Um estudo recente sugere que a vida na Terra pode ser quase 1,5 mil milhões de anos mais antiga do que se pensava anteriormente. Esta conclusão baseia-se na análise de microfósseis encontrados em rochas antigas, que indicam a presença de formas de vida primitiva há cerca de 4,5 mil milhões de anos, aproximando-se da idade estimada do próprio planeta.
Esta descoberta desafia as teorias atuais sobre a origem da vida na Terra, que situavam o seu aparecimento há aproximadamente 3 mil milhões de anos. A existência de vida numa fase tão precoce da formação do planeta implica que os processos biológicos iniciais ocorreram em condições extremamente adversas, levantando questões sobre a resiliência e adaptabilidade dos primeiros organismos.

Da observação de cetáceos aos passeios com milionários e estrelas internacionais
O turismo ligado ao ambiente é um dos motores de promoção do destino Madeira. Pedro Mendes Gomes, proprietário da Rota dos Cetáceos, é um dos protagonistas do setor regional e, no IT’S OKAY, conta como o setor tem crescido, impulsionado pela grande procura e por um novo nicho de luxo.

Poluição luminosa: um inimigo silencioso
Recorda-se da última vez que se sentou num banco da cidade, durante a noite, e conseguiu observar as estrelas sem dificuldade?
Os cientistas envolvidos no estudo utilizaram técnicas avançadas de datação e microscopia para identificar e analisar os microfósseis. A autenticidade e a idade destes fósseis foram confirmadas através de métodos rigorosos, embora a comunidade científica ainda debata as implicações desta descoberta e a sua aceitação generalizada.
Se confirmada, esta descoberta não só altera a linha temporal da vida na Terra, mas também tem implicações significativas na busca por vida extraterrestre. A rápida emergência de vida no nosso planeta sugere que, sob condições adequadas, a vida pode surgir mais facilmente do que se supunha, aumentando a possibilidade de existência de vida noutros locais do universo.
Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Mateusz Bajdak.