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Comunidade recria edição autográfica para celebrar 500 anos de Camões

Comunidade recria edição autográfica para celebrar 500 anos de Camões

A Faculdade de Artes e Humanidades lança um projeto colaborativo, convidando estudantes e docentes a transcrever estâncias do poema épico, numa homenagem aos 500 anos de Luís de Camões.

A Faculdade de Artes e Humanidades (FAH), através do seu Clube de Leitura, lançou há cerca de duas semanas uma iniciativa singular para celebrar os 500 anos de Luís de Camões: a criação de uma edição autográfica do poema épico Os Lusíadas. Este projeto convida toda a comunidade académica a participar na transcrição das 1.102 estâncias que compõem a obra. Os interessados podem dirigir-se ao Secretariado da FAH para copiar uma ou mais estâncias, contribuindo assim para esta homenagem coletiva ao poeta.

Esta iniciativa inspira-se na ação promovida pelo Major Fernandes Costa em 1898, por ocasião do quarto centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia. Naquela época, Fernandes Costa solicitou a diversas personalidades, incluindo o Rei D. Carlos, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, que copiassem uma estância de Os Lusíadas. O resultado foi uma edição lito-manuscrita da obra, publicada em Lisboa nesse mesmo ano.

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Olá! Eu sou o Pedro Vale, professor de primeiro ciclo e aluno universitário de Cultura na UMa. Vivo na ilha desde 2002 e adoro. Quando não estou a trabalhar ou

A edição de 1898 destacou-se pela sua singularidade e pelo envolvimento de figuras proeminentes da sociedade portuguesa, refletindo o apreço nacional pela epopeia camoniana. A iniciativa atual da FAH procura reviver esse espírito de colaboração e celebração da literatura portuguesa, incentivando a participação ativa da comunidade académica na preservação e divulgação do legado de Camões.

A participação neste projeto não só presta homenagem a um dos maiores poetas da língua portuguesa, como também reforça os laços entre os membros da instituição, unindo-os em torno de um objetivo cultural comum. Espera-se que esta edição autográfica contemporânea de “Os Lusíadas” se torne um testemunho duradouro do apreço e respeito contínuos pela obra de Luís de Camões.

Carlos Diogo Pereira
ET AL.
Com fotografia de Cristina Gottardi.

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