ilha por motivos de saúde, de interesse científico ou simplesmente por lazer, é uma nova aposta da Imprensa Académica. Giuseppe Abate, mestre em Linguística: Sociedades e Cultura, pela Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, foi o responsável pela tradução da nova edição.

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O Parlamento Europeu recebeu os estudantes da Madeira

No dia 7 de fevereiro, o Parlamento Europeu acolheu JOURNEY TO PARADISE, um evento de promoção da Madeira organizado pela ACADÉMICA DA MADEIRA. A exposição de 10 fotografias de Joel Santos estará exposta em Bruxelas até sexta-feira, 10 de fevereiro.

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Apostar na tradição… o Caminho de Ferro do Monte

No passado dia 15 de outubro, o Centro Interpretativo do Caminho de Ferro do Monte, no largo da Fonte, foi palco para uma das muitas iniciativas no âmbito do projeto teatral “Estórias a vapor”, que recriou a lembrança do tempo em que o caminho de ferro do Monte existia.

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A visão do Outro

Há séculos que os homens viajam pelo mundo, entrando em contacto com outras sociedades e povos, relatando depois as suas experiências. Ao longo do século XIX, inclusivamente, muitos desses relatos foram acompanhados por apontamentos em desenho e aguarela, alguns depois divulgados em litografia. A partir da segunda metade do século e com a divulgação da fotografia, a situação mudou bastante, perdendo grande parte da sua carga afetiva. A análise das opiniões dos estrangeiros sobre os madeirenses e o seu quotidiano tem sido trabalhada por vários investigadores, como o Dr. António Marques da Silva, para os viajantes de língua inglesa e Eberhard Axel Wilhelm, para os de língua alemã. A opinião destes viajantes não é muito diferente, elogiando quase sempre a classe mais abastada madeirense, mas criticando quase ferozmente as classes mais humildes, que a depois célebre escritora Maria Ridell, ainda nos finais do século XVIII, não se coíbe de apelidar de “indolentes, sujas e propensas ao roubo”. Alguns anos depois, Alfred Lyall, in Rambles in Madeira (1827), só não apoia a última opinião, quando refere a propósito da dificuldade em recrutar criados no Funchal, que são uma “raça desleixada em que só se pode confiar quanto à honestidade”. Nos meados do século a inteligente e atenta inglesa Isabella de França, volta a tecer as piores críticas aos mais desfavorecidos, chegando a escrever “que não serão estúpidos, mas fingem sê-lo, o que aliás acontece com todos os camponeses”. Acrescenta mesmo, que “além da sua desonestidade, os camponeses são muito cobardes” e “são espertíssimos, fingindo sempre extrema ignorância e estupidez, e ao mesmo tempo, como quase todos os velhacos, muito desconfiados, crendo sempre os outros tão maus como eles”. As piores críticas, entretanto, especialmente dos viajantes britânicos, vão para o clero, não conseguindo entender como uma população tão diminuta conseguia suportar economicamente um tão elevado número de religiosos regulares e irregulares. As litografias divulgadas pelas oficinas londrinas são, inclusivamente, de enorme e mordaz crítica, sendo mesmo anedóticas. Resta, no entanto, saber quem foram os autores de alguns dos desenhos que serviram de base a essas litografias, pois, muito provavelmente, algumas partiram de desenhos enviados da Madeira e por autores daqui naturais. Estas e outras opiniões, como as expressas por Isabella de França, quase ofendida com o regresso dos ex-emigrantes endinheirados de Demerara, que levantavam residências que ombreavam com as dos comerciantes ingleses, parece apontar mais para quase “luta de classes” que para outra coisa. Rui Carita Professor da UMa

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450 anos da fundação do Colégio dos Jesuítas do Funchal

Fundado há 450 anos pelo rei D. Sebastião, o colégio, a igreja e o seu edifício fazem parte integrante do quotidiano madeirense e são o retrato vivo de 4 séculos e meio de anos da História da Região. Assinalando o aniversário, a esposição foi inserida no programa do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja, sendo uma parceria do Museu de Arte Sacra do Funchal e da Associação Académica da Universidade da Madeira, envolvendo entidades regionais, religiosas, militares e particulares ligadas ao património. Tendo passado pelo edifício diversas instituições, mas onde o ensino e a edução tiveram sempre um especial papel, a exposição repartiu-se por diversos núcleos, com especial enfoque na História e na vida Companhia de Jesus, no sentido da sua universalidade no ensino, edução, espiritualidade e artes plásticas. Extinta a Companhia, no edifício ainda veio a funcionar uma Aula Militar e, depois, o Seminário Diocesano. A situação veio a mudar radicalmente com as ocupações militares inglesas dos inícios do século XIX, quando o edifício foi utilizado como aquartelamento militar daquelas forças, utilização que se manteve depois ao longo de mais de 150 anos por forças nacionais. No então Quartel do Colégio passaram a ser formadas e mobilizadas as forças de defesa do império ultramarino português, primeiro para o Estado Português da Índia e, depois, para os quadros de guerra de Angola, Guiné e Moçambique, calculando-se que 20.000 jovens militares madeirenses tenham sido mobilizados até 1974. Com a passagem do Batalhão para São Martinho, o edifício foi ocupado pela Escola Preparatória João Gonçalves Zarco, tal como depois, das escolas e institutos da Universidade da Madeira e, em 1988, a Reitoria. Com a passagem dos então departamentos da universidade para a Penteada, em 1991, passou o edifício a sede da Reitoria e os pisos térreo e superior da ala virada à Praça do Município, para a instalação da delegação da Universidade Católica. Com as obras de reabilitação do antigo Pátio dos Estudantes e abertura à antiga Rua do Estudo, hoje Rua dos Ferreiros, o antigo Colégio, de certa forma, passou a funcionar como uma “sala de receção” para as visitas de Estado à Região. Em novembro de 2011, também a Associação Académica da Universidade da Madeira começou o projeto Gaudeamus – Loja Académica – que num curto espaço de tempo se ampliou a uma série de projetos culturais, genericamente denominada por Madeiran Heritage, a partir deste espaço, com uma série de visitas guiadas na parte baixa do Funchal, History Tellers, em várias línguas, lançando mão dos inúmeros estudantes Erasmus da Universidade. Rui Carita Professor da UMa

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