Na manhã deste sábado, no Encontro Regional do Associativismo Juvenil e Estudantil, as oficinas associativas têm a participação de vários dirigentes associativos. Numa iniciativa da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, através da Direção Regional de Juventude, o encontro continua durante todo o dia.
João Vilaça indica que o propósito da oficina é apresentar e explicar como é o funcionamento dos vários programas na área da juventude e do desporto, além de dotar os participantes do conhecimento e das ferramentas necessárias para formalizar candidaturas nas duas vertentes. A oficina aborda o intercâmbio de jovens, a formação de técnicos de juventude, os projetos de voluntariado, as parcerias entre organizações e os pequenos projetos locais de solidariedade.
“são muitas as oportunidades dentro desses dois programas” – João Vilaça
Portugal, explica o formador, tem dois aspectos muito interessantes sobre os seus jovens: “gostam de experimentar, gostam de se envolver em atividades internacionais”. Estes aspectos são indicadores da posição nacional, o 5.º lugar na seriação dos jovens que mais se inscrevem nestas oportunidades, existindo “muitas organizações sensibilizadas para o trabalho internacional”.
Em relação a muitos países do norte e do centro da Europa, “temos muito mais projetos com qualidade que podiam ser aprovados”, mas não existe verba necessária para o volume de candidaturas que são submetidas, em comparação com outros Estado que têm pontuações menores, mas um caudal financeiro maior, dada a sua dimensão. Entre os critérios para dotação orçamental, como explicou João Vilaça, dos Estados-membros, encontra-se a população, a distância entre capitais e a performance do próprio país. Esses fatores determinam a distribuição orçamental das agências nacionais de cada país.
Luís Eduardo Nicolau
ET AL.
Com fotografia de oficia 42.