Falta de competências linguísticas de jovens levou Reino Unido a deixar Erasmus+

A notícia foi avançada pelo POLITICO, na sequência da entrevista dada a 3 de abril, em Londres, por Nick Leake, diplomata que representou o governo britânico numa reunião do Comité Económico e Social Europeu, um órgão consultivo da União Europeia.

Com os relatórios de 2023 em execução, os número mais atuais referentes ao programa Erasmus+ dados pela União Europeia são referentes a 2022 e demonstram o sucesso do programa: um orçamento de quatro billions de euros, mantiveram 26 mil projetos, que envolveram próximo de 73 mil organizações e perto de 1.2 milhões de participantes em atividades de mobilidade, entre estudos, estágios, voluntariado e solidariedade.

The best “traditional university” in the Netherlands

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Segundo o portal noticioso POLITICO, Nick Leake, um alto funcionário britânico indicou que o Reino Unido decidiu abandonar o programa Erasmus+. Porquê? Devido aos fracos conhecimentos dos britânicos em línguas estrangeiras, pesados nos custos que o programa traria para o país.

Nick Leake é um diplomata britânico na Missão da UE em Londres, explicou que faziam Erasmus+ poucos “estudantes britânicos em comparação com outras nacionalidades – devido a uma fraca aptidão para a aprendizagem de línguas”, pesado no investimento que o país terá que fazer para ser manter no programa, escreve o portal noticioso.

Maintaining a Union

The next elections for the European Parliament are almost here and more than ever can these elections affect the future of the European Parliament. Up until now most of the decisions were made by the major parties but this year this could change because of the growing support for smaller

Se os britânicos não aderem, explicou Leake, “é porque sempre houve um desequilíbrio entre a nossa incapacidade de falar línguas muito bem e, portanto, de tirar vantagem das oportunidades de mobilidade externa e pessoas que desejam vir para o Reino Unido”, queixando-se de que os “únicos termos oferecidos” para continuarem programa durante as negociações do Brexit “exigiriam que o Reino Unido pagasse 2 mil milhões de euros a mais do que teríamos recebido ao longo de um programa de 7 anos” – cerca de 300 milhões de euros”.

De momento, várias organizações juvenis britânicas e da Europa unida pedem para que o Reino Unido volte a aderir ao Erasmus+ e a própria Comissão Europeia está a ser instada a manter negociações por um órgão consultivo da UE. A mobilidade dos jovens, para estudos, voluntariado e lazer têm sido sofrido com o Brexit. Mas Nick Leake indica veemente que “os interesses do contribuinte do Reino Unido são a razão pela qual decidimos não participar no Erasmus+”.

Pula: roman colony on the Croatian coastline

The most remarkable monument among them is the Vespasian amphitheatre, popularly called Arena to which many legends and myths are linked. Pula is a Croatian city placed on the Istrian peninsula, in the western part of the country. Walking in its streets, you can feel the past on every corner,

O Comité Económico e Social Europeu (CESE), formado por organizações da sociedade civil de toda a UE,  e da sessão de quarta-feira da sua secção de relações externas, saiu a recomendação à Comissão Europeia para “fortalecer as negociações com o governo do Reino Unido para a reintegração total do Reino Unido no Erasmus+”.

Ao POLITICO, o embaixador do Conselho Britânico da Juventude no Fórum Europeu da Juventude, Maurizio Cuttin, após a reunião disse que a saída do país do Erasmus+ “resultou numa perda devastadora de intercâmbio e oportunidades educacionais para os jovens em ambos lados do Canal da Mancha” e que o “governo do Reino Unido deve aos seus jovens proporcionar oportunidades para desbloquear um futuro mais brilhante, próspero e induzido por competências. Abraçar o Erasmus+ é, sem dúvida, o caminho a seguir. Estudantes, aprendizes e jovens voluntários não merecem menos”.

Erasmus? Espera sentado…

A Universidade da Madeira faz festa com mais de 100 vagas para os programas de mobilidade, mas esquece de resolver os problemas que tornam a viagem uma via sacra para os estudantes. Publicidade enganosa? Quando se trata de respeitar datas e cumprir prazos, não há filosofia nem física quântica que

Ao deixar o Erasmus+, o Reino Unido criou o seu próprio programa de estudos no estrangeiro, o Turing que ainda não conseguiu cumprir as as metas a que se propôs, com pouco mais de 20 mil pessoas, matriculadas em 2021-2022, contra 35 mil esperadas, além que que quase 80% das instituições de ensino superior britânicas, integrantes do Turing, relataram dificuldades no seu processo de candidatura.

Segundo o POLITICO, o Partido Trabalhista (PT), que as sondagens indicam vir a formar o próximo governo britânico, nas eleições gerais deste ano, ainda não se comprometeu em aderir ao Erasmus+. Sadid Khan, presidente do PT na Câmara de Londres já veio defender a ideia.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Fotografia de Kutan Ural.