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Um mundo em chamas, discretamente

Manohla Dargis, no The New York Times, intitulou o seu artigo crítico sobre Azor como “um mundo em chamas, discretamente”. Dargis escreveu que a película é um “choque discreto ambientado na Argentina em 1980” com um banqueiro suíço que viaja por um mundo que parece não saber que está em chamas.

É Azor a sugestão do Screenings Funchal, numa parceria com os Cinemas NOS, e com o apoio da ACADÉMICA DA MADEIRA, para sexta e sábado, 6 e 7 de maio. Em particular para os clientes NOS, portadores do seu cartão, se for acompanhado, tem 2 bilhetes pelo preço de 1. Se for sozinho, ao comprar 1 bilhete de cinema, tem a oferta de 1 menu pequeno de pipocas e bebida. Não há, portanto, desculpas para não aproveitar mais um momento de grande cinema que o Screenings Funchal proporciona.

O estreante nos longa-metragem, o suíço Andreas Fontana, realizou esta película que já acumula a passagem e premiação em mais de 20 festivais da 7.ª arte, destacando-se, em 2021, o Berlin International Film Festival, o San Sebastián International Film Festival e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Em 2022, o filme já passou pelo Solothurn Film Festival e pelo Festival Internacional de Cine UNAM, no México.

Com um elenco que integra Fabrizio Rongione, Stéphanie Cléau, Carmen Iriondo e Juan Trench, Azor já mereceu críticas positivas nos britânicos The Guardian (5*) e The Telegraph (5*), além da bíblia americana das artes cinematográficas, a Variety.

A sua sinopse revela “Yvan De Wiel, um banqueiro privado de Genebra, está a caminho da Argentina, em plena ditadura, para substituir o seu parceiro, que é objeto dos rumores mais preocupantes, que desapareceu da noite para o dia. Entre salões silenciosos, piscinas e jardins vigiados, um duelo remoto entre dois banqueiros que, apesar de métodos diferentes, são cúmplices de uma forma de colonização discreta e impiedosa”.

Andreas Fontana, depois de realizar o curta-metragem Pedro M, 1981 (2015), parece, agora, ter garantido projeção na indústria. Não é, contudo, o único destaque. O belga Fabrizio Rongione, protagonista da trama, já é dono de uma longa carreira, que teve início em 1999, com Rosetta, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne. Partilha o ecrã do cinema com a francesa Stéphanie Cléau, conhecida por películas como The Blue Room (2014), que venceu o Mar del Plata International Film Festival.

Podes aguçar a tua curiosidade aqui, assistindo ao clipe de antevisão.

Luís Eduardo Nicolau
ET AL.

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