O DIA NACIONAL DO ESTUDANTE comemora-se anualmente no dia 24 de março, estabelecido pela Assembleia da República Portuguesa a 8 de maio de 1987. Além de um dia de celebração, este é um dia de luta e de homenagem, já que a data é celebrada pelo movimento estudantil nacional, de forma a relembrar as dificuldades e obstáculos que os estudantes enfrentaram nas décadas de 60, aquando da crise académica vivida em Portugal.
Preparando a celebração que acontece na sexta-feira no Campus Universitário da Penteada, a ET AL. conversou com estudantes de vários cursos e faculdades da Universidade da Madeira (UMa), registando os seus depoimentos e as suas preocupações. A pergunta foi simples, mas fundamental para o estudante universitário: quais são as suas preocupações?
A propósito da Grande Guerra e dos centenários (de 1916 e 1917)
O primeiro bombardeamento (a 3 Dez.) visou a canhoneira La Surprise, em serviço de escolta, e o vapor Dácia. Chegaram naquele dia, pelas 8:30, provenientes de Gibraltar. Em 1916 e 1917 evocam-se os centenários da entrada de Portugal (a 9/3/1916) na Grande Guerra (GG) e do primeiro e segundo bombardeamentos
Trabalhadores-estudantes: uma questão de tempo (?)
O fundamental é atingir um equilíbrio entre as responsabilidades académicas, profissionais e pessoais, através de uma gestão eficaz de tempo. Estudar
Do 1.º ano da licenciatura em Bioquímica, a Sofia Caires sente que as suas preocupações são sobre a dificuldade que sente “ao pagar as propinas”, além da carga horária que considera excessiva, pois tem “muitos trabalhos por entregar (…) uns em cima dos outros”.
Sandra Gonçalves, finalista da licenciatura em Estudos da Cultura, mostra-se insatisfeita com o curso ao indicar que “a Universidade da Madeira deveria renovar os professores dos diferentes cursos da universidade”.
Outro entrevistado determinado em ditar a sua preocupação é Diogo Afonso Câmara, da licenciatura em Educação Física e Desporto, que espera que “os professores deviam de ajudar os estudantes, pois, por vezes, não facilitam e chegam até a dificultar os estudantes que tenham cadeiras para trás quando o horário coincide entre as cadeiras novas e as que ficaram para trás”.
Propinas, carga horária, qualidade do ensino e o futuro são as preocupações indicadas
Sara Moniz, finalista da licenciatura em Estudos da Cultura, refere que “a UMa deveria abrir novos mestrados na minha área, de forma a que os estudantes licenciados não terem de ir para fora tirar os seus mestrados”.
“Não é o encontrar trabalho que nos preocupa, mas a baixa remuneração” foi a resposta de Bernardo Zacarias, da licenciatura em Direção e Gestão Hoteleira.
Miguel Mota, de Engenharia Informática, mencionou que a sua preocupação “é, especialmente, fazer a licenciatura dentro dos 3 anos, acabando com uma boa média”.
Médio Oriente e Norte de África: não fiques indiferente!
Ao entrarmos em 2012, passou um ano sobre o início dos protestos no Médio Oriente e no Norte de África, liderados maioritariamente por jovens. Tudo começou a 17 de dezembro de 2010, precisamente quando um jovem, o tunisino Mohamed Bouazizi, de 26 anos, pegou fogo a si próprio. Como tantas
Numa sexta-feira repleta de eventos, os FATUM voltaram a encher o Colégio dos Jesuítas do Funchal
Sexta feira 30 de junho o Colégio dos Jesuítas do Funchal voltou a receber mais um sarau de fados de Coimbra
De Comunicação, Cultura e Organizações, Constança Sobreiros, referiu a sua preocupação “pela falta de segurança que há na universidade”. Além disso, refere alguma ansiedade nas saídas profissionais e na possibilidade de continuidade para um 2.º ciclo de estudos em áreas que não são oferecidas.
Beatriz Luís, de Medicina, apontou “o stress de acompanhar os estudos diariamente”. Outra dificuldade, “para conseguir estar a par de tudo, não só nos estudos”, é ter “um equilíbrio na vida com outras coisas, como exercício físico”. Como futura médica, a empregabilidade não está no topo das suas preocupações.
“um equilíbrio na vida” foi uma das preocupações apontadas
O estudante João Macedo, de Matemática, indicou “passar as cadeiras com uma boa nota. A nível de empregabilidade não estou preocupado, pois (…) em Matemática tenho muitas saídas”.
De Educação Básica, Mariana Macedo, mostrou que a sua preocupação residia, “essencialmente, em acabar o curso e não ter a experiência necessária para entrar no mercado de trabalho”.
A União Europeia na minha vida
Até dia 30 de janeiro estudantes de várias instituições portuguesas de Ensino Superior puderam candidatar se ao prémio 8220 A União Europeia na minha vida 8221 para o melhor ensaio trabalho académico original sobre a União Europeia
Manifestação reúne milhares no Dia Nacional do Estudante
A ACADÉMICA DA MADEIRA assinalou o DIA NACIONAL DO ESTUDANTE com um manifesto sobre alguns dos pontos que considera fundamentais no
O DIA NACIONAL DO ESTUDANTE será assinalado com uma cerimónia na Universidade da Madeira cujo tema central será a responsabilidade ambiental. Ainda para marcar essa data central da vida estudantil, a ACADÉMICA DA MADEIRA publicará um manifesto com as suas preocupações e reivindicações. Em Aveiro, várias associações, incluindo a ACADÉMICA DA MADEIRA, marcam a agenda nacional com uma iniciativa inédita.
Na noite de sexta-feira, a discoteca Copacabana recebe uma festa para reunir os estudantes da UMa num merecido momento de convívio.
Tomás Santos de Pontes
ET AL.
Com fotografia de Emily Morter.