Universidade conclui que não existe motivo de preocupação em caso de professor afastado

Universidade conclui que não existe motivo de preocupação em caso de professor afastado

A Universidade de Évora concluiu que não há motivo de preocupação relativamente ao professor afastado do Hot Clube por alegações de assédio, após ouvir todos os intervenientes e consultar os estudantes.
Évora, Portugal.

A Universidade de Évora declarou que “não existe qualquer tipo de matéria de preocupação” relativamente ao professor do Departamento de Música que esteve envolvido num caso de assédio no Hot Clube, em Lisboa, conforme avançou o Público. A informação foi transmitida pelo diretor da Escola de Artes, Tiago Navarro Marques, após auscultação de todos os intervenientes. A instituição sublinhou que, desde a sua contratação, não existem registos de queixas contra o docente​.

O caso ganhou visibilidade pública devido a alegações de assédio que levaram ao afastamento do professor do Hot Clube no ano letivo de 2021-2022. Na sequência, surgiram outras denúncias online relacionadas com comportamentos inapropriados, levantando preocupações entre estudantes e na comunidade artística. A reitoria da Universidade de Évora assegurou, no entanto, que as reuniões com os alunos revelaram um feedback positivo sobre o trabalho do docente​.

Apesar do desfecho atual, a instituição afirmou que se mantém “atenta e vigilante” a possíveis desenvolvimentos, reiterando o compromisso com o bem-estar e a segurança da sua comunidade académica. Além disso, disponibilizou canais de apoio e denúncia anónimos para os estudantes, como o Gabinete para a Igualdade de Género e Inclusão​.

O professor em questão, que ocupa cargos de destaque em associações e orquestras de jazz, negou comportamentos inadequados dentro da Universidade de Évora. Enquanto o caso segue como um ponto de debate no meio cultural e académico, a instituição assegura estar preparada para responder prontamente a quaisquer preocupações adicionais​.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Frank Nürnberger.

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