Junta-nos hoje, novamente, a solenidade que tradicionalmente marca a abertura oficial do ano académico na Universidade da Madeira, com tanto mais significado, porquanto à mesma se associam individualidades e representações institucionais, prova de reconhecimento para com a nossa universidade, a que se juntam o corpo docente, o corpo não-docente e não-investigador e os alunos.
A Universidade da Madeira assume o seu papel de vanguarda do conhecimento e do desenvolvimento científico à escala dos nossos recursos humanos, financeiros e de infraestruturas disponíveis, procurando manter os índices de atratividade de alunos que nos fazem aproximar, cremos que para breve, dos quatro mil estudantes, realidade que ressalta dos números já conhecidos e que o Magnifico Reitor não deixará de apontar em maior pormenor.
“o seu papel de vanguarda do conhecimento e do desenvolvimento científico”
A comunidade envolvente que, de alguma forma, se faz representar pelos elementos externos do Conselho Geral, está atenta à vida da sua universidade, à dimensão quantitativa dos seus alunos, à intervenção científica, à investigação, à equipa docente e aos recursos disponíveis.
Atrair mais alunos usando a capacidade disponível nos horários letivos do corpo docente, e à aptidão das infraestruturas à sua disposição, continua a ser objetivo da UMa, a qual transparece do leque de ofertas que em cada ano se apresentam.
Enquanto membro externo do Conselho Geral, chegam-me, como compreenderão, sugestões, perguntas e algumas críticas que, em nome da transparência e do cumprimento da nossa missão, devo aqui, como em sede do próprio Conselho Geral, fazer eco.
Entre elas, surgem o ensino à distância, os cursos pós-laboral, uma aposta mais incisiva na cativação de alunos estrangeiros – compreendendo comunicação em várias línguas, cursos ministrados em inglês e assistência residencial – a abertura de mais fases de candidatura para mestrados e doutoramentos, enquanto subsistam vagas, entre outras medidas tendentes ao aumento do número de alunos.
“o ensino à distância, os cursos pós-laboral, uma aposta mais incisiva na cativação de alunos estrangeiros”
Não posso deixar de referir os sinais de compreensão recebidos do atual Ministério e da Secretaria de Estado da tutela nacional para as dificuldades financeiras habituais e para a resolução de antigos incumprimentos. Parte dos problemas ainda subsistem, sim, mas a atitude mudou. A par da disponibilidade do Governo Regional para colaborar e ser parceiro nas soluções que se impõem, são sinais que nos animam.
Termino referindo que esta é a segunda cerimónia similar do mandato da equipa do Reitor Sílvio Fernandes. Saúdo o empenhamento da sua equipa, Magnifico Reitor, que acompanho e a quem agradeço a disponibilidade sempre manifestada para com o Conselho Geral.
Uma saudação especial ao Corpo Docente, aos não-docentes e não investigadores, na pessoa do Senhor Administrador, a aos alunos aqui representados pela sua Associação, razão de ser da nossa existência e justificação das nossas funções.
“Saúdo o empenhamento da sua equipa, Magnifico Reitor, que acompanho e a quem agradeço”
A presença de Vossas Excelências, Senhoras e Senhores Convidados, é uma consideração e um estímulo que o Conselho Geral não pode deixar de relevar.
Este Conselho, com a sua composição de membros internos e externos seguirá, como sempre, com atenção e sentido crítico, a vida da UMa, e endereça a todos os que fazem o dia a dia desta Instituição de Ensino Superior, os votos de um excelente ano académico 2022/2023.
Muito obrigado pela vossa atenção.
Francisco J. V. Fernandes
Presidente do Conselho Geral da UMa
Com fotografia de Roberto Sousa.
Discurso proferido a 26 de outubro de 2022, na Sessão de Abertura do Ano Académico 2022-2023, realizada no Colégio dos Jesuítas do Funchal.