Ao abrigo do programa ERASMUS+, muitos estudantes portugueses, incluindo da UMa, estão a estudar em Budapeste, na Hungria. A par do desenvolvimento curricular e das viagens que realizam pelo centro da Europa, a cidade oferece a cultura magiar e toda a sua beleza.
Na histórica cidade de Budapeste e em algumas outras cidades húngaras, podemos encontrar várias minis estátuas espalhadas por variadas ruas, cada uma com a sua história, cujo criador, Mihály Kolodko, é um artista ucraniano com ascendência húngara, nascido em 1978. Formado na Academia de Artes, passou a dedicar-se à escultura monumental, embora tenha começado a ganhar popularidade após começar a criar pequenas estátuas por falta de orçamento para torná-las maiores.
Num dos mais famosos castelos da cidade, o Castelo de Buda – parte alta do centro da cidade, nas margens do rio Danúbio – podemos encontrar o Coelhinho com orelhas xadrez. Este simpático coelho foi uma personagem da televisão húngara na década de 1970, embora tenha ganhado fama, após a queda do regime comunista. A sua localização é muito estratégica, pois é quase que como esta estátua estivesse a controlar tudo o que acontece na Ponte das Correntes.
Perto de uma das paragens de elétricos mais movimentadas da cidade, está a Cabra com óculos e ferramentas, outro dos desenhos animados da televisão húngara durante os anos 70.
O Menino sentado num adesivo com código de barras, está em frente ao que já foi, uma rede de lojas Skala, uma das redes de vendas mais importantes do país há 40 anos, e esta personagem era a sua mascote.
Na praça da Liberdade podemos encontrar a mini estátua do Machado. Esta praça tem sido um campo de batalha ideológico, com monumentos controversos de todas as épocas políticas da história húngara, e Kolodko deu a sua pequena contribuição, em 2019, com a sua mini estátua Ushanka (chapéu russo), criticando a suposta influência russa contínua na política húngara. O Machado é a resposta do escultor a um ato de violência contra a miniestátua anterior, que foi destruída com um machado e jogada ao rio Danúbio.
Qualquer estudante pode realizar parte da sua formação ao abrigo do programa ERAMUS+, na vertente curricular ou estágio, pelo período de 1 semestre (1.º ou 2.º semestre) ou por um ano, com extensão máxima de 12 meses. Embora hajam bolsas para estudos e estágios, estas só são atribuídas, mediante as verbas que sejam atribuídas à UMa para esse efeito.
Caso tenha beneficie de apoio financeiro ao abrigo do ERASMUS+, o estudante “recebe 90% da bolsa no início da mobilidade e os restantes 10% após o fim da estadia e apresentação de CONFIRMAÇÃO DE PERÍODO DE ESTUDOS e o Relatório Final”, que é feito através da internet.
Estudantes que tenham bolsas ou empréstimos
As bolsas de mobilidade ERAMUS+, “não são bolsas de estudo, são uma contribuição para fazer face às despesas adicionais (de viagem e de subsistência) incorridas num período de estudos ou de estágio profissional no estrangeiro”. Desta forma, “as bolsas e os empréstimos nacionais a que o estudante tenha direito não devem ser cancelados ou suspensos”, nomeadamente a bolsa dos Serviços de Ação Social da UMa, como é explicado na página da Universidade.
Estudantes Bolseiros da Ação Social podem candidatar-se à Bolsa Suplementar Erasmus (BSE) e estudantes portadores de deficiência “beneficiam de condições especiais de mobilidade”, como uma bolsa de montante superior.
Estudante Bolsa Zero
O estudante que não necessite de bolsa, pode candidatar-se ao ERAMUS+, como Estudante Bolsa Zero, “para períodos de estudo e de estágio profissional, ou seja, estudantes que, apesar de não receberem bolsa, preencham todos os requisitos para participar num período de mobilidade, tendo os mesmos direitos e obrigações que qualquer outro estudante Erasmus”, conforme a informa a UMa.
Carolina Silva, estudante em Budapeste, ao abrigo do programa ERASMUS+
ET-Al
Com fotografia de Jan Oblak.