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Vida na Terra pode ser 1,5 mil milhões de anos mais antiga do que se pensava

Vida na Terra pode ser 1,5 mil milhões de anos mais antiga do que se pensava

Microfósseis em rochas antigas sugerem que a vida surgiu há 4,5 mil milhões de anos, desafiando teorias estabelecidas e redefinindo a compreensão sobre a origem da vida.

Um estudo recente sugere que a vida na Terra pode ser quase 1,5 mil milhões de anos mais antiga do que se pensava anteriormente. Esta conclusão baseia-se na análise de microfósseis encontrados em rochas antigas, que indicam a presença de formas de vida primitiva há cerca de 4,5 mil milhões de anos, aproximando-se da idade estimada do próprio planeta.

Esta descoberta desafia as teorias atuais sobre a origem da vida na Terra, que situavam o seu aparecimento há aproximadamente 3 mil milhões de anos. A existência de vida numa fase tão precoce da formação do planeta implica que os processos biológicos iniciais ocorreram em condições extremamente adversas, levantando questões sobre a resiliência e adaptabilidade dos primeiros organismos.

Os cientistas envolvidos no estudo utilizaram técnicas avançadas de datação e microscopia para identificar e analisar os microfósseis. A autenticidade e a idade destes fósseis foram confirmadas através de métodos rigorosos, embora a comunidade científica ainda debata as implicações desta descoberta e a sua aceitação generalizada.

Se confirmada, esta descoberta não só altera a linha temporal da vida na Terra, mas também tem implicações significativas na busca por vida extraterrestre. A rápida emergência de vida no nosso planeta sugere que, sob condições adequadas, a vida pode surgir mais facilmente do que se supunha, aumentando a possibilidade de existência de vida noutros locais do universo.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Mateusz Bajdak.

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